terça-feira, 30 de agosto de 2011

Investir em estádios e não em educação é 'corrupção de prioridades'


Investir em estádios e não em educação é 'corrupção de prioridades'

29.08.201119:02
senador Cristovam Buarque (PDT-DF) cobrou nesta segunda-feira, 29, mais atenção do governo à área de educação. O senador criticou o desconhecimento, por parte do Ministério da Educação, do número de crianças que estão sem aulas em razão de greves por todo o Brasil e lamentou que o governo priorize áreas como o incentivo à indústria automobilística e a infraestrutura para a eventos esportivos, prática que definiu como "corrupção de prioridades".

- Quero dar aqui uma sugestão aos professores em greve: vão para a frente de cada estádio da Copa e coloquem uma faixa bem grande: este prédio é um exemplo de corrupção nas prioridades - sugeriu o senador, que considera que o dinheiro está sendo aplicado no benefício dos turistas, em detrimento dos brasileiros.

Cristovam afirmou que apesar de avanços, como o piso nacional para professores, e a merenda escolar, o governo não está "fazendo seu dever de casa" com relação à educação. Para ele, a situação ruim da educação no país é resultado de muitos anos de falta de compromisso, que continua.

- A fatura virá. A fatura chegará mais grave do que ela está sendo apresentada a nós de hoje porque no passado não se fez o dever de casa.

O senador afirmou ter entregue à presidente da República, Dilma Rousseff, um plano para revolucionar a educação brasileira O plano, segundo Cristovam, consiste essencialmente na federalização de todas as escolas do país. O senador lembrou que, na média, as escolas públicas federais estão em melhor situação que as particulares.

- Daqui a algumas décadas, duas, no máximo, todas as escolas do país seriam federais - sugeriu.

Além da federalização das escolas, o plano prevê atividades em horário integral nas escolas e salários de R$ 9 mil para professores, que teriam, no entanto que cumprir horário integral e passar por avaliação anual de desempenho.


Enquanto isso aqui em nosso estado ...

Professor deve trabalhar por amor, não por dinheiro, diz Cid

Governador do Ceará critica professores da rede estadual, em greve há 24 dias, e diz que quem quer dinheiro deve procurar outra atividade

Daniel Aderaldo, iG Ceará 29/08/2011 21:07

Texto:

Foto: Agência EstadoAmpliar
Cid Gomes (PSB), governador do Ceará
O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), mandou um recado nesta segunda-feira (29) para os professores da rede estadual de ensino em greve há 24 dias - eles querem aumento de salário. Para ele, quem desenvolve atividade pública deve colocar o amor pelo que faz na frente do retorno financeiro. “Quem entra em atividade pública deve entrar por amor, não por dinheiro”, disse o governador.
A afirmação já havia sido atribuída a Cid Gomes por professores que participaram de uma negociação pelo fim da greve. Há uma semana o governador teria dito. “Quem quer dar aula faz isso por gosto, e não pelo salário. Se quer ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado".

Quem está atrás de riqueza, de dinheiro, deve procurar outro setor e não a vida pública"
A imprensa pediu um “tira-teima” e Cid disse praticamente a mesma coisa, mas de uma forma mais branda.
“Isso é uma opinião minha que governador, prefeito, presidente, deputado, senador, vereador, médico, professor e policial devem entrar, ter como motivação para entrar na vida pública, amor e espírito público”, declarou. "Quem está atrás de riqueza, de dinheiro, deve procurar outro setor e não a vida pública”, completou.
O Sindicato dos Professores do Ceará (Apeoc) diz que o governo do Ceará não cumpre a Lei Federal do Piso e o plano de cargos e carreiras dos professores. A categoria quer a aplicação do piso para os profissionais de nível médio, graduados e pós-graduados.

 
 Ele abriu mão de seu salário, pois os políticos fazem seu trabalho por amor, por isso no Brasil não existe corrupção, e um deputado custa a nós que pagamos impostos mais de 100 mil reais mensais, não queremos riqueza mais condições para uma vida digna, pois apesar de todo o meu amor pela educação ele não paga minhas contas, somos simplesmente pessoas com necessidades comuns, portanto não posso abrir mão do meu salário. 


E nossa resposta!!!!

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