sábado, 28 de julho de 2012

Sobram mais de 1,6 mil vagas no Ceará


UFC, Unilab e IFCE somam 1.670 vagas remanescentes, que devem ser ocupadas por candidatos inscritos nas listas de espera
A partir desta segunda-feira, 30, será aberta a fase de seleção dos candidatos que aguardam na lista de espera por uma vaga no ensino superior. Após as duas chamadas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), sobraram mais de 1.600 vagas nas três entidades federais do Ceará que fazem parte do sistema: a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia
Afro-Brasileira (Unilab), a Universidade Federal do Ceará (UFC) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). 

Na Unilab, a primeira chamada tem início nesta segunda-feira. Já na terça-feira, começa a da UFC. O IFCE suspendeu a chamada da lista de espera até o término da greve dos servidores federais. Para concorrer, os candidatos devem ter se classificado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 e só podem se inscrever em uma opção de curso.

Nesta primeira chamada da lista de espera, somente a UFC dispõe de 753 vagas, distribuídas em 46 graduações, nos campi de Fortaleza, Cariri e Sobral. No IFCE, sobraram 762 vagas nos 14 campi. Já a Unilab oferta 155 vagas em seis cursos. Nos endereços eletrônicos das três instituições, estão disponíveis para consulta tanto a lista com o nome dos candidatos classificados que podem concorrer às vagas, quanto o quantitativo de vagas por curso.

O professor Miguel Franklin, coordenador de Planejamento, Informação e Comunicação da UFC, reconhece que existe um risco de convocação de várias listas de espera. “Fatalmente isso vai acontecer. Muita gente que vai ser aprovada nas vagas da lista de espera já está matriculada na segunda opção. Ao se matricular na primeira, ele derruba a vaga da segunda. Muitas instituições fazem 10, 15 chamadas (do Sisu). Vamos fazer chamadas até poder, até o início das aulas”, explica. Por causa da greve de professores, o dia de retorno às aulas na UFC não está definido.

Segundo Franklin, também existe a possibilidade de sobrarem vagas após o período de matrícula presencial dos candidatos classificados nas duas primeiras chamadas. A próxima lista de espera da UFC deve ocorrer depois de 8 de agosto, último dia para solicitação de matrícula virtual dos aprovados na primeira chamada.

O Ceará foi o terceiro estado com mais inscrições na primeira chamada do Sisu. A UFC teve a segunda maior procura do Brasil, com 108.574 inscritos para disputar 1.637 vagas. A instituição só perdeu para a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com 152.196 inscrições.

IFCE
Prevista para ocorrer na próxima terça-feira, acabou suspensa pela pró-reitoria de Ensino a chamada da lista de espera para os cursos do IFCE, à exceção do campus de Aracati. Após o término da greve dos servidores das instituições federais, será anunciada uma nova data para a chamada. A instituição dispõe de 762 vagas, que deverão ser preenchidas em mais de uma chamada de lista de espera. 

De acordo com o professor Gilmar Lopes, pró-reitor de Ensino do IFCE, a medida não vai prejudicar os estudantes. O calendário com as datas para a reposição das aulas também só será definido após o encerramento da paralisação dos servidores.


Quando

ENTENDA A NOTÍCIA

A primeira chamada da lista de espera para o Sisu na UFC e na Unilab tem início nos próximos dias. A do IFCE foi temporariamente suspensa. Podem concorrer candidatos que tenham feito o Enem em 2011. A inscrição pode ser feita em apenas uma opção de graduação.

Serviço

Primeira chamada da lista de espera do Sisu

UFC
Quando: 31 de julho a 5 de agosto
Onde: www.prograd.ufc.br/sisu

Unilab
Quando: 30 e 31 de julho
Onde: Campus da Liberdade (avenida Abolição, nº 3, sede da Unilab -Redenção)
 
IFCE
A chamada da lista de espera está temporariamente suspensa. 
Mais informações: www.ifce.edu.br/editais-concurso.html
 
Saiba mais

Pelo Sisu, 56 instituições públicas de ensino superior ofertaram vagas aos candidatos que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2011.
 
No Ceará, UFC, IFCE e Unilab disponibilizaram juntas 3.154 vagas em 92 cursos.
 
Foram 1.637 para a Universidade Federal do Ceará (UFC), 1.225 para o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) e 292 para a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab).
 
Cursos com mais vagas disponíveis na lista de espera do Sisu
 
UFC
1. Administração Pública (Cariri): 34
2. Agronomia (Fortaleza): 33
3. Ciências Econômicas (Sobral): 31
4. Farmácia (Fortaleza): 29
5. Engenharia de Pesca (Fortaleza): 28

Unilab
1. Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas: 76
2. Letras/Língua Portuguesa: 22
3. Engenharia de Energias: 17
4. Agronomia: 16
5. Enfermagem: 12

IFCE (Fortaleza)
1. Engenharia de Mecatrônica: 17
2. Física: 16
3. Engenharia Civil: 15
4. Mecatrônica Industrial: 15
5. Matemática: 14
Fonte: O Povo

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Universo pode ter singularidade não prevista por Einstein


Redação do Site Inovação Tecnológica - 25/07/2012

Universo pode ter singularidade não prevista por Einstein
Um corpo de grande massa pode não ser a única forma de distorcer o tecido do espaço-tempo. [Imagem: NASA]
Curvatura do espaço-tempo
A teoria da relatividade geral de Einstein estabelece que corpos de grande massa curvam o tecido do espaço-tempo, sendo essa curvatura um efeito que conhecemos como força da gravidade.
Isso significa que Einstein considerava que o tecido do espaço-tempo é originalmente plano em um dado local.
Mas pode não ser bem assim.
É o que propõem Moritz Reintjes e Zeke Vogler (Universidade de Michigan) e Blake Temple (Universidade da Califórnia, em Davis).
Segundo eles, há uma outra forma de criar ondulações no tecido do espaço-tempo.
"Nós demonstramos que o espaço-tempo não pode ser localmente plano em um ponto onde duas ondas de choque colidem," explicou Temple. "Isto representa um novo tipo de singularidade na relatividade geral".
Singularidade
Os físicos chamam de singularidade o núcleo de um buraco negro, onde a curvatura do espaço-tempo atinge valores extremos, algo que as equações da física não contemplam.
De forma mais geral, uma singularidade é um pedaço do espaço-tempo que não pode parecer plano em nenhum sistema de coordenadas.
Segundo a relatividade geral, a gravidade é tão forte perto de uma singularidade que o espaço-tempo se distorce.
Singularidade de regularidade
Uma onda de choque pode criar uma descontinuidade, uma mudança abrupta, na pressão e na densidade do tecido do espaço-tempo, criando um ressalto em sua curvatura.
Mas, desde os anos 1960, os físicos calculam que uma única onda de choque não é suficiente para descartar a natureza plana do espaço-tempo em um determinado local.
O que os pesquisadores demonstraram agora é que isso pode acontecer quando duas ondas de choque colidem.
Segundo eles, o cruzamento das ondas de choque cria um novo tipo de singularidade, que eles chamaram de singularidade de regularidade.
"O que é surpreendente é que algo tão suave quanto ondas interagindo possa criar algo tão extremo quanto uma singularidade no espaço-tempo," disse Temple.
Em busca de uma singularidade
Os pesquisadores estão agora se debruçando em busca de manifestações dessa singularidade de regularidade, efeitos que possam ser medidos no mundo real.
Segundo eles, é possível que ondas de choque que passem pelo interior de estrelas possam criar suas singularidades regulares.
Mas será preciso demonstrar isto matematicamente antes que os astrofísicos possam começar a procurar por seus sinais.
Fonte: Inovação Tecnológica

Vendo onde a luz não chega e onde a vista não alcança


Com informações da BBC - 27/07/2012

Vendo onde a luz não chega e onde a vista não alcança
A nova técnica dispensa o laser e trabalha com luz natural, usando um dispositivo chamado Modulador Espacial de Luz. [Imagem: Ori Katz et al./Nature Photonics]
Espalhamento óptico
Cientistas descobriram uma maneira nova e mais simples de obter imagens através do espalhamento óptico - ou difusão - gerado por materiais como um vidro fosco ou a pele humana.
A exemplo de demonstrações anteriores, a tecnologia permite até mesmo "ver o que está além da esquina".
Nos últimos anos, a maior parte das pesquisas tem-se concentrado na correção da dispersão da luz, principalmente para aplicações médicas.
Mas a nova técnica é rápida, simples e usa a luz natural, em vez de lasers, usando uma abordagem do tipo "se não pode ir contra ele [o espalhamento], então junte-se a ele".
Modulador espacial de luz
Os pesquisadores usaram um dispositivo chamado modulador espacial de luz para "desfazer" o espalhamento da luz que torna os objetos opacos.
Uma câmera capaz de ver além da esquina ganhou muita atenção recentemente, quando pesquisadores usaram uma série de pulsos de laser para iluminar uma cena e descobrir o que havia "além da curva" analisando a temporização das reflexões.
Aquele protótipo é apenas um dentre vários esforços de pesquisa que tentam resolver o problema do espalhamento óptico.
Mas, para algumas aplicações, essa abordagem de "tempo de voo" que a câmera a laser utiliza não é suficiente.
"Se você quer visualizar um embrião em desenvolvimento dentro de um ovo, mas a casca do ovo dispersa tudo, ou se você quer olhar através da pele, o espalhamento é o maior inimigo, e tempo de voo não é uma boa solução," explicou Yaron Silberberg, orientador do novo estudo.
Para estes tipos de problemas, o professor Silberberg e seus colegas levaram os moduladores espaciais de luz (MELs) além dos seus limites.
Vendo onde a luz não chega e onde a vista não alcança
Em cima, a letra A original, vista diretamente; no centro, ela está coberta pelo filme plástico opaco; embaixo, como ela foi vista pela nova técnica, quando o filme plástico continuava à sua frente. [Imagem: Ori Katz]
Vendo através de materiais opacos
Os MELs modificam aquilo que é conhecido como a fase de um feixe de luz. Como acontece quando as ondas no oceano atingem as rochas ou os surfistas, as ondas de luz podem ter sua velocidade diminuída ou serem redirecionadas quando batem em materiais não-transparentes.
Esses dispositivos são constituídos com uma matriz de pixels que podem corrigir seletivamente esse espalhamento brecando algumas partes do feixe e permitindo que outras passem intactas - quando um campo elétrico é aplicado a um pixel, ele altera a velocidade com que a luz passa através dele.
A equipe configurou seu "super modulador espacial de luz" para uma lâmpada comum cuja luz incidia em filme plástico fortemente translúcido, e permitiu que um software ajustasse o MEL automaticamente até que ele conseguisse obter uma imagem clara da lâmpada através do filme.
Mantendo o MEL com essa configuração, eles foram capazes de obter imagens nítidas de outros objetos através do filme - o modulador espacial de luz efetivamente transforma o filme em uma folha quase transparente.
"O que nós mostramos é que você não precisa de lasers. Todo o mundo estava fazendo isso com lasers, e nós mostramos que você pode fazê-lo com a luz incoerente de uma lâmpada, ou do sol - a luz natural," disse o pesquisador.
Vendo além da esquina
Mas a equipe percebeu que a mesma abordagem poderia funcionar para a reflexão - isto é, não com a luz passando através de um material de dispersão, mas sendo refletido para fora dele, como é o caso da luz refletida sobre uma parede.
Eles mostraram que a técnica funciona também quando a luz de um objeto é refletida por uma folha de papel.
O MEL consegue "aprender" como desfazer o efeito de dispersão do papel, tornando-se um refletor quase perfeito - é quase como se o papel virasse um espelho.
Segredos internos
"Você pode tomar um pedaço de parede e efetivamente transformá-lo em um espelho, e esta é a parte que faz todo mundo levantar uma sobrancelha," brinca o pesquisador.
No entanto, segundo ele, o principal uso para a técnica estará em estudos biológicos e médicos.
Além de exames não invasivos, a técnica abre a possibilidade de fazer imagens muito claras através da massa cinzenta do cérebro, criando uma classe totalmente nova de imagens neurológicas.
Fonte: Inovação Tecnológica

terça-feira, 24 de julho de 2012

Verme vive melhor no espaço que na Terra


Redação do Site Inovação Tecnológica - 13/07/2012

Verme vive melhor no espaço que na Terra
Caenorhabditis elegans é um nematoide transparente com cerca de 1 milímetro de comprimento - aparentemente, nascido para o espaço.[Imagem: Wormatlas]
Disposição de verme
Os astronautas regressam à Terra enfraquecidos e trêmulos, devido aos efeitos da ausência de gravidade e da radiação no espaço.
Mas um pequeno verme, um nematoide, não só volta muito bem, como vive muito bem por lá - eventualmente pode até viver mais do que aqui embaixo.
Quando o astronauta da ESA André Kuipers foi pela primeira vez para a Estação Espacial Internacional, ele levou um experimento contendo vermes microscópicos, da espécieCaenorhabditis elegans.
O experimento foi projetado por uma equipe internacional de cientistas, dos Estados Unidos, Japão, França e Canadá, que estavam interessados em ver como o C. elegans reagiria à vida no espaço.
Esta espécie foi escolhida por se tratar do primeiro organismo multicelular cujo genoma foi mapeado por completo. Ele é largamente utilizado em experimentos científicos.
Genes da gravidade
A princípio, os cientistas descobriram que o verme-astronauta desenvolvia menos proteínas tóxicas nos músculos do que se tivesse ficado em terra.
Eles ficaram intrigados, e investigações posteriores revelaram que sete genes do nematoide ficavam inativos no espaço.
Aparentemente, a ausência de gravidade impedia a ação normal desses genes.
E, surpreendentemente, os vermes pareciam viver melhor sem eles.
Foi necessário então verificar o que aconteceria se os mesmos genes fossem desligados no laboratório, aqui embaixo.
Os cientistas então descobriram que os vermes que cresciam sem os sete genes também viviam mais e eram mais saudáveis.
"Os músculos tendem a encolher no espaço. Os resultados deste estudo sugerem que os músculos estão se adaptando, em vez de reagirem involuntariamente às condições do espaço," afirma Nathaniel Szewczyk, cientista que participa do projeto.
"Ao contrário do que seria de esperar, os músculos no espaço podem envelhecer melhor do que na Terra. Também pode ser que o voo espacial atrase o processo de envelhecimento," teoriza ele.
Você é um astronauta ou um verme?
O homem compartilha 55% dos genes com o C. elegans, por isso o próximo passo será analisar a resposta dos músculos humanos à permanência no espaço.
O astronauta da ESA, André Kuipers, terminou a sua segunda missão à Estação Espacial Internacional no último dia 1 de julho, aterrando nas estepes do Cazaquistão.
Nesta missão, ele levou mais vermes para continuar a investigação, mas, desta vez, o próprio astronauta também foi estudado.
Antes do início da missão, foi coletada do astronauta uma pequena porção de músculo da perna, que foi guardada para análise. Agora, depois de seis meses, os cientistas estão ansiosos por ver como os seus músculos reagiram ao voo espacial.
Mas, ao contrário dos vermes, ele terá a oportunidade de descansar por umas semanas, antes de os cientistas começarem a espreitar seus músculos ao microscópio.
Fonte: Inovação Tecnológica

Descoberto novo tipo de ligação química no espaço


Redação do Site Inovação Tecnológica - 21/07/2012

Química das estrelas revela novo tipo de ligação química magnética
Um fenômeno que aqui na Terra significaria a quebra imediata de uma molécula, nas condições extremas do espaço serve para manter juntos dois átomos, formando uma "molécula magnética". [Imagem: Lange et al./Science]
Reação química espacial
Cientistas descobriram a possibilidade de um novo tipo de ligação química, mantida por campos magnéticos extremamente fortes.
A reação não poderia ocorrer nas condições naturais da Terra e nem mesmo do Sistema Solar inteiro: ela só ocorre nas proximidades de estrelas de nêutrons ou anãs brancas.
Na Terra, os átomos se ligam por ligações covalentes, ou ligações de hidrogênio - quando eles compartilham elétrons - ou por ligações iônicas - quando a atração eletrostática faz com que íons de cargas opostas se juntem.
No novo tipo de ligação, que Kai Lange e seus colegas da Universidade de Oslo, na Noruega, chamaram de ligação paramagnética, é o magnetismo que mantém os átomos coesos.
Ligação magnética
Os campos magnéticos presentes naturalmente na Terra mal perturbam as forças eletromagnéticas que ligam os átomos em moléculas.
Mas nas anãs brancas, estrelas no fim de suas vidas, extremamente densas, os campos magnéticos podem atingir 100.000 Teslas. As estrelas de nêutrons, por sua vez, podem gerar campos magnéticos de 10.000.000 de Teslas.
Para comparação o recorde de campo magnético mais forte já gerado na Terra é de exatos 100,75 Teslas.
Naquela atração magnética extrema, os cientistas calculam - a conclusão veio de uma simulação em computador, logicamente - que átomos podem se juntar magneticamente, por meio da interação entre os spins de seus elétrons.
Nessas condições, átomos como o pouco reativo hélio, podem se juntar em pares. O mesmo ocorre com o hidrogênio. Os cientistas não fizeram cálculos para átomos mais complexos.
Ligação química paramagnética
Aqui na Terra, as ligações químicas normalmente emparelham elétrons com spins opostos. Mas, nessas estrelas supercompactas, o campo magnético intenso interage com o spin dos elétrons, fazendo-os funcionar como pequenos ímãs.
Com isto, os spins dos dois elétrons se alinham com o campo magnético, forçando um deles a se mover para uma posição conhecida como orbital de anti-ligação.
Aqui na Terra, isso representaria a quebra da ligação química, o que mostra que a "química das estrelas" pode ser bem mais complexa do que aquilo que a "química terrestre" conhece.
Como elétrons em orbitais de anti-ligação são "proibidos" nos dois tipos de ligação química conhecidos - covalente e iônica - os cientistas afirmam ter descoberto um novo tipo de ligação química, que eles batizaram de "ligação paramagnética perpendicular".
Assim, os cálculos demonstram a existência de uma "química exótica" no espaço, o que pode ajudar a explicar estranhos comportamentos detectados nas condições extremas do Universo.
Fonte: Inovação Tecnológica

O Céu da Semana


O Céu da Semana agora é produzido pela Univesp TV, em parceria com o Laboratório Aberto de Interatividade da UFSCar. Todas as semanas, Carolina Fonseca e Gustavo Rojas apresentam dicas de como olhar para o céu, quais constelações estão em destaque, fases da lua e os principais fenômenos astronômicos.

Confira todos os programas apresentados no Youtube clicando aqui
O quadro também é apresentado no Paideia, um programa radiofônico sobre cultura científica. Ele é veiculado ao vivo, todas as terças-feiras, às 18h, na Rádio UFSCar. Para saber mais sobre o programa, acesse o blog do programa (programapaideia.wordpress.com).
A Univesp TV é o canal digital 2.2 de multiprogramação da TV Cultura,e também pode ser assistida em live streaming pelo site www.univesp.tv.br.
siga o @CéudaSemana no twitter

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Aurora Austral cria espetáculo sobre o Pólo Sul


Redação do Site Inovação Tecnológica - 20/07/2012

Aurora Austral cria espetáculo sobre o Pólo Sul
A imagem foi captada ontem sobre a estação Concórdia, na Antártica. [Imagem: ESA/IPEV/ENEAA/A. Kumar/E. Bondoux]
Auroras austrais e boreais
A ESA (Agência Espacial Europeia) divulgou uma impressionante imagem de uma aurora austral, uma aurora que ocorre na região do Pólo Sul - as auroras boreais, por sua vez, ocorrem na região do Pólo Norte, ou no Círculo Polar Ártico.
A imagem foi captada ontem sobre a estação Concórdia, na Antártica.
Os cientistas Alexander Kumar e Erick Bondoux, patrocinados pela ESA, estavam a 75° de latitude Sul quando se depararam com o espetáculo e fizeram a foto.
As auroras ocorrem frequentemente sobre as regiões polares Norte e Sul, sendo mais comuns durante períodos de atividade solar mais intensa. Nesses períodos,diversas auroras podem se chocar, produzindo explosões de luzes.
Só muito recentemente os cientistas desvendaram o mecanismo que cria as auroras, que se originam em explosões de energia magnética que ocorrem a um terço da distância entre a Terra e a Lua.
Longe de tudo
A estação Concórdia, um projeto binacional entre França e Itália, serve de base para estudos sobre glaciologia, biologia humana e pesquisas atmosféricas.
A ESA usa a estação para testes de equipamentos e treinamento de astronautas com vistas a missões espaciais de longa duração.
Durante o inverno, a estação Concórdia fica sob escuridão praticamente total, com uma temperatura média de -51°C - o recorde de temperatura mais baixa já registrada lá foi de -85°C.
Isto a torna um lugar ideal para estudar os efeitos do isolamento sobre pequenos grupos multiculturais, mantidos por longos períodos em ambientes extremamente hostis - como o espaço, durante viagens espaciais mais longas.
Fonte: Inovação Tecnológica

sábado, 21 de julho de 2012

Vencedora de Nobel acredita que a cura da AIDS está próxima


Vencedora do Prêmio Nobel de Medicina de 2008, a virologista francesa Françoise Barre-Sinoussi acredita que a cura da AIDS está próxima. Ela fez parte da equipe que descobriu o vírus da imunodeficiência humana (HIV).
Françoise acredita na possibilidade de eliminar o vírus do corpo por conta de um caso específico em Berlim. O paciente parece ter sido curado por meio de um transplante de medula óssea.
Outros motivos fazem com que a virologista esteja otimista na cura da doença. Um deles diz respeito a um grupo de infectados na França que convivem com a doença sem sentir seus sintomas graças a medicamentos antirretrovirais.
Outra esperança se reflete numa minoria de 0,3%, correspondente às pessoas infectadas pelo vírus HIV e que não apresentam sintomas da doença, mesmo não tendo sido submetidos a tratamentos.
A dificuldade do acesso a medicamentos, no entanto, é uma grande barreira no tratamento da doença. A virologista acredita que sem esse empecilho, a pandemia da AIDS poderia ser eliminada até 2050.
A taxa de morte decorrente do vírus está caindo em várias partes do mundo. Enquanto isso, o número de pacientes em tratamento aumentou para 20% entre 2010 e 2011. As informações são da revista Info.
Fonte: O povo

Fotos da realização da OBA na Escola Francisco Soares






Degelo polar se acelera a níveis alarmantes, dizem cientistas


degelo
degelo do Pólo Norte se intensificou na última década
Cientistas de todo o mundo repercutiram, nesta quinta-feira, o deslocamento do iceberg gigante de uma geleira na Groenlândia. Verão no Hemisfério Norte, esta é a estação do ano que mostra, com mais clareza, os níveis de aquecimento global. As calotas polares do Ártico derretem a um ritmo até agora nunca verificado na história humana e um consenso começa a se formar na comunidade científica: é apenas uma questão de tempo até todo o gelo da região derreter.
Segundo o projeto Catlin Arctic Survey, liderado pelo explorador polar Pen Hadow, que analisou o comportamento do gelo ártico por três meses, falta apenas uma década para o Pólo Norte se tornar um grande oceano aberto. Mas segundo os cientistas da NASA, a previsão é ainda mais desanimadora: o gelo das calotas pode derreter totalmente no verão deste ano. Um cenário que se imaginava improvável há alguns anos, mas que cada vez se torna mais real, à medida que os impactos do desenvolvimento insustentável da humanidade vão acabando com a pouca reserva de gelo ainda existente.
– O oceano Ártico desempenha uma posição central no sistema climático da Terra – alerta Martin Sommerkorn, da World Wilde Foundation (WWF).
Um recado para quem ainda não percebeu que o planeta inteiro está conectado, e o que acontece numa região exerce influência direta sobre as outras. E complementa:
– Esse processo poderá causar inundações que afetarão um quarto da população mundial, aumentar de forma substancial as emissões de gases-estufa (que costumam ser aprisionados pelo gelo) e provocar mudanças climáticas extremas.

Gás metano
degelo das calotas polares toma proporções mais do que alarmantes. Uma das principais preocupações dos ambientalistas é o gás metano, cerca de 20 vezes mais potente que o dióxido de carbono. Cientistas chegaram a conclusão de que as geleiras servem como um super depósito do gás, e conforme elas vão desaparecendo, mais acelerado se torna o processo de aquecimento global. A liberação de metano é tão grande que o gás mal se mistura com a água, e, depois de formar bolhas na superfície, é liberado quase que instantaneamente pra atmosfera. Estudos realizados na região indicam que a temperatura está subindo, e já acumula um acréscimo de 4 graus Celsius nos últimos anos.
Outra preocupação dos ambientalistas é o derretimento das geleiras da Antártica. Uma alteração nas calotas polares, de forma irreversível, elevaria os níveis dos oceanos mais rápido do que o previsto. O derretimento das geleiras da Antártica e da Groenlândia juntas tende a desestabilização outras massas glaciares de grande importância, acelerando um processo generalizado de desintegração. Peter Clark, glaciologista da Universidade de Oregon, dá uma idéia do que vai acontecer, caso a velocidade do aquecimento global permaneça nos atuais níveis. Segundo o especialista, o degelo pode fazer o nível dos oceanos subir muito mais e mais rapidamente do que mostram as projeções anteriores. Degelo que é atribuído principalmente ao efeito estufa, fenômeno que causa o aquecimento excessivo da Terra. Efeito estufa que, por sua vez, se origina do acúmulo excessivo de gás carbônico (CO2) e gás metano (CH4) na atmosfera e impedem que o calor provocado pelo Sol deixe a atmosfera do planeta.
Fonte: Correio do Brasil

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Atividade física combate o câncer


Atividades físicas adequadas permitem reduzir em 50% o risco de retorno do câncer de mama, colo e próstata, segundo o oncologista Thierry Bouillet.


Fundador da CAMI (câncer, artes marciais e informação), a rede nacional francesa que utiliza os esportes no combate ao câncer, o doutor Bouillet insiste em sua mensagem: "os estudos mostram que há benefício, qualquer que seja o prognóstico".

O doutor Bouillet cita os três tipos de câncer mais sensíveis à atividade física - mama (como evidenciam oito estudos), colo (três estudos) e próstata (dois estudos) - mas destaca que o exercício precisa ser suficientemente intenso.

"A insulina, os estrógenos e a leptina, que são fatores de crescimento do câncer, só baixam a partir de um certo nível de intensidade", que não é o mesmo para os três tipos de câncer, disse Bouillet.

Para o câncer de mama, o limite equivale a cerca de três horas de caminhada rápida por semana, mas para colo e próstata "é o dobro". Outra questão é que os resultados só surgem entre seis a 12 meses após o início da atividade física.

É claro que propor um programa a pacientes esgotados pelo câncer não é uma tarefa fácil. "Tivemos que buscar motivações, estruturas para dar aos pacientes o desejo de praticar um esporte", diz o doutor Bouillet, autor do livro "Esporte e Câncer".

Bouillet iniciou o CAMI em 2000, com a ajuda de Jean-Marc Descotes, ex-atleta de alto nível, para tratar da fadiga dos pacientes.

Ao prescrever atividades físicas cada vez mais variadas (dança, patinação, circo) sob a supervisão de monitores capacitados, o CAMI superou todas as expectativas. "Pedimos aos pacientes que fizessem alguns anos, mas a maioria continuou" praticando esporte.

Os pacientes pagam entre 20 e 120 euros por ano ao CAMI, que também é financiado por doações e subvenções públicas e privadas.

O CAMI defende agora a criação do primeiro curso de graduação "Esporte e câncer", na Universidade Paris 13, "já que precisamos educar os médicos, que seguem muito reativos a prescrever o esporte", diz o doutor Bouillet. "Se apenas 30% dos pacientes com câncer praticassem um esporte, a assistência social conseguiria poupar 600 milhões de euros, apenas com medicamentos, sem contar as licenças médicas".

Atividade física combate o câncer


Atividades físicas adequadas permitem reduzir em 50% o risco de retorno do câncer de mama, colo e próstata, segundo o oncologista Thierry Bouillet.


Fundador da CAMI (câncer, artes marciais e informação), a rede nacional francesa que utiliza os esportes no combate ao câncer, o doutor Bouillet insiste em sua mensagem: "os estudos mostram que há benefício, qualquer que seja o prognóstico".

O doutor Bouillet cita os três tipos de câncer mais sensíveis à atividade física - mama (como evidenciam oito estudos), colo (três estudos) e próstata (dois estudos) - mas destaca que o exercício precisa ser suficientemente intenso.

"A insulina, os estrógenos e a leptina, que são fatores de crescimento do câncer, só baixam a partir de um certo nível de intensidade", que não é o mesmo para os três tipos de câncer, disse Bouillet.

Para o câncer de mama, o limite equivale a cerca de três horas de caminhada rápida por semana, mas para colo e próstata "é o dobro". Outra questão é que os resultados só surgem entre seis a 12 meses após o início da atividade física.

É claro que propor um programa a pacientes esgotados pelo câncer não é uma tarefa fácil. "Tivemos que buscar motivações, estruturas para dar aos pacientes o desejo de praticar um esporte", diz o doutor Bouillet, autor do livro "Esporte e Câncer".

Bouillet iniciou o CAMI em 2000, com a ajuda de Jean-Marc Descotes, ex-atleta de alto nível, para tratar da fadiga dos pacientes.

Ao prescrever atividades físicas cada vez mais variadas (dança, patinação, circo) sob a supervisão de monitores capacitados, o CAMI superou todas as expectativas. "Pedimos aos pacientes que fizessem alguns anos, mas a maioria continuou" praticando esporte.

Os pacientes pagam entre 20 e 120 euros por ano ao CAMI, que também é financiado por doações e subvenções públicas e privadas.

O CAMI defende agora a criação do primeiro curso de graduação "Esporte e câncer", na Universidade Paris 13, "já que precisamos educar os médicos, que seguem muito reativos a prescrever o esporte", diz o doutor Bouillet. "Se apenas 30% dos pacientes com câncer praticassem um esporte, a assistência social conseguiria poupar 600 milhões de euros, apenas com medicamentos, sem contar as licenças médicas".

Por que o frango atravessou a estrada? O que disseram as grandes mentes?



Platão: porque buscava alcançar o bem.
Aristóteles: é da natureza dos frangos cruzar a estrada.
Freud: a preocupação com o fato de o frango ter cruzado a estrada é um sintoma de insegurança sexual.
Maquiavel: a quem importa o porquê? Estabelecido o fim de cruzar a estrada, é irrelevante discutir os meios que utilizou para isso.
Marx: o atual estágio das forças produtivas exigia uma nova classe social de frangos, capazes de cruzar a estrada.
Einstein: se o frango cruzou a estrada ou a estrada se moveu sob o frango, depende do ponto de vista. Tudo é relativo.
Sócrates: tudo que sei é que não sei.
Parmênides: o frango não atravessou a estrada porque não podia mover-se. O movimento não existe.
Darwin: ao longo de grandes períodos de tempo, os frangos têm sido selecionados naturalmente, de modo que, agora, têm uma predisposição genética a cruzar estradas.
Blaise Pascal: quem sabe? O coração do frango tem razões que a própria razão desconhece.
Sartre: trata-se de mera fatalidade. A existência do frango está em sua liberdade de cruzar a estrada.
Nietzsche: ele deseja superar a sua condição de frango, para tornar-se um superfrango.
Richard Dawkins: na verdade são os genes para atravessar a rua que estão de fato atravessando a rua. O frango é apenas uma forma que os genes encontraram para realizar essa tarefa.
Pavlov: porque antes eu tocava uma sineta e oferecia alimento ao frango do outro lado da rua. Agora, após vários experimentos iguais, basta tocar a sineta sem lhe dar alimento que ele a atravessará.
Clarice Lispector: a essência do frango está nas suas patas. As patas têm o frango. Quem vê as patas, vê o frango. A essência das patas é o correr, o correr abstrato. A estrada é a essência do correr. Quem vê o correr, vê a estrada.
Hipócrates: devido a um excesso de humores em seu pâncreas.
Kant: o frango seguiu apenas o imperativo categórico próprio dos frangos. É uma questão de razão prática.
Estóicos: o frango atravessou a estrada porque esse é um acontecimento necessário. É o destino. Já estava previsto pela ordem universal do cosmos.
Epicuristas: é prazeroso ao frango atravessar estradas. O que você acha, amigo?
Filósofos da escola de Frankfurt: é uma questão medíocre imposta pelos mentores de uma arte de massas que transformou a imagem de um frango em mais um produto da indústria cultural.
Filósofos medievais: para responder a tal questão, devemos primeiro deliberar se a expressão “frango” é puro termo esvaziado de sentido ou se a palavra que expressa a idéia genérica e universal de frango, ou ainda se se trata de um frango concreto em particular.
Martin Luther King: Eu tive um sonho. Vi um mundo no qual todos os frangos serão livres para cruzar a estrada sem que sejam questionados seus motivos.
Schopenhauer: no ato de atravessar, está fugindo de si mesmo numa tentativa de aliviar o tédio e sofrimento que é estar vivo neste mundo sem sentido.
Newton: 1) Frangos em repouso tendem a ficar em repouso; frangos em movimento tendem a cruzar a estrada. 2) por causa da atração gravitacional exercida pelos outros frangos que já estavam do outro lado da estrada.
O que disseram algumas outras mentes…
Agnósticos: é impossível saber se o frango realmente atravessou a estrada. A incerteza há de pairar eternamente sobre esta questão.
Céticos: dizem que ele atravessou, mas será que atravessou mesmo? Precisamos investigar tal questão detidamente antes de fazer qualquer declaração a respeito.
Investigadores forenses: as evidências coletadas no local da travessia indicam fortemente que o frango de fato atravessou a estrada.
Ateus: o frango não atravessou a estrada porque ele não existe. Isso é uma crendice estúpida.
Humberto Gessinger: onde estão as provas? Ondes estão os fatos? A travessia era só boato…
Deterministas: o frango não teve escolha. Aliás, nunca terá escolha, o livre-arbítrio não existe.
Parapsicólogos: todos sabemos que ele atravessou a estrada. Entretanto, o frango não o fez com seu corpo material. O fenômeno se deu através de uma bilocação de natureza ectoplasmática possibilitada pelo seu corpo astral que transcende as leis da física. Ele, por desejar intensamente estar do outro lado da estrada, foi capaz de desmaterializar-se e teletransportar-se mentalmente a fim de realizar seu ardente anseio. Pesquisas de cunho científico já provaram que isso é possível. Blá, blá, blá e blá… mais informações em nosso centro de pesquisas www.blablabla.we.lie.
Espíritas: o frango cruzou a estrada porque incorporou um espírito aventureiro.
Evangélicos: porque Jesus o ama.
Pastores da Igreja Universal: por 10% que eu te conto.
Sabedoria popular: porque o lado de lá é sempre melhor.
Chapolin Colorado: todos os meus movimentos são friamente calculados.
Professora primária: porque queria chegar do outro lado da rua.
Criança: porque sim.
Surfista: o bicho atravessou cara?… que demais… bicho manêro…
Maconheiro: olha isso cara… que viagem…
Fazendeiro: por causa de que arguém deixou a porta do galinheiro aberta.
Feministas: para humilhar a franga, num gesto exibicionista, tipicamente machista, tentando, além disso, convencê-la de que, enquanto franga, jamais terá a habilidade suficiente para cruzar a estrada.
Hemingway: to die alone in the rain.
Carla Perez: porque queria se juntar aos outros mamíferos!
Lula: o frango estava fugindo porque o governo deixa o povo passar fome. Nossos companheiros fizeram valer o direito que todo cidadão tem de ir atrás da comida!
Silvio Santos: o frango atravessou a estraaaada lombardi… a-aiiii hi hi….