terça-feira, 17 de junho de 2014

Após caso de exorcismo no RS, física explica fenômenos estranhos

Acontecimentos sobrenaturais são reconhecidos pela física quântica.
Pedras em casa são resultado de diferentes dimensões, diz especialista.

Do G1 RS
Após uma família presenciar acontecimentos incomuns em em uma casa localizada na zona rural de um município da Região Norte do Rio Grande do Sul, a ciência tenta explicar os fenômenos. Barulhos de socos nas paredes e pedras que caíam no telhado e dentro da casa, mesmo com as portas e janelas fechadas, eram alguns dos relatos dos moradores. Segundo a física quântica, a explicação para os fatos está nas diversas dimensões existentes.
"Os objetos parecem atravessar paredes e, de fato, sob ponto de vista, atravessam. É como se de repente eles se materializassem dentro da sala, passando através do teto ou da parede sem rompê-los. Trata-se de um fenômeno de uso de outra dimensão. Esses objetos passariam por uma dimensão que os nossos sentidos não percebem e depois seriam novamente percebidos na nossa dimensão", afirma o físico Moacir Araújo Lima.
O caso chegou a mobilizar uma equipe de assistentes sociais do município e médiuns. Além das pedras, a filha mais velha do casal começou a apresentar um comportamento estranho. "Um dia, o espírito levou ela para cima da casa, jogou-a para baixo e quebrou a telha", disse a mãe.
O físico não descarta a combinação de energias para que os fenômenos ocorram. "Os espíritos descencarnados não têm condições de influenciar diretamente na matéria física. É uma questão de problema de vibração, de densidade. Então eles precisam de alguém que ceda a energia, o chamado intermediário. Um médium, um psique dos americanos, permitiria àquelas inteligências  não encarnadas a agir sobre a matéria física.
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Garota de 11 anos voltou a apresentar comportamento incomum (Foto: Reprodução/RBS TV)Garota voltou a apresentar comportamento
incomum (Foto: Reprodução/RBS TV)
Um exorcismo chegou a ser feito em uma das filhas do casal, de 11 anos. Após o procedimento, que foi filmado, os moradores decidiram demolir a residência. Entretanto, a garota voltou a apresentar comportamento incomum. "Estou com 65 anos e foi a primeira vez que vi isso. Nós queremos paz", desabafou o pai. O nome do município onde o caso ocorreu não foi revelado a pedido dos moradores.
Nas últimas décadas, o assunto vem sendo estudado também pela medicina. Pesquisas feitas no mundo inteiro envolvem profissionais de diversas áreas, entre elas a psiquiatria, que no passado, negava qualquer possibilidade que fosse além de um diagnóstico clínico de uma doença mental. Os pacientes eram medicados e as questões espirituais sequer eram consideradas. Entretanto, atualmente, muitos profissionais já pensam diferente.
"Hoje em dia se vê que em torno de 13% ou 14% da população mundial em algum momento da vida vai ter uma experiência desse tipo que a gente chama, por falta de um nome melhor, de 'experiências anômalas', que podem se remeter a essas questões do sagrado, do transcendente. Desse percentual, 90% das pessoas não fecham critérios pra alguma patologia mental específica", explica o psiquiatra Paulo Rogério de Aguiar.
Casa é demolida após exorcismo no RS (Foto: Reprodução / RBSTV)Casa é demolida após exorcismo no RS (Foto: Fábio Almeida/RBS TV)
Fonte: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2014/06/apos-caso-de-exorcismo-no-rs-fisicos-explicam-fenomenos-estranhos.html

Brasil conquista cinco medalhas na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica


Os premiados. Da esquerda para a direita: Daniel, Fábio, Larissa, Luís Fernando e Allan
Foto: Divulgação

Os medalhistas de prata foram Daniel Mitsutani (São Paulo) e Luís Fernando Valle (Guarulhos). E os bronzes ficaram com Fábio Kenji Arai (São Paulo), Allan dos Santos Costa (Bauru) e Larissa Fernandes de Aquino (Recife). Os líderes foram os professores Eugênio Reis (Museu de Astronomia e Ciências Afins, MAST) e Gustavo Rojas (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar).
Fábio, Larissa e Luís Fernando já são veteranos em torneios de conhecimento no exterior. Na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), do ano passado, na Colômbia, as duas estudantes foram prata. Já Arai levou a menção honrosa na última IOAA, sediada no Brasil, em 2012.
Antes de embarcarem para a Grécia, os estudantes tiveram dois treinamentos intensivos com professores e astrônomos na cidade de Passa Quatro (MG). O programa foi dividido em grupos de estudos, oficinas de atividades e observação do céu noturno, com instrumentos e de maneira panorâmica, a olho nu. A equipe aprendeu a fazer análises de dados astronômicos e lidar com ferramentas estatísticas, como, por exemplo, média, desvio padrão, média ponderada e propagação de erros, além de trigonometria esférica.
Os jovens também contaram com um planetário móvel cedido pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), para que se familiarizassem com as constelações do Hemisfério Norte, por meio de projeção. Também aprenderam a montar e a manusear um telescópio equatorial do mesmo modelo que teriam que lidar na Grécia e fizeram simulados das provas, incluindo as das competições passadas e tiveram lições de ciências espaciais.
Segundo o professor João Canalle, coordenador nacional da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), o resultado vem da soma dos esforços dos alunos participantes e dos professores que contribuíram para oferecer treinamento e incentivo aos jovens.
- As medalhas também mostram nossa evolução em eventos de conhecimento no exterior e a necessidade de mais investimentos na educação para que o país possa se destacar cada vez mais no campo científico - disse.
Canalle também chama atenção sobre como a iniciativa motiva os estudantes a despertarem o interesse pela astronomia.
- Nossa área é muito carente de profissionais especializados e dispomos de pouquíssimos professores formados. As olimpíadas científicas surgem com o objetivo de atrair não só os jovens, mas também os futuros mestres em astrofísica - explica.



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