segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O ano de 2016 é bissexto.

Entenda o que isso significa

O ano de 2016 é bissexto, ou seja, tem 366 dias, um a mais do que os anos comuns. Isso acontece porque no mês de fevereiro haverá 29 dias, o que ocorre de quatro em quatro anos. O ano bissexto foi criado pelos romanos na época do imperador Júlio César. Era preciso adequar o calendário ao tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno do Sol.

A volta da Terra ao redor do Sol não é feita em exatos 365 dias, mas sim em 365 dias, cinco horas, 48 minutos e 46 segundos. Essa fração de dias, arredondada para seis horas, é compensada no ano bissexto, já que seis horas, em quatro anos, são 24 horas, ou seja, mais um dia. 
Os antigos romanos também decidiram que esse dia extra seria 29 de fevereiro, o menor mês do ano. Sem o ano bissexto, as estações do ano não teriam datas definidas, como acontece hoje.
"Um dia o calendário marcaria o início da primavera e estaríamos no verão, isso para o controle da agricultura seria péssimo, bem como para outros tipos de controle. A gente vive muito em função do calendário" afirma o astrônomo Ayrton Lugarinho.
"A discrepância ficaria tamanha que nós íamos perder completamente o contato entre a realidade do céu e a realidade do nosso papel", complementa o astrônomo.  
Disponível em: http://www.ebc.com.br/tecnologia/2016/01/o-ano-de-2016-e-bissexto-entenda-o-que-isso-significa

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

"Bola de fogo" explode sobre Atlântico a mil quilômetros da costa do Brasil "

O maior meteoro já visto desde o que atingiu a cidade russa de Chelyabinsk há 3 anos entrou na atmosfera da terra sobre o oceano Atlântico – perto do Brasil.
O evento, que só foi divulgado agora, ocorreu às 11h55 do dia 6 de fevereiro.
Ao queimar-se na atmosfera, a rocha espacial liberou o equivalente a 13 mil toneladas de TNT.

Esse é o evento mais grandioso do gênero desde o ocorrido em Chelyabinsk, em 15 de fevereiro de 2013. O meteoro que atingiu a região liberou 500 mil toneladas de TNT.
Mais de mil pessoas foram feridas na ocasião – a maioria atingidas por estilhaços de vidro de janelas.

Costa brasileira

Já a bola de fogo sobre o Atlântico provavelmente passou despercebida. Ela se desintegrou a cerca de 30 quilômetros sobre a superfície do mar, a 1000 quilômetros da costa brasileira.
A Nasa listou o acontecimento em uma página de internet que relata a ocorrência de meteoros e bolas de fogo.
Cerca de 30 pequenos asteroides (que medem entre 1 e 20 metros) entram na atmosfera da Terra anualmente, segundo pesquisas científicas.
Como a maior parte da superfície terrestre é coberta por água, maioria deles cai nos oceanos e não afeta áreas habitadas.
11.jan.2016 - Um meteoro foi registrado em uma foto no observatório La Silla, do ESO (Observatório Europeu do Sul), no deserto do Atacama, Chile. A fotografia impressionou amantes de astronomia por juntar com perfeição imagens do espaço e da Terra, mostrando as estrelas e o rastro de luz esverdeado do meteoro Geminid, além de montanhas e as cúpulas do observatório. O ESO afirmou que o céu escuro e o ar limpo do Atacama tornam o local ideal para observações astronômicas Leia mais B. Tafreshi/ ESO
 
Fonte: UOL

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Reinventado, carro a hidrogênio tem autonomia de 480km

Com informações da New Scientist -  

Reinventado, carro a hidrogênio tem autonomia de 480km
Por ter nascido a hidrogênio, o Rasa exige 10 vezes menos potência das células a combustível. [Imagem: Anthony Dawton/Riversimple/Divulgação]
Pegando novas rotas
Os EUA e a Europa investiram bilhões de dólares e euros nos últimos anos em pesquisa e desenvolvimento com o objetivo de usar o hidrogênio como combustível para automóveis.
Apesar dos esforços, os resultados não têm aparecido, com a colocação das células de combustível a hidrogênio nos carros mostrando-se mais difícil do que se imaginava a princípio.
Assim, quando um enfoque não dá certo, talvez seja melhor rever o plano.
É o que está fazendo a emergente Riversimple, do Reino Unido.
Em vez de inserir o tanque de hidrogênio, as células a combustível e os motores elétricos dentro de um carro tradicional, o engenheiro e empresário Hugo Spowers pegou esse conjunto propulsor, viu o que ele poderia fornecer em termos de desempenho e autonomia, e projetou um carro totalmente novo ao seu redor.
O resultado é o Rasa, que não impressiona pela beleza, mas é capaz de rodar 480 km sem reabastecimento - mais do que a maioria dos veículos híbridos e elétricos atuais - porque nasceu muito leve, exigindo 10 vezes menos potência das células a combustível.
Reinventado, carro a hidrogênio tem autonomia de 480km
[Imagem: Riversimple/Divulgação]
Freios eletrizantes
Como todo carro elétrico, o Rasa mostra vigor na aceleração, mas as novidades tecnológicas se mostram na hora de usar os freios. Em lugar dos tradicionais freios a fricção, a disco ou a tambor, o carro possui freios inteiramente elétricos.
Quando se aperta o pedal do breque o que ocorre é uma reversão nos motores elétricos - são quatro, um em cada roda. Além de diminuir a velocidade, isso transforma os motores em geradores, levando ao extremo o princípio dafrenagem regenerativa - há também um freio a fricção de segurança, que pode ser acionado em situações de emergência.
Toda a energia cinética do veículo é transformada em eletricidade, que é armazenada em um supercapacitor, uma espécie de bateria capaz de liberar grandes quantidades de energia muito rapidamente. Essa energia extra é usada nas acelerações, já que a produção da célula a combustível é contínua e suave, mais afeita às velocidades de cruzeiro.
Enquanto um carro como o Toyota Prius recupera cerca de 10% da energia cinética em seu sistema de freio regenerativo, o Rasa aproveita 50%.
Reinventado, carro a hidrogênio tem autonomia de 480km
O veículo impressiona pela tecnologia, mas a beleza talvez tenha ficado guardada no porta-malas. [Imagem: Anthony Dawton/Riversimple/Divulgação]
Infraestrutura de hidrogênio
Um dos grandes entraves da adoção do hidrogênio como combustível automotivo é o tanque, que precisa ser grosso e pesado demais porque as moléculas de hidrogênio são pequenas e atravessam qualquer material. Mas o novo protótipo conseguiu uma autonomia maior por peso do que veículos que usam baterias de íons de lítio.

Contudo, enquanto os veículos elétricos já dispõem de tomadas por todo lugar, onde podem se recarregar, os veículos a hidrogênio ainda dependerão da criação de postos de hidrogênio - e encher o tanque de hidrogênio pode ser complicado.

Fonte: Inovação Tecnológica

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Ondas gravitacionais são detectadas pela primeira vez

Redação do Site Inovação Tecnológica -  

Ondas gravitacionais são detectadas pela primeira vez
O interferômetro mede qualquer coisa que possa "esticar" um dos braços do experimento por uma extensão tão pequena quanto o diâmetro de um próton.[Imagem: LIGO]
Ondas gravitacionais
A equipe internacional responsável pelos experimentos LIGO anunciou ter detectado ondas gravitacionais pela primeira vez.
As ondas gravitacionais foram previstas teoricamente em 1905, nos trabalhos de Henri Poincaré, Hendrik Lorentz e Albert Einstein, em um momento em que toda a comunidade física e astronômica trabalhava em uma nova visão do Universo que pudesse dar uma explicação mais ampla à força da gravidade.
Na nova estrutura teórica que emergiu, espaço e tempo são tramas de um tecido chamado espaço-tempo, tecido esse que é curvado pela presença de grandes massas, o que faz com que corpos menores, como a maçã de Newton, tendam a cair em direção a eles.
As ondas gravitacionais detectadas surgem quando corpos de massas muito grandes interagem, causando ondulações no tecido do espaço-tempo que se espalham pelo Universo.
Detecção das ondas gravitacionais
"Senhoras e senhores, nós detectamos ondas gravitacionais," anunciou com pompa o professor David Reitze, diretor da colaboração LIGO durante uma coletiva à imprensa realizada na tarde de hoje.
O sinal veio de um par de buracos negros planetários, ou pulsares, um com 29 e outro com 36 vezes a massa do Sol.
Os dois interferômetros do LIGO detectaram o sinal da expansão e retorno do espaço-tempo, que se esticou o equivalente a um milésimo do diâmetro de um próton - é muito pouco, mas é 10 vezes mais do que a precisão dos instrumentos, dando confiabilidade ao resultado.
Foi um golpe de sorte para coroar um monte de esforço. A fase científica do instrumento, que acabara de passar por uma atualização tecnológica, só começaria no dia 17 de Setembro de 2015, mas o sinal apareceu no dia 14, quando estavam sendo feitos ajustes para garantir que tudo estava funcionando bem. Além disso, buracos negros não colidem o tempo todo, sendo um sinal muito raro.
Todos os objetos emitem ondas gravitacionais, conforme sua massa interage com o espaço-tempo, mas quando dois buracos negros, que têm massas enormes, colidem e se fundem, eles distorcem o espaço-tempo muito mais, gerando ainda mais ondas gravitacionais.
A energia despendida na geração das ondas gravitacionais detectadas explica porque o buraco negro resultante da fusão ficou com 62 vezes a massa do Sol, três sóis a menos do que a soma dos dois originais.
Ondas gravitacionais são detectadas pela primeira vez
Corpos de grande massa, como estrelas de nêutrons, pulsares e buracos negros, geram um emaranhado de ondas gravitacionais. [Imagem: Henze/NASA]
Mistérios do Universo
A detecção das ondas gravitacionais abre um novo capítulo na astronomia.
Da mesma forma que as ondas infravermelhas, de raios X e outras permitiram ver facetas do Universo invisíveis pelas ondas de luz visíveis, as ondas gravitacionais permitirão estudar alguns dos objetos mais misteriosos dos cosmos, como as estrelas de nêutrons e os buracos negros.
A grande vantagem é que as ondas gravitacionais permitirão enxergar através de regiões tão densas como os centros das galáxias, quase como se eles fossem transparentes.
Além disso, como a teoria propõe que o Big Bang deve ter gerado ondas gravitacionais como nenhum outro evento posterior, espera-se que novas observações, como as realizadas pela sonda espacial LISA, e futuros observatórios, como o Telescópio Einstein, possam traçar o equivalente gravitacional da radiação cósmica de fundo.
Observatório LIGO
Depois do insucesso do experimento BICEP2, as ondas gravitacionais foram detectadas pela colaboração LIGO (Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory), que tem participação de brasileiros.
O projeto LIGO conta com dois enormes interferômetros em formato de L instalados nos EUA, um localizado em Livingston (Louisiana) e outro em Hanford (Washington), a cerca de 3.000 km um do outro. São necessários pelo menos dois detectores para eliminar "ruídos", fontes geradoras de ondas que não são gravitacionais, mas que podem iludir os instrumentos ultrassensíveis.
Como as ondas gravitacionais têm comprimentos muito longos e viajam à velocidade da luz, há um retardo de cerca de 10 milissegundos na detecção em cada um dos instrumentos, permitindo eliminar esses ruídos.
Na próxima campanha de observação do LIGO, que começará nos próximos meses, será possível contar com a participação de outro detector de ondas gravitacionais, o italiano VIRGO - com três, será possível triangular a fonte do sinal, apontando exatamente onde foram geradas as ondas gravitacionais detectadas.

Bibliografia:

Observation of Gravitational Waves from a Binary Black Hole Merger
B. P. Abbott et al LIGO and Virgo Collaborations
Physical Review Letters
Vol.: 116, 061102
DOI: 10.1103/PhysRevLett.116.061102
Fonte: Inovação Tecnológica

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Antena captura luz do Sol e gera eletricidade

Redação do Site Inovação Tecnológica -  

Antena captura luz do Sol e gera eletricidade
Esquema mostra os componentes da rectena, uma antena capaz de capturar a radiação solar e gerar eletricidade. [Imagem: Thomas Bougher/Georgia Tech]
Rectena
Pesquisadores demonstraram a primeira rectena óptica, um dispositivo que combina uma antena com um diodo retificador para converter luz diretamente em eletricidade.
Essencialmente, uma rectena é uma espécie de célula solar, mas operando em um princípio totalmente diferente: em vez de usar o efeito fotoelétrico, as rectenas captam a luz como as antenas captam qualquer onda. E já convertem essa radiação em corrente contínua - daí seu nome, uma junção de antena e retificador.
Feita de nanotubos de carbono multicamadas e minúsculos retificadores, as rectenas ópticas representam uma nova tecnologia para detectores de luz muito sensíveis, como os usados em observações astronômicas, mas dispensando a refrigeração necessária hoje, coletores de energia que reciclam o calor desperdiçado em eletricidade e, finalmente, uma nova maneira de captar a energia solar de forma eficiente.
Mudar o mundo de forma radical
Os nanotubos de carbono funcionam como antenas para capturar a luz do Sol ou outras fontes, incluindo fontes de luz infravermelha, ou calor. Conforme as ondas de luz atingem as antenas, elas criam uma carga oscilante que se move rumo ao retificador embutido.
Os retificadores ligam e desligam em velocidades na faixa dos petahertz, rápido o suficiente para cancelar os picos das ondas, criando uma corrente contínua.
"Em última instância, nós podemos construir células solares duas vezes mais eficientes a um custo que é dez vezes menor, e isto para mim é uma oportunidade de mudar o mundo de uma forma radical," disse Baratunde Cola, do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos EUA.
Antena captura luz do Sol e gera eletricidade
Protótipo da rectena que capta a luz solar na faixa visível. [Imagem: Thomas Bougher/Georgia Tech]
Momento perfeito
Apesar do impacto potencial e do aspecto futurista da tecnologia, as primeirasrectenas foram desenvolvidas nas décadas de 1960 e 1970, mas só funcionavam em comprimentos de onda muito curtos. Há mais de 40 anos os pesquisadores vêm tentando tornar esses dispositivos capazes de capturar a radiação visível.
Havia muitos desafios, como miniaturizar as antenas para capturar os pequenos comprimentos de onda ópticos, e fabricar um diodo retificador pequeno e capaz de operar rápido o suficiente para interagir com as oscilações das ondas com comprimentos na faixa dos nanômetros.
Os pesquisadores da área só não desistiram em todo esse tempo por causa da alta eficiência e do baixo custo que as rectenas prometem.
"Agora era o momento perfeito para experimentar algumas coisas novas e fazer um dispositivo funcional, graças aos avanços na tecnologia de fabricação," disse Cola.
Eficiência
Agora que as rectenas ópticas foram construídas, os pesquisadores poderão se dedicar a aumentar sua eficiência e testar conceitos emergentes, como odownload de energia pelo celular.
A equipe acredita que pode aumentar a captura de energia por meio de técnicas de otimização, e acredita que uma rectena com potencial comercial pode estar disponível dentro de um ano.
"Sendo detectores robustos e de alta temperatura, estas rectenas podem ser uma tecnologia totalmente disruptiva se pudermos chegar a 1% de eficiência. Se pudermos chegar a eficiências ainda maiores, poderemos aplicá-las às tecnologias de conversão de energia e captação de energia solar," disse Cola.

Bibliografia:

A carbon nanotube optical rectenna
Asha Sharma, Virendra Singh, Thomas L. Bougher, Baratunde A. Cola
Nature Nanotechnology
Vol.: 10, 1027-1032
DOI: 10.1038/nnano.2015.220

Fonte: Inovação Tecnológica

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

'Mão de Deus' no céu é capturada por fotógrafo português

Que o céu possui formações completamente incríveis, todos nós sabemos. Mas mesmo assim nuvens misturadas com raios de sol continuam nos surpreendendo muito.
Como neste caso que aconteceu em Portugal. Apelidada de “mão de Deus”, uma nuvem fotografada pelo português Rogério Pacheco, de 32 anos, está dando o que falar.
“Logo que eu vi o céu, fiquei completamente intrigado com esse nuvem, só quis fotografá-la para registrar o momento. Afinal, foi um dos céus mais bonitos que eu já vi na vida”, explica ele.
O sucesso da nuvem na internet se dá principalmente pelo fato de ela lembrar uma passagem do famoso game Final Fantasy. Usuários do mundo inteiro comparar a foto a um momento do game em que um cometa atinge a Terra.
“O que eu fiz na hora, logo depois de tirar a foto, foi avisar as pessoas que eu sabia que estavam próximas. Eu acho que todas elas mereciam ver essa formação completamente incrível”, finaliza Rogério.
A imagem foi feita na última segunda-feira (1) na Ilha da Madeira, território de Portugal que fica no oceano Atlântico. Nas redes sociais, outros usuários também fizeram registro do fenômeno no céu.
 
Disponível em:https://br.noticias.yahoo.com/m%C3%A3o-de-deus-no-c%EF%BF%BD%EF%BF%BDu-%C3%A9-capturada-por-fot%C3%B3grafo-092256586.html