quarta-feira, 31 de outubro de 2012

É ilusão?

O termo "ilusão de óptica" aplica-se a todas ilusões que "enganam" o sistema visual humano fazendo-nos ver qualquer coisa que não está presente ou fazendo-nos vê-la de um modo errôneo. Algumas são de carácter fisiológico, outras de carácter cognitivo.As ilusões de óptica podem surgir naturalmente ou serem criadas por astúcias visuais específicas que demonstram certas hipóteses sobre o funcionamento do sistema visual humano.

O que você vê nas imagens abaixo?

 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Link para simulado do ENEM

http://vestibular.brasilescola.com/enem/simulado/

A Grande Explosão e teoria do nascimento do Universo


Carlos Alberto Campagner*

Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Página 3
A explosão inicial que teria dado origem ao Universo
O Prêmio Nobel de física de 2006 foi concedido a uma dupla de pesquisadores americanos, John Mather e George Smoot, por sua contribuição em comprovar a teoria do Big Bangsobre a formação do Universo.

Para conhecer a teoria do Big Bang, devem-se conhecer previamente alguns conceitos.

Efeito Doppler

Em 1842, Christian Doppler descobriu que, quando um corpo luminoso (ou sonoro) se aproxima de um observador, o comprimento de onda da luz emitida por ele diminui e, inversamente, aumenta, quando ele estiver se afastando.

Esse efeito ficou conhecido como efeito Doppler.

No nosso cotidiano, podemos observá-lo. Quando um carro se aproxima de nós, buzinando, percebemos o som mais agudo (maior freqüência). Quando ele se afasta, o som se torna mais grave.

No caso dos corpos estelares, esta mudança de freqüência se dá na luz emitida pelos corpos se afastando, que tende para o vermelho.

Velocidade das galáxias

Em 1929, o astrônomo Edwin Powell Hubble - trabalhando no telescópio Hale do Palomar Observatory (que, durante muitos anos, foi o maior do mundo) - descobriu que as chamadas nebulosas nada mais eram que galáxias distantes. Mais tarde, usando o efeito Doppler, provou-se que, além de estarem fora da nossa galáxia (a Via Láctea) estavam se afastando a velocidades muito grandes.

Teoria do Big Bang

Ora, se as galáxias estão se afastando, isso poderia significar que elas estavam mais próximas em tempos remotos. E se elas estivessem tão perto que se concentrassem em um único ponto no início dos tempos?

Nasceu assim a teoria do Big Bang: ponto inicial foi uma explosão, a uma temperatura altíssima. O Universo começou a se expandir e a esfriar. Na verdade, essa idéia começou a ser discutida a partir da intervenção do padre e cosmólogo belga Georges Lamaître, para quem o Universo teria tido um início repentino.

A dilatação do Universo foi colocada em uma progressão aritmética por Edwin Powell Hubble, que descobriu a razão de seu crescimento, chamada de constante de Hubble. Com o conhecimento da lei de crescimento e sua razão, conseguiu-se estimar a idade do universo (provavelmente entre 8 e 12 bilhões de anos).

Microondas espaciais

Atribui-se a Arno Penzias e Robert Wilson, dos Laboratórios Bell, em New Jersey, EUA, a detecção, por acidente, da radiação cósmica de fundo, em 1964. Estudando interferências em comunicações, eles descobriram uma interferência que eram microondas vindas do espaço. Esta descoberta reforçou a teoria do Big Bang, pois, a propagação desse chamado ruído de fundo se dava em todas as direções e obedecia a constante de Hubble.

Outras descobertas começaram a ser feitas, reforçando cada vez mais a teoria. A medida de elementos químicos leves (hidrogênio e hélio) também mostra as transformações cósmicas.

Deve-se, porém, lembrar que o Big Bang ainda é uma teoria, ou seja, não foi provada, mas cada vez mais indícios a reforçam, como é o caso dos apresentados prêmios Nobel de 2006. Novas considerações do cientista russo George Gamov sobre o instante zero propõem que naquele momento a matéria começou a predominar em relação à antimatéria.

Mais contribuições deverão surgir num futuro próximo e acabar provando ou refutando essa teoria. É assim que a ciência se faz.
*Carlos Campagner é engenheiro mecânico, mestre , professor de pós-graduação, consultor de informática e autor do livro: Física no Cotidiano.

fonte:uol

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Energia - Limpa


FORNO SOLAR


Equipamento tecnológico que converte a energia solar em energia térmica. A partir de uma caixa de cartão canelada, constrói-se a estrutura base do forno, de acordo com o projectado, que será revestida, no interior, de um material reflector. Após a conclusão da construção do forno, este será disposto na direcção do sol, e colocado no seu interior, na posição em que a concentração de calor for maior. http://www.tecnet.pt/portugal/20550.html


A BIOMASSA


A Biomassa é uma fonte de energia, derivada dos produtos e sub - produtos da floresta, resíduos da indústria da madeira, resíduos de culturas agrícolas, efluentes domésticos e de instalações de agro-pecuária, de indústrias agro alimentares (como por exemplo lacticínios, matadouros, etc. ), culturas energéticas e resíduos sólidos urbanos.
A energia das ondas é definida pela energia total contida em cada onda e é a soma da energia potencial do fluído deslocado a partir do nível médio da água entre a cava e a crista da onda incluindo a energia cinética das partículas da águaem movimento. Esta energia resulta da força do vento exercida na superfície dos oceanos.

A geotermia consiste no aproveitamento energético do calor da Terra. Esta energia resulta do fluxo do calor das camadas mais profundas e da radioactividade natural das rochas.

ENERGIA HIDRICA



A energia hídrica é a energia obtida a partir da energia potencial de uma massa de agua. A forma na qual ela se manifesta na natureza é nos fluxos de agua, como rios e lagos e pode ser aproveitada por meio de um desnível ou queda de água.

Energia solar é a captação de energia luminosa, proveniente do sol. A transformação dessa energia captada em alguma forma utilizável pelo ser humano. Também é aproveitável para o aquecimento de agua, produção de energia eléctrica, climatização para o ambiente e iluminação natural.

A energia eólica é a energia que provem do vento. A energia eólica é ainda hoje uma das energias promissoras, ou seja, não se esgota. A energia eólica é renovável, limpa, amplamente distribuída globalmente, e se utilizada para substituir fontes de combustiveis-fosseis


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Física: não precisa ser Albert Einstein para se dar bem no Enem



Física: não precisa ser Albert Einstein para se dar bem no Enem
A leitura de diversos tipos de gráficos também é prioritária, diz professor (FOTO: Divulgação)
Observando as provas do Enem, a partir de 2009 e consultando os documentos oficiais que norteiam a prova, pode se ver que a maneira de cobrar os conteúdos e o próprio foco da prova evoluíram para um formato muito mais contextualizado e integrador dos diversos saberes.
Tem sido muito mais importante saber sobre os fenômenos, suas causas e implicações para a sociedade, do que simplesmente calcular valores em fórmulas. As palavras de ordem agora são compreender, interpretar, associar, identificar, avaliar, aplicar, planejar, intervir. 
Os grandes temas de interesse para a sociedade, aparecem com força e de maneira facilmente identificável na maioria das questões. Temas como energia, poluição, impacto e degradação ambiental, sustentabilidade e qualidade de vida são recorrentes. Portanto, saber sobre as formas de energia (mecânica, térmica, elétrica, radiante…) é fundamental. De cada uma delas é bom que se saiba como são calculadas, como podem ser transformadas entre si, como são obtidas e como podem ser aproveitadas, o rendimento e a potência em suas conversões, relações de custo-benefício envolvidas em cada processo de geração. Note que, tiradas as fórmulas, a espinha dorsal acima também é explorada pela Biologia, pela Química e pela Geografia. Por esta seleção, assuntos como trabalho e energia, calor e sua propagação, termodinâmica, ondas e radiações e circuitos ganham destaque.
A leitura de diversos tipos de gráficos também é prioritária. O número de questões com gráficos, desenhos, esquemas e tabelas de diversos tipos também é muito grande. Não saber interpretar gráficos e tabelas é a receita para perder muitas questões, não só em ciências da natureza, e diminuir drasticamente suas chances de sucesso.
Falta pouco, concentre no mais importante
Com a proximidade da prova, não adianta se desesperar: concentre-se em aprender bem o que é apontado como mais importante. Virar noite após noite tentando recuperar tempo perdido pode ser contraproducente; mantenha um bom ritmo de estudos e durma, pelo menos, o número mínimo de horas necessário para que seu corpo se recupere. Tenha em mente que é durante o sono que as memórias são selecionadas e fixadas. Privação de sono compromete o poder de concentração e a memória. Por isso, procure dormir bem nos dias que antecedem a prova. (Recado aos preguiçosos: dormir BEM não significa dormir DEMAIS!)
Na véspera da prova, apenas revise o que já foi estudado. Não se canse demais e poupe energias para a prova do dia seguinte. Tente controlar a ansiedade natural com atividades que façam com que você não fique pensando na prova: cinema, teatro, um bom papo numa roda de amigos, música… e nada de álcool pois sobrecarregará seu organismo no trabalho de metabolizá-lo; fazer prova já é cansativo e de ressaca então…
Um grande abraço e o meu boa sorte a todos.
Sobre o autor
Ulisses Castro é físico, psicopedagogo, MBA em Gestão Educacional. Autor da coleção Pré-Universitário Ed Ipiranga/Smile. Coordenador de Física no Ens. Médio do Colégio 7 de Setembro, onde atua há mais de 20 anos em turmas de Ensino Fundamental e Médio e preparatórias IME/ITA.

Fonte: Jangadeiro 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Nanoflores capturam e armazenam energia


Redação do Site Inovação Tecnológica - 17/10/2012

Nanoflores capturam e armazenam energia
As nanoflores de sulfeto de germânio oferecem uma grande área superficial, podendo servir para geração ou armazenamento de energia.[Imagem: Linyou Cao/NCSU]
Flores de energia
Embora sejam as folhas as grandes responsáveis pela fotossíntese natural das plantas, a fotossíntese artificial está tentando a sorte com flores.
Pesquisadores da Universidade do Estado da Carolina do Norte criaram nanoflores que, segundo eles, representam a próxima geração de dispositivos de armazenamento de energia e células solares.
A grande vantagem da estrutura é que as "pétalas" da flor são muito finas. Com seu formato complexo, isso se traduz em uma enorme área superficial.
"Isso pode aumentar significativamente a capacidade das baterias de lítio, por exemplo, já que uma estrutura mais fina com maior área superficial poderá conter mais íons de lítio. Da mesma forma, esta estrutura em flor de GeS pode aumentar a capacidade dos supercapacitores, que também são utilizados para armazenamento de energia," disse o Dr. Linyou Cao, coordenador do trabalho.
Nanoflores
As nanoflores foram sintetizadas com um material semicondutor chamado sulfeto de germânio (GeS), capaz de servir a diversas funções no campo das energias alternativas.
Para criar as estruturas em formato de flor, os pesquisadores primeiro aqueceram o GES em um forno até que o material se vaporizasse.
O vapor é então soprado para uma área mais fria do forno, onde o GeS sedimenta em camadas, de 20 a 30 nanômetros de espessura, e com até 100 micrômetros de comprimento.
Conforme as camadas vão sendo adicionadas, as folhas se ramificam umas a partir das outras, criando um padrão similar a um cravo.
Complexidades práticas
O pesquisador acrescenta que o material pode ser usado em células solares, embora o estudo agora divulgado ainda não demonstre como isso possa ser feito em uma estrutura tão complicada, e frágil demais para ficar exposta - a conexão dos eletrodos seria de longe o maior desafio.
Mas a estrutura complexa é promissora como componente de estruturas maiores, incorporada em materiais usados, como o pesquisador cita, em baterias e supercapacitores.

Fonte: Inovação Tecnológica

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

UVA oferece 890 vagas para o Vestibular 2013.1

Uva2
Estarão abertas no período de 22 de outubro a 09 de novembro de 2012 as inscrições para o processo seletivo 2013.1 da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). As inscrições serão recebidas exclusivamente via Internet. Os candidatos poderão acessar o endereço eletrônico http://vestibular.uvanet.br. Será cobrada uma taxa de R$ 100,00, paga através de boleto bancário que deverá ser impresso após o preenchimento da ficha requerimento de inscrição on-line.


O Vestibular destina-se ao preenchimento de 890 vagas nos Cursos de Administração, Biologia, Ciências Contábeis, Ciências da Computação, Ciências Sociais, Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Civil, Filosofia, Física, Geografia, História, Letras, Pedagogia, Química, Tecnologia em Construção de Edifícios e Zootecnia. É o que determina o Edital 15/2012, assinado pelo reitor da UVA, professor Antonio Colaço Martins e pelo presidente da Comissão Executiva do Processo Seletivo (CEPS), professor José Ferreira Portella Netto.

A inscrição somente será efetivada após o pagamento do boleto bancário. O desconto ou isenção da taxa poderão ser solicitados no período de 22 a 26 de outubro, das 8 horas às 11 horas e das 14 horas às 17 horas, na CEPS, no campus Cidao, em Sobral. A solicitação deverá ser feita por meio de requerimento, adquirido no endereço eletrônico http://vestibular.uvanet.br e acompanhado da documentação comprobatória.

O cartão de informação, documento indispensável para o acesso do candidato ao local de realização das provas, também será disponibilizado no endereço eletrônico da UVA, a partir do dia 03 de dezembro.  As provas do Vestibular 2013.1 da UVA serão aplicadas no domingo, dia 09 de dezembro, em local a ser indicado no cartão de informação, nos seguintes horários: das  8 horas às 12 horas, Prova de Conhecimentos Gerais; das 14 horas  às 17 horas, Conhecimentos Específicos e Prova de Redação. Os candidatos deverão apresentar, obrigatoriamente, original do documento oficial de identidade e o cartão de informação.

Resultado

O resultado será divulgado no dia 04 de janeiro de 2013, às 17 horas, na sede da CEPS e através do site http://www.uvanet.br. A matrícula dos candidatos classificados será nos dias 09 e 10 de janeiro, na Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Prograd), no campus Betânia, nos horários de 8 horas às 12 horas e de 14 horas às 18 horas. 

A divulgação do número de vagas remanescentes será no dia 11 de janeiro, às 10 horas, na Prograd e no endereço eletrônico da UVA. A chamada dos classificáveis, se restarem vagas, será no dia 14 de janeiro, para todos os cursos, também na Prograd, às 8 horas. Perderão o direito à vaga os candidatos que chegarem fora do horário determinado.

Para a matrícula serão exigidos os seguintes documentos, acompanhados dos respectivos originais: uma fotocópia da Carteira de Identidade; uma fotocópia do Certificado de Conclusão do Ensino Médio; uma fotocópia do comprovante da obrigação eleitoral; uma fotocópia do Certificado Militar (para homens).

Serviço:
Comissão Executiva do Processo Seletivo – CEPS
Av. Dr. Guarany, 317 – Campus CIDAO, Derby, Sobral-CE
Fone/fax: (88) 3677-4210 – site: www.uvanet.br

Fonte: Uva

Lua surgiu do choque da Terra com outro planeta, indica pesquisa


Novas análises químicas feitas nas rochas lunares coletadas por astronautas de quatro missões Apollo, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), trazem indícios de que a Lua foi formada a partir de uma grande colisão entre dois planetas. A descoberta foi divulgada nesta quarta-feira (17) em artigo científico no site da revista Nature.
Pesquisadores da Universidade de Washington, em St. Louis, e da Universidade de San Diego, na Califórnia, compararam átomos de zinco encontrados em pedras vulcânicas lunares com os de exemplares da Terra e de Marte.
As amostras da Lua tinham um excesso mínimo de uma variante mais pesada do elemento químico – que surgiu a partir de um processo de vaporização, e não de atividade vulcânica ocorrida no satélite, como se imaginava.
Segundo o estudo, uma colisão catastrófica fez com que os átomos de zinco mais pesados se condensassem em uma nuvem de vapor mais rapidamente do que os isótopos leves, formando a Lua. Além disso, o grande choque gerou muita energia, suficiente para derreter o corpo celeste causador do impacto, e fez com que boa parte dos átomos leves do zinco ficassem na Terra, que ainda encontrava-se em um estado primitivo. 
“Como é que você remove todos os voláteis [átomos] de um planeta, ou neste caso, de um corpo planetário?”, questiona James Days, um dos três autores do artigo. “Você precisa de uma fusão massiva da Lua para fornecer o calor necessário para evaporar o zinco.”
De acordo com os autores, entender como os corpos se formaram pode revelar o porquê de a Terra ter condições favoráveis à vida e, ainda, levar os cientistas a procurar melhor essas evidências em outros planetas

Fonte: Uol

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Astrônomos descobrem planeta de fora do Sistema Solar mais próximo à Terra



Astrônomos do Observatório Europeu do Sul encontraram um planeta semelhante à Terra na órbita de uma estrela do sistema Alpha Centauri, o mais próximo ao Sistema Solar, a apenas quatro anos-luz de distância.

O planeta tem massa próxima à da Terra, mas tem uma órbita mais semelhante à de Mercúrio.

Segundo os pesquisadores, isso o deixaria fora da "zona habitável", o que descartaria a possibilidade de haver vida no planeta.

Os estudos recentes sobre os exoplanetas (planetas de fora do Sistema Solar) mostram porém que quando um planeta é identificado na órbita de uma estrela, é provável que haja outros, vários.

O novo estudo, publicado na revista Nature, começa a desvendar os antigos questionamentos sobre os planetas em torno das estrelas mais próximas do Sistema Solar.

A estrela mais próxima ao Sol é a Proxima Centauri, parte de um sistema com três estrelas que também inclui as estrelas maiores Alpha Centauri A e Alpha Centauri B.

O novo planeta foi encontrado perto de Alpha Centauri B pelos equipamentos do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) em La Silla, no Chile.

Ele é o mais próximo à Terra entre os mais de 800 exoplanetas já confirmados.

'Gêmea da Terra'

A órbita do planeta em torno de Alpha Centauri B é de apenas 3,6 dias, e a temperatura na superfície foi estimada em 1.200 graus Celsius.

Muitos planetas com órbitas semelhantes têm um lado permanentemente voltado à estrela hospedeira, mas os pesquisadores dizem que novas análises são necessárias para verificar se esse é o caso do novo planeta.

Desde que os primeiros planetas de fora do Sistema Solar foram descobertos no começo dos anos 1990, a esperança é de se encontrar um "gêmeo da Terra" - um planeta como o nosso, que orbita uma estrela semelhante ao Sol, em uma órbita semelhante à da Terra.

O novo planeta que orbita Alpha Centauri B tem apenas um desses atributos - massa semelhante à da Terra. Ele é um dos menores exoplanetas já descobertos.

Mas dentro do catálogo de centenas de planetas confirmados desde 1992 e milhares em processo de confirmação, a descoberta tem pouca importância, a não ser pela proximidade.

"Alpha Centauri B é claramente um caso especial - é nossa vizinha de porta", diz o astrônomo Stephane Udry, coordenador do estudo.

"É uma descoberta importante, porque é um planeta com uma massa muito pequena e é nosso vizinho mais próximo", observa.

Fonte: Uol

Comissão de Educação aprova limite para número de alunos por turma


As turmas de pré-escola e dos dois anos iniciais do ensino fundamental deverão conter no máximo 25 alunos, segundo estabelece o projeto de lei do Senado (PLS 504/2011), de autoria do senador Humberto Costa (PT-PE), aprovado nesta terça-feira (16), em decisão terminativa, pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
Segundo o projeto, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), as turmas dos anos seguintes do ensino fundamental e as turmas do ensino médio serão compostas por até 35 alunos.
- O objetivo do projeto é buscar melhores condições de aprendizagem para as crianças brasileiras. E a relação entre professor e número de alunos incide diretamente sobre a capacidade de aprendizagem – disse Humberto Costa durante a reunião da comissão, presidida pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR).
Inicialmente, a relatora da proposta, senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), havia sugerido uma emenda ao projeto, que permitiria a ampliação dos quantitativos em até 20%, desde que cada aluno viesse a ocupar 1,5 metro quadrado, na educação infantil, ou um metro quadrado, no ensino fundamental e no ensino médio. A pedido do autor da proposta, que alertou para a “dificuldade operacional” de se colocar em prática o texto da emenda, a relatora admitiu manter a versão original do projeto.
Superdotação
A comissão aprovou ainda outros quatro projetos em decisão terminativa. O primeiro deles foi oPLS 254/2011, de autoria do senador licenciado Marcelo Crivella, que também altera a LDB, desta vez para determinar a identificação, o cadastramento e o atendimento dos “estudantes com altas habilidades ou superdotação”.
Segundo o relator da matéria, senador Luiz Henrique (PMDB-SC), a criação do cadastro será útil para o estabelecimento de políticas públicas destinadas a esses estudantes, permitindo “explorar a plenitude das capacidades do alunado cadastrado”.
Avaliação
Também foi aprovado em decisão terminativa o projeto de lei da Câmara (PLC 65/2011), cujo relator foi o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que altera o dispositivo da LDB referente à avaliação do ensino. Atualmente, a lei determina à União que assegure “processo nacional de avaliação do rendimento escolar”.
O projeto amplia o conceito de avaliação, para além da simples avaliação de rendimento. Estabelece que caberá à União “assegurar processo nacional de avaliação do ensino fundamental e médio e da educação superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino”.

Fonte: Agência Senado 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Curiosity encontra em Marte rocha similar às da Terra


Redação do Site Inovação Tecnológica - 12/10/2012

Curiosity encontra em Marte rocha similar às da Terra
Os pontos assinalam os locais em que o laser do robô marciano alvejou a rocha em formato de pirâmide, para que seus componentes fossem analisados por um espectrômetro.[Imagem: NASA/JPL-Caltech/MSSS]
Pirâmide de Marte
A primeira rocha que o robô Curiosity analisou em Marte trouxe surpresas.
A rocha em formato de pirâmide foi encontrada há cerca de três semanas, e logo ficou conhecida como a "pirâmide de Marte".
Os cientistas resolveram dar uma olhada nela mais atraídos pelo seu aspecto curioso do que por qualquer interesse científico que ela pudesse revelar.
Mas a análise trouxe surpresas, revelando uma composição muito mais variada do que a indicada pelas missões anteriores aMarte.
A rocha, agora batizada de "Jake Matijevic", em homenagem a um engenheiro da NASA, tem uma composição similar à de algumas rochas encontradas no interior da Terra.
Rocha ígnea
Na Terra, rochas com composição similar à pirâmide marciana normalmente vêm de processos no manto do planeta, abaixo da crosta, a partir da cristalização de magma relativamente rico em água, a uma pressão elevada.
"Esta rocha tem uma composição química muito parecida com um tipo de rocha ígnea pouco comum, mas bem conhecida, encontrada em muitas áreas vulcânicas na Terra," disse Edward Stolper, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech).
Curiosity encontra em Marte rocha similar às da Terra
Este gráfico mostra um dos resultados da análise da Câmera Química, que analisou 14 pontos da rocha alvejadas pelo laser do Curiosity. Os sinais são compatíveis com vários tipos de rocha terrestre, como feldspato, olivina e ilmenita (mineral de titânio). [Imagem: NASA/JPL-Caltech/LANL/IRAP]
"Com apenas uma rocha marciana desse tipo é difícil saber se o processo envolvido é o mesmo [que na Terra], mas esse é um ponto de partida razoável para começarmos a pensar em sua origem," disse o pesquisador.
A Jake Matijevic foi examinada pela Câmera Química (ChemCam) do Curiosity, e tornou-se a primeira a ser analisada pelo instrumento APXS, um espectrômetro de raios X.

Fonte: Inovação tecnológica

Neo-alquimia: bactéria produz ouro artisticamente


Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/10/2012

Neo-alquimia: bactéria produz ouro artisticamente
A obra, que é meio arte e meio experimento científico, chama-se "O Grande Trabalho do Amante dos Metais".[Imagem: G.L. Kohuth/MSU]
Biomineração
biomineração consiste no uso de microrganismos, sobretudo bactérias, para extrair metais, eventualmente substituindo os complicados e caros processos damineração tradicional.
Kazem Kashefi e Adam Brown, da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos, decidiram fazer uma demonstração das capacidades da biomineração que tivesse um maior impacto.
Kashefi é professor de microbiologia e genética molecular. Brown é artista, segundo ele especializado em "intermídias".
Os dois se juntaram para criar um aparato que é parte experimento, parte divulgação científica e parte obra de arte.
Mas tudo funciona de acordo com o primeiro pressuposto - trata-se de um experimento científico real.
Alquimia microbiana
A parte que atrai e impressiona é que o aparelho recebe um composto químico natural extremamente tóxico - o cloreto de ouro - e produz ouro metálico puro.
"O que nós estamos fazendo é alquimia microbiana - produzindo ouro, transformando algo que não tem valor em um metal precioso sólido," disse Kashefi.
Neo-alquimia: bactéria produz ouro artisticamente
Grãos de ouro sintetizados pelas bactérias no interior do reator. [Imagem: G.L. Kohuth/MSU]
O trabalho pesado é feito pela bactéria Cupriavidus metallidurans, que serve também para reter metais pesados de ambientes contaminados.
A peça de arte, que está em exposição na Universidade, é um laboratório portátil.
Ele consiste em um biorreator de vidro, onde a bactéria cresce no tóxico cloreto de ouro. Para impressionar, e dar o tom artístico, o aparato inteiro passou por um processo de douração.
Neo-alquimia
A obra contém ainda uma série de imagens feitas com um microscópio eletrônico de varredura.
Usando antigas técnicas de iluminação, os cientistas aplicaram folhas de ouro 24 quilates sobre as imagens das bactérias onde o microscópio detectou a sintetização de ouro sólido, de modo que cada impressão contém parte do ouro produzido no biorreator.
"Isto é neo-alquimia. Cada peça, cada detalhe do projeto é um cruzamento entre a microbiologia moderna e a alquimia," disse Brown. "A ciência tenta explicar o mundo fenomenologicamente. Como artista, eu estou tentando criar um fenômeno. A arte tem a capacidade de impulsionar a investigação científica."
Interesses econômicos
Com a cotação do ouro no seu pico histórico, a demonstração fez brilhar também os olhos de alguns homo economicus.
Infelizmente o processo não é eficiente o bastante para virar uma fábrica real.
Outras equipes estão usando a biologia sintética para fazer alterações genéticas nas bactérias, de forma que elas se concentrem menos no show e mais no trabalho, produzindo mais ouro, assim como outros metais.
Fonte: Inovação Tecnológica

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Para ministro, lei irá ajudar a melhorar escolas públicas


A Lei de Cotas, 
cuja regulamentação deve ser apresentada pelo Governo até no máximo esta quinta-feira, contribuirá para a melhoria do ensino das escolas públicas. Foi o que avaliou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ao participar ontem da abertura do seminário Qualidade do Ensino Médio, promovido pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em Brasília. 

De acordo com o ministro, com maior possibilidade de ingresso na universidade, os estudantes e professores se empenharão mais para melhorar a qualidade do ensino. No entanto, Mercadante lembrou que as instituições do ensino superior terão de se esforçar para garantir o pleno acompanhamento desses estudantes.

O ministro defendeu a participação das universidades federais na elevação da qualidade do ensino médio do País. Para ele, a boa formação universitária do docente garante um melhor rendimento dentro da sala de aula: “A universidade agora terá que se dedicar mais à formação dos professores da rede pública. É um motivo a mais para trabalharmos juntos nesse processo”, disse.

Mercadante lembrou que, a partir de 2013, os mestres das escolas públicas deverão receber tablets com toda a bibliografia da fase escolar e as unidades de ensino precisarão ser equipadas com redes de Internet sem fio. Haverá ainda novos investimentos em formação inicial e continuada para professores, diretores e gestores.

Apesar das deficiências ainda existentes, é possível se observar uma evolução no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no período de 2005 a 2011, segundo o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, que também participou do evento. No ensino médio, o índice evoluiu de 3,4 para 3,7, atingindo a meta estipulada.

De acordo com o dirigente, o salto é ainda maior no ensino fundamental, cujo índice saltou de 3,8 para 5,0 no mesmo período. Para o presidente do Inep, isso pode significar que, no futuro, esses jovens contribuirão para um aumento no índice do ensino médio. “O Brasil está melhorando, estamos avançando e vamos avançar. A pergunta é: a que velocidade queremos isso? Tem que ser rápido”, concluiu.

A partir do dia 16 deste mês, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), vai discutir medidas de melhorias para o ensino médio, segundo o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Cesar Callegari. (das agências)

E agora

ENTENDA A NOTÍCIA

O decreto presidencial vai detalhar as regras e o cronograma de implementação do novo sistema de distribuição de vagas no sistema federal de ensino superior. As universidades e institutos federais terão 4 anos para implantar progressivamente o percentual de reserva de vagas.

Fonte: O POVO

Dinossauros não podem ser "ressuscitados" através do seu DNA, diz estudo


Sydney (Austrália), 11 out (EFE).- Cientistas australianos descobriram que o DNA não sobrevive mais de 6,8 milhões de anos e por isso é "altamente improvável" a extração de material genético dos dinossauros, que desapareceram há 65 milhões de anos, informou nesta quinta-feira a imprensa local.

"Estivemos permanentemente afligidos pelo mito criado por 'Parque dos Dinossauros' desde o início de 1990", disse ao diário "Sydney Morning Herald" Mike Bunce, um dos participantes desta pesquisa.

O filme de Steven Spielberg avivou a crença de que o DNA dos dinossauros poderia ser extraído de mosquitos preservados em âmbar durante milhões de anos. Depois, os cromossomos desses grandes répteis da Era Mesozoica seriam reconstruídos para então reproduzi-los.

Para conhecer a viabilidade do experimento, Bunce e seu colega Morten Allentoft decidiram estudar o período de sobrevivência do DNA a partir dos restos de 158 moas, uma espécie de aves gigantes já extinta.

A partir dessa experiência, os pesquisadores descobriram que o DNA sobrevive em fragmentos ósseos por "apenas" 6,8 milhões de anos se for conservado a uma temperatura de -5ºC.

No entanto, o cientista australiano disse que é provável que se possa extrair uma quantidade significativa de DNA de restos fósseis com cerca de 1 milhão de anos conservados em ambientes gélidos e "fazer algo com eles".

Ainda assim, existem outras dificuldades para extrair o DNA de insetos conservados em âmbar, já que eles tendem a desintegrar-se devido a seu estado de decomposição e o DNA costuma estar contaminado e incompleto. 

Fonte: Uol