sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Notas de professores E VERGONHA

"Nota de Pesar!!!
Nota de Pesar!!!!
Hoje, 25 de novembro de 2011, veio a falecer, por total falta de coragem de enfrentar o mórbido sindicato e o governo facista, o senhor ORGULHO DE SER PROFESSOR... Perante milhares de incrédulos e subjulgados mestres, morreu o último fio de esperança existente na Educação Alencarina. Sim, foi declarada morta hoje, a esperança de milhares de docentes pelas mãos de seus próprios "companheiros"...
Assim como Júlio César que pereceu pela mãos sujas de sangue de Brutus, morremos nós, pela consciência pesada de nosso "pares"... Mas caros companheiros de luta, não se sintam tristes, pois todos vocês saem desta luta inglória, com a certeza que representam, os últimos rastros de dignidade desta categoria... Olhem para o futuro e busquem novas alternativas em vossas vidas, e deixem que esses, que hoje, se renderam as migalhas oferecidas pelo governo, arrependam-se das suas decisões. Um grande abraço, e lembrem-se que quem sabe faz a hora , não espera acontecer..."

"Voto de cabresto
Interessante e triste observar que essa greve iria se findar ressuscitando uma prática utilizada nos tempos de coronelismo. O tempo muda mais os personagens e as situações são sempre as mesmas: em troca de favores (Emprego temporário), os coronéis (Governo) exigiam que as pessoas (Professores temporários) votassem nos
candidatos indicados por eles (neste caso, fim da greve). Quem se negasse a votar, ficava sujeito à
violência dos jagunços (CREDES e alguns núcleos gestores, cometendo assédio moral), que trabalhavam nas fazendas (escolas) e eram
os "homens de confiança" dos coronéis (cargos comissionados). Esses jagunços formavam grupos
armados, que perseguiam os inimigos (professores) do coronel e, cumprindo ordens,
controlavam o voto de cada eleitor já que, naquela época o voto era "em
aberto", isto é, o eleitor declarava publicamente em quem estava
votando (núcleos gestores supervisionando os votos de quem "assumiu" o compromisso de findar a greve)."

"Que lições esta greve lhe trouxe?
Para mim não me trouxe surpresas, eu já dizia isso há muito tempo.

1. Não há interesse dos governos em valorizar a educação pública ( a ignorância é lucrativa)
2. A sociedade brasileira não tem um sentimento de nação ( salve-se quem puder ) quem puder pagar por educação se salva, quem não se lasca. E assim a sociedade não exige educação pública de qualidade, apenas nas universidades, pois a elite está lá, onde está o conhecimento mais específico e lucrativo.
3. Os professores não se valorizam, e até defendem os interesses daqueles que os massacram ( se não pode vencê-los junte-se a eles)
4. Numa classe de salários miseráveis os profissionais brigam pelas migalhas. ( fazem de tudo para sair da sala de aula, e gannhar uma gratificação, nem que para isso vendam a própria alma)

No entanto reconheço que a educação está mudando, e melhorando, para chagar ao nível dos países de ponta na educação, só é preciso um milênio."

"Como meus companheiros também me envergonho das atitudes de alguns colegas que em nenhum momento haviam se manifestando sobre a validade ou não da greve, após reuniões nas credes com o o núcleo gestor saíram de sua inercia para dizer sim ao massacre de nossa classe, a eles o meu repúdio e indignação, pois prefiro minha dignidade a se submeter a tal  absurdo  como o que foi essa assembléia onde a grande maioria foram como ovelhinhas atender ao "pedido" de seu pastor e não a sua vontade pois nem mesmo sabiam em que estavam votando"

Fonte: Orkut

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