quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Física: não precisa ser Albert Einstein para se dar bem no Enem



Física: não precisa ser Albert Einstein para se dar bem no Enem
A leitura de diversos tipos de gráficos também é prioritária, diz professor (FOTO: Divulgação)
Observando as provas do Enem, a partir de 2009 e consultando os documentos oficiais que norteiam a prova, pode se ver que a maneira de cobrar os conteúdos e o próprio foco da prova evoluíram para um formato muito mais contextualizado e integrador dos diversos saberes.
Tem sido muito mais importante saber sobre os fenômenos, suas causas e implicações para a sociedade, do que simplesmente calcular valores em fórmulas. As palavras de ordem agora são compreender, interpretar, associar, identificar, avaliar, aplicar, planejar, intervir. 
Os grandes temas de interesse para a sociedade, aparecem com força e de maneira facilmente identificável na maioria das questões. Temas como energia, poluição, impacto e degradação ambiental, sustentabilidade e qualidade de vida são recorrentes. Portanto, saber sobre as formas de energia (mecânica, térmica, elétrica, radiante…) é fundamental. De cada uma delas é bom que se saiba como são calculadas, como podem ser transformadas entre si, como são obtidas e como podem ser aproveitadas, o rendimento e a potência em suas conversões, relações de custo-benefício envolvidas em cada processo de geração. Note que, tiradas as fórmulas, a espinha dorsal acima também é explorada pela Biologia, pela Química e pela Geografia. Por esta seleção, assuntos como trabalho e energia, calor e sua propagação, termodinâmica, ondas e radiações e circuitos ganham destaque.
A leitura de diversos tipos de gráficos também é prioritária. O número de questões com gráficos, desenhos, esquemas e tabelas de diversos tipos também é muito grande. Não saber interpretar gráficos e tabelas é a receita para perder muitas questões, não só em ciências da natureza, e diminuir drasticamente suas chances de sucesso.
Falta pouco, concentre no mais importante
Com a proximidade da prova, não adianta se desesperar: concentre-se em aprender bem o que é apontado como mais importante. Virar noite após noite tentando recuperar tempo perdido pode ser contraproducente; mantenha um bom ritmo de estudos e durma, pelo menos, o número mínimo de horas necessário para que seu corpo se recupere. Tenha em mente que é durante o sono que as memórias são selecionadas e fixadas. Privação de sono compromete o poder de concentração e a memória. Por isso, procure dormir bem nos dias que antecedem a prova. (Recado aos preguiçosos: dormir BEM não significa dormir DEMAIS!)
Na véspera da prova, apenas revise o que já foi estudado. Não se canse demais e poupe energias para a prova do dia seguinte. Tente controlar a ansiedade natural com atividades que façam com que você não fique pensando na prova: cinema, teatro, um bom papo numa roda de amigos, música… e nada de álcool pois sobrecarregará seu organismo no trabalho de metabolizá-lo; fazer prova já é cansativo e de ressaca então…
Um grande abraço e o meu boa sorte a todos.
Sobre o autor
Ulisses Castro é físico, psicopedagogo, MBA em Gestão Educacional. Autor da coleção Pré-Universitário Ed Ipiranga/Smile. Coordenador de Física no Ens. Médio do Colégio 7 de Setembro, onde atua há mais de 20 anos em turmas de Ensino Fundamental e Médio e preparatórias IME/ITA.

Fonte: Jangadeiro 

Nenhum comentário:

Postar um comentário