quinta-feira, 5 de março de 2015

O primeiro carro que consegue voar, ele consegue fazer até 692 Km de distância sem parar, incrível

 Confira o projeto de um carro que consegue voar, é realmente incrível e inovador.

Todo mundo espera que num futuro próximo já existam diversas coisas qu vemos em filmes de ficção, uma dessas coisas é com certeza um carro que possa voar, é por isso que uma empresa lá da Eslováquia criou o protótipo de um carro voador, esse protótipo é atualmente o mais avançado.



Esse protótipo foi apresentado no Pioneers Festival, na Áustria, de acordo com a empresa ele tem a capacidade de voar 692 km de distância com o tanque cheio, ou seja, com o carro seria possível ir do Rio de Janeiro até Curitiba, as asas AeroMobil, nome do carro voador, são retrateis.

De acordo com a empresa o AeroMobil pode atingir até 160 km/h como carro normal e como avião ele pode atingir a velocidade de 200 km/h. Para decolar ele precisa de uma pista livre de cerca de 200 metros e alcançar uma velocidade mínima de 130km/h. Para ele se sustentar no ar ele deve manter uma velocidade mínima de 60km/h e para aterrissar ele precisa de 50 metros de pista livre. Confira algumas fotos do AeroMobil.



O modelo apresentado na Pioneers Festival é o AeroMobil 3.0, a ideia nasceu ainda na década de 90 e atualmente já passou por muito aprimoramento, tanto em tecnologia de voo como em design também. A ideia é inovadora, mas ainda não foi executada com perfeição, porém é o melhor protótipo da atualidade.

Esse modelo já começou a ser testado e de acordo com a empresa ele está próximo de ser comercializado. “Acreditamos que o transporte pessoal está prestes a mudar para sempre”, Juraj Vaculík que é o CEO da empresa criadora do Aero Mobil 3.0. O carro voador tem espaço para duas pessoas na cabine, ainda não foi divulgado quando seria o valor para comprar um carro assim.



Com o avanço da tecnologia é bem provável que isso aconteça em breve, e não apenas o carro voador como muitas outras coisas que todos nós sonhamos em ter, principalmente ao assistir filmes de ficção que se passam no futuro, são inúmeras coisas que mudarão completamente o nosso jeito de viver.

Vídeo do AeroMobil 3.0

 

Disponível em:http://gafiti.blogspot.com.br/2014/11/o-primeiro-carro-que-consegue-voar-ele.html

Relação de livros vestibular UVA 2015.2


segunda-feira, 2 de março de 2015

O ANO INTERNACIONAL DA LUZ: SBF ATIVA E PARTICIPANTE

Imprimir29 Janeiro 2015
acontece-29012015-1Acontece na SBF, semana de 29 de janeiro de 2015
Decretado pela UNESCO, o ano de 2015 marcará a comemoração mundial do Ano Internacional da Luz e suas Aplicações . A Luz é tão importante para a Humanidade que seu entendimento precisa ser constantemente revisto e relembrado. Historicamente, o ano de 2015 coincide com aniversários de diversos feitos importantes. Começando com os 1000 anos da produção dos primeiros compêndios sobre luz por Al Haytham, fato que o torna o verdadeiro pai da óptica e do entendimento da luz. Também comemoramos os 150 anos da teoria eletromagnética por J. Clark Maxwell, com a qual a luz adquiriu uma consistencia cientifica que nos permitiu entender, de forma inédita, como que a luz interage com a matéria e a que se devem diversas de suas propriedades.
A identificação da natureza elétrica e magnética da luz foi um dos desenvolvimentos mais brilhantes da ciência moderna. O Ano também marca diversas outras descobertas cientificas. Ocasiões como esta são fundamentais para que possamos refletir sobre o tema. Cerca de 1,5 bilhões de pessoas ainda não dispõe de eletricidade, e portanto não podem usufruir da luz elétrica. Para estes, a possibilidade de trabalhar, de estudar ou de se cuidar, termina com o por do sol. A luz, e suas diversas formas de ser produzida e conduzida, é fundamental para quase todas as áreas da ciências e para o avanço econômico de uma nação. Com luz temos a mais moderna forma de comunicação, gerando uma verdadeira revolução nas telecomunicações. Sem fibras ópticas e luz, estaríamos ainda nos primórdios da comunicação. Não poderíamos ter milhões e milhões de pessoas simultaneamente conversando por telefone. Não teríamos o sistema GPS e nem poderíamos ter esta avançada rede de comunicação via computadores e telefones. Além disto, a luz é hoje fundamental em modernas técnicas de diagnóstico e tratamento de doenças.
A Sociedade Brasielria de Fisica (SBF) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciências (SBPC), participam oficialmente das comemorações da UNESCO, com um elevado elenco de atividades que estão sendo programadas para este ano. Além disto, a SBF, através de seu Diretor Prof Vanderlei Bagnato, esteve presente na sede da UNESCO para o lançamento oficial do evento, que foi realizado com um Encontro Especial colocando juntos cientistas, chefes de Estado, ministros, embaixadores, entre outros. Segundo o Prof. Bagnato, palestras de Premiados com o Nobel, como Steven Chu, e de chefes de Estados, mostraram a importância do evento e a necessidade de refletirmos mais sobre o tema. Em especial, o ensinamento do tema luz dentro dos currículos escolares é uma das principais tarefas de nossas sociedades cientificas.
No Encontro Nacional de Ensino de Física, que ocorreu em Uberlândia de 26 a 29 de janeiro, a Palestra Inaugural do Prof. Bagnato deu início às atividades do Ano Internacional da luz no Brasil. Foi salientando que:  "Se pretendemos que nossos jovens entendam o mundo ao seu redor, como vemos as coisas e como toda a natureza funciona, é fundamental o bom entendimento dos fenômenos luminosos". Ao longo do ano de 2015, diversos eventos serão promovidos em todo o mundo, inclusive no Brasil, e anunciados como comemorativos desta celebração.
Veja o vídeo de divulgação Ano Internacional da Luz 2015

Disponível em:http://www.sbfisica.org.br/v1/index.php?option=com_content&view=article&id=627:o-ano-internacional-da-luz-sbf-ativa-e-participante&catid=152:acontece-na-sbf&Itemid=270

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

No mundo quântico, o futuro afeta o passado

Com informações da Universidade de Washington - 24/02/2015

No mundo quântico, o futuro afeta o passado
As predições tradicionais (esquerda) ficam no 50-50, enquanto nas "previsões anômalas", ou retrodições, (à direita) o acerto é de 9 para 1. [Imagem: D. Tan et al. (2015)]
O futuro afeta o passado
É muito comum usar dados do passado, as chamadas séries temporais, para prever o futuro. Mas, no mundo quântico, o futuro pode prever o passado com muito mais precisão.
Em uma espécie de jogo de adivinhação jogado com um qubit supercondutor, físicos da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, descobriram uma maneira de aumentar muito as chances de adivinhar corretamente o estado de um sistema de dois estados - algo como acertar caras e coroas ao jogar uma moeda.
Combinando informações sobre a evolução do qubit depois de um tempo determinado, com informações sobre a sua evolução até aquele momento, a equipe conseguiu aumentar as chances de acerto dos tradicionais 50-50 para 90-10.
Mesmo se você souber tudo o que a mecânica quântica pode dizer sobre uma partícula quântica, explica o professor Kater Murch, você não pode prever com certeza o resultado de um experimento simples para medir o estado dessa partícula. Tudo o que a mecânica quântica pode nos oferecer são probabilidades estatísticas para os possíveis resultados.
Neste experimento, contudo, é como se o que fizemos hoje mudasse o que fizemos ontem. E, como esta analogia sugere, este resultado experimental tem implicações assustadoras sobre o nosso conceito de tempo e de causalidade - pelo menos no mundo microscópico onde a mecânica quântica se aplica.
No mundo quântico, o futuro afeta o passado
Vários experimentos, dos mais diversos tipos, têm questionado a noção tradicional de causa e efeito. [Imagem: IQOQI/Vienna]
Adivinhação quântica
O dispositivo usado no experimento é um circuito supercondutor simples - um qubit - que passa a obedecer as regras do mundo quântico quando é resfriado até perto do zero absoluto. A equipe usou dois níveis de energia desse qubit - o estado fundamental e um estado excitado - como modelo do sistema quântico. Entre estes dois estados, há um número infinito de estados quânticos que são superposições, ou combinações, dos estados fundamental e excitado.
O estado quântico do circuito é detectado colocando-o dentro de uma caixa de micro-ondas. Uns poucos fótons de micro-ondas são enviados para a caixa, onde os seus campos interagem com o circuito supercondutor. Então, quando os fótons saem da caixa, eles possuem informações sobre o sistema quântico.
Essas "medições fracas" não perturbam o qubit, ao contrário das "medições fortes", feitas com fótons que são ressonantes com a diferença de energia entre os dois estados, que fazem o circuito colapsar em um ou outro estado.
É algo como um jogo de adivinhação quântica, no qual os estados do qubit fazem as vezes da cara e coroa de uma moeda.
Previsão retrospectiva
"Nós começamos cada rodada colocando o qubit em uma superposição dos dois estados," explica Murch. "Então nós fazemos uma medição forte, mas escondemos o resultado, e continuamos monitorando o sistema com medições fracas. Calculando para a frente, usando a equação de Born que expressa a probabilidade de encontrar o sistema em um estado particular, suas chances de acertar são apenas de 50-50."
"Mas você também pode calcular para trás usando algo chamado matriz de efeito. Basta pegar todas as equações e invertê-las. Elas ainda funcionam e você pode simplesmente rastrear a trajetória rumo ao passado.
No mundo quântico, o futuro afeta o passado
Os físicos têm debatido intensamente se o futuro pode afetar o passado se o tempo é real ou é uma ilusão e até mesmo se o futuro do Universo pode estar influenciando o presente. [Imagem: Cortesia Shutterstock/Sam72]
"Portanto, há uma trajetória indo em um curso para trás e uma trajetória indo para a frente, e, se olharmos as duas juntas e pesarmos a informação em ambas igualmente, temos algo que chamamos de uma previsão retrospectiva, ou 'retrodição'," diz Murch.
O espantoso sobre essa espantosa "retrodição" é que ela tem uma precisão de 90%. Quando a equipe tenta prever o resultado da medição forte que feita inicialmente e armazenada, o cálculo acerta nove vezes em cada 10 tentativas.
Em outras palavras, diz Murch, o futuro prevê o passado no mundo quântico.
Flecha do tempo e causalidade
Isto tem implicações para problemas muito profundos da física e da interpretação da realidade, incluindo a tradicional "lei de causa e efeito".
O resultado sugere, por exemplo, que, no mundo quântico o tempo roda tanto para trás quanto para a frente, enquanto que, no mundo clássico em que interagimos, o tempo parece só correr para a frente.
"Não está claro por que no mundo real, o mundo constituído por muitas partículas, o tempo só vai para a frente e a entropia sempre aumenta," disse Murch. "Mas muitas pessoas estão trabalhando nesse problema e eu espero que isso seja resolvido em poucos anos".
Bibliografia:

Prediction and retrodiction for a continuously monitored superconducting qubit
D. Tan, S. J. Weber, I. Siddiqi, Klaus Molmer, Kater W. Murch
Physical Review Letters
Vol.: Accepted paper
http://arxiv.org/abs/1409.0510
Fonte: Inovação Tecnológica

Criação Fantástica Que Gera 100 Litros de Água por Dia

Já está a ser utilizado na Etiópia e apenas podemos esperar que rapidamente chegue a todos os países que sofrem com a falta de água.

O "Warka Water" é uma criação dos dois arquitectos Arturo Vittori e Andreas Vogler, do estúdio Architecture and Vision, e foi apresentado pela primeira vez na Bienal de Veneza de 2012.

A ideia é que a enorme torre conseiga recolher a humidade do ar, por condensação, e depositar a água resultante num recipiente. A torre tem 10 metros e é capaz de gerar 100 litros de água por dia. 

A estrutura é feita em bambu e tem um revestimento de plástico reciclado, tudo para que não sejam necessários materiais poluentes. 

Tudo é muito fácil de montar, por módulos, e no final apenas pesa 60 kg. 

A invenção foi concebida para que a água potável chegue a sítios onde é quase impossível de existir de forma natural.

Dessa forma, melhoram-se substancialmente as condições de vida daquelas pessoas, bem como a sua forma de subsistência. 








Disponível em:http://www.chiadomagazine.com/2014/10/criacao-fantastica-que-gera-100-litros.html

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Cientistas quebram simetria da luz

Com informações da Universidade de Viena - 19/12/2014
Cientistas quebram simetria da luz
O efeito foi demonstrado usando uma única nanopartícula de ouro depositada no interior de uma fibra óptica. [Imagem: TU Wien]
 
Luz com direção
Quando uma partícula absorve e emite luz, a luz que sai não é emitida apenas numa direção.
"Uma partícula no espaço livre irá sempre emitir tanta luz em uma direção em particular quanto ela emite na direção oposta," explica o professor Arno Rauschenbeutel, da Universidade de Tecnologia de Viena, na Áustria.
Mas o professor Arno e sua equipe acabam de quebrar essa simetria de emissão da luz usando nanopartículas de ouro acopladas a fibras ópticas ultrafinas.
Na estrutura construída por eles, as propriedades da luz de um laser que incide nas nanopartículas dentro da fibra óptica determinam se a luz emitida pela partícula viajará para a esquerda ou para a direita dentro da fibra.
Segundo a equipe, este novo tipo de interruptor óptico tem o potencial para alavancar de vez a nanofotônica, o que inclui, entre outras utilidades, o uso da luz em lugar da eletricidade no interior dos chips.
Quebra da simetria da luz
Cientistas quebram simetria da luz
A quebra da simetria da luz foi possível explorando um efeito físico já conhecido, o acoplamento spin-órbita. [Imagem: TU Wien]
A quebra da simetria da luz foi possível explorando um efeito físico já conhecido, o acoplamento spin-órbita.
A luz possui um momento angular intrínseco, chamado spin. De forma semelhante a um pêndulo, que pode oscilar em um plano ou se mover em círculos, uma onda de luz também pode ter diferentes sentidos de oscilação - se ela tiver um sentido vibracional bem definido ela é chamado de "onda polarizada".
Normalmente uma onda de luz oscila em um plano perpendicular à sua direção de propagação. Se a oscilação for circular, ela lembra o movimento de uma hélice de avião - então, seu spin, ou seu eixo de rotação, aponta na mesma direção da sua propagação.
Mas as coisas mudam ligeiramente quando a luz se move através de fibras de vidro ultrafinas: sua intensidade é muito alta no interior da fibra, mas diminui rapidamente fora dela.
"Isto leva a um componente de campo adicional na direção da fibra de vidro," explica o professor Arno. O plano rotacional da onda de luz gira 90 graus. "Então, a direção da propagação é perpendicular ao spin, tal como uma bicicleta, que se desloca numa direção que é perpendicular aos eixos das rodas."
Quando a nanopartícula inserida no interior da fibra de vidro é irradiada com um laser de tal forma que ela emita luz de um determinado sentido de rotação, a luz emitida irá então se propagar apenas em uma direção particular no interior da fibra - ou para a esquerda ou para a direita.
Tecnologia prática
"Esta nova tecnologia pode ser facilmente disponibilizada em aplicações comerciais. Já agora todo o experimento cabe dentro de uma caixa de sapatos," disse o professor Arno.
"A técnica pode ser aplicada a circuitos integrados ópticos. Esses sistemas fotônicos poderão substituir um dia os circuitos eletrônicos que utilizamos hoje," prevê ele.
Bibliografia:

Chiral nanophotonic waveguide interface based on spin-orbit interaction of light
Jan Petersen, Jürgen Volz, Arno Rauschenbeutel
Science
Vol.: 346 no. 6205 pp. 67-71
DOI: 10.1126/science.1257671
 
Fonte: Inovação Tecnológica

Mini-LHC de 9 cm bate recorde mundial de energia


Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/12/2014
Mini-LHC de 9 cm bate recorde mundial de energia
Acelerador de mesa com 9 cm de comprimento atingiu 4,2 GeV. [Imagem: Roy Kaltschmidt/LBL]
Miniacelerador
Um acelerador de partículas que cabe na palma da mão atingiu energias que rivalizam com instalações gigantescas, com quilômetros de extensão.
Há mais de uma década físicos vêm trabalhando na construção de aceleradores de partículas que caibam sobre uma mesa.
Na verdade já existem até microaceleradores de partículas - o menor deles é um acelerador de elétrons menor que um grão de arroz.
Mas foi em 2006 que pesquisadores franceses apresentaram um acelerador de elétrons a laser que demonstrou que a coisa podia ser levada a sério para aplicações práticas, tanto científicas, quanto tecnológicas.
Agora, Wim Leemans e seus colegas do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos, aceleraram as partículas - elétrons, neste caso - no interior de um tubo de plasma com apenas nove centímetros de comprimento.
A velocidade alcançada pelos elétrons correspondeu a uma energia de 4,25 gigaelétron-volts.
A aceleração em uma distância tão curta corresponde a um gradiente de energia 1.000 vezes maior do que a obtida nos aceleradores de partículas tradicionais e marca um recorde mundial de energia para aceleradores desse tipo, conhecidos como laser-plasma - em 2013, outra equipe havia alcançado 2 GeV em um acelerador de 2 cm de comprimento.
No ano que vem, o LHC (Large Hadron Collider), que tem 27 km de diâmetro, deverá atingir energias totais de 14 teraelétron-volts (TeV). Mas mesmo instalações de tamanho padrão exigem túneis com centenas de metros de comprimento para chegar aos gigaelétron-volts (GeV).
Mini-LHC de 9 cm bate recorde mundial de energia
Simulação computadorizada do plasma no interior do miniacelerador, conforme ele evolui ao longo do canal de 9 cm. [Imagem: Berkeley Lab]
Aceleradores laser-plasma
Aceleradores de partículas tradicionais, como o LHC, aceleram as partículas modulando campos elétricos dentro de conduítes metálicos. É uma técnica que tem um limite de cerca de 100 megaelétron-volts por metro, porque além disso o próprio metal do conduíte é destruído.
Os aceleradores laser-plasma adotam uma abordagem completamente diferente. No caso deste experimento, um pulso de luz laser é injetado em um canudo cheio de plasma por uma abertura de apenas 500 micrômetros. O laser cria um canal através do plasma, assim como ondas que capturam elétrons livres e os aceleram, de forma muito parecida com a maneira com que um surfista ganha velocidade deslizando pela face de uma onda.
A equipe acredita poder alcançar os 10 GeV com seu acelerador de 9 cm. Para isso, segundo Leemans, eles precisarão controlar com mais precisão a densidade do canal de plasma através do qual o laser flui. Em essência, eles precisarão criar um túnel para o pulso de luz que tenha o formato preciso para lidar com os elétrons mais energéticos.
Desafios
Embora a diminuta dimensão do acelerador seja promissora para diminuir os laboratórios, reduzir os custos e permitir um sem-número de experimentos, o miniacelerador ainda depende de um poderoso laser para gerar os pulsos de alta potência que devem ser injetados no plasma.
Neste experimento foi usado um dos lasers mais poderosos do mundo, o BELLA (Berkeley Lab Laser Accelerator), capaz de atingir energias na classe dos petawatts (quatrilhões de watts).
Segundo Leemans, para que os aceleradores de laser-plasma possam caber inteiros sobre uma mesa ainda será necessário fazer avançar também a tecnologia dos próprios lasers.
Bibliografia:

Multi-GeV Electron Beams from Capillary-Discharge-Guided Subpetawatt Laser Pulses in the Self-Trapping Regime
W. P. Leemans, A. J. Gonsalves, H.-S. Mao, K. Nakamura, C. Benedetti, C. B. Schroeder, Cs. Tóth, J. Daniels, D. E. Mittelberger, S. S. Bulanov, J.-L. Vay, C. G. R. Geddes, E. Esarey
Physical Review Letters
Vol.: 113, 245002
DOI: 10.1103/PhysRevLett.113.245002
 
Fonte: Inovação Tecnológica