segunda-feira, 13 de maio de 2013

Inscrições do Enem 2013 têm início no dia 13 de maio



Veja Cronograma
O Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou que as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013 serão abertas na próxima segunda-feira, dia 13. O edital com as normas da prova será publicado hoje, dia 9, no Diário Oficial da União (DOU). 


Os alunos terão o período de 13 a 27 de maio para se registrar no site oficial do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Para a validação da inscrição é necessário ter, em mãos, os números do CPF e RG, nome e endereço completo. Além disso, o sistema exige alguns dados socioeconômicos, informações sobre o histórico escolar e detalhes do grupo familiar. Durante o registro, será gerado o número de inscrição do Enem 2013. Esse número, acompanhado da senha criada pelo estudante, será usado em todos os processos que envolvem o Exame. Quanto à taxa de inscrição, estudantes que estão concluindo o ensino médio em escolas da rede pública já estão automaticamente isentos do valor. 

As provas do Enem 2013 serão aplicadas nos dias 26 e 27 de outro, nas tardes de sábado e domingo, a partir de 13h. 


Veja EDITAL e mais informações:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18650

sábado, 11 de maio de 2013

Passagem do cometa Ison vai cobrir Terra de poeira em 2014


  • Paul Wiegert
    Cometa Ison vai cobrir Terra de "poeira" em janeiro de 2014, segundo modelo de trajetória feita por Paul Wiegert
    Cometa Ison vai cobrir Terra de "poeira" em janeiro de 2014, segundo modelo de trajetória feita por Paul Wiegert
A primeira jornada do cometa Ison pelo Sistema Solar pode formar uma chuva de meteoros bem diferente na sua passagem próxima a Terra. Considerado o cometa do século 21, uma sonda da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) detectou que o Ison, que é maior do que a Austrália, está arremessando cerca de 50,8 mil quilos de poeira por minuto no espaço.
Paul Wiegert, pesquisador da Universidade de Western Ontario, nos Estados Unidos, criou um modelo computacional para definir a trajetória do cometa e calculou que essa poeira fina vai atingir a Terra em janeiro do ano que vem.
"Durante vários dias, em especial em 12 de janeiro de 2014, a Terra passará por um fluxo de poeira muito fina produzida pelo cometa Ison em seu caminho para o Sol. E essa chuva de meteoros pode ter propriedades interessantes", avisa o pesquisador de meteoros.
A fina chuva de meteoros vai atingir várias partes do globo terrestre no mesmo instante, prevê modelo de Wiegert, já que sofrerá influência do Sol e da Terra.  Como as partículas liberadas pelo cometa são muito pequenas, com diâmetros menores do que um glóbulo vermelho de sangue humano, elas serão empurradas pela pressão dos raios de Sol ao mesmo tempo que serão capturadas pela gravidade terrestre.  
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Imagens e notícias sobre o espaço (2013)139 fotos

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Abril - O telescópio Hubble detectou o cometa Ison se aproximando da órbita do planeta Júpiter no último dia 10, ficando a cerca de 621,2 milhões de quilômetros de distância da Terra. Segundo medições prévias, o núcleo do cometa não passa dos 6,5 quilômetros de diâmetro, mas sua cabeça chega a quase 5.000 quilômetros de diâmetro (1,2 vez maior do que a Austrália). Já o rabo se estende por mais de 91,7 mil quilômetros de comprimento, indo além do campo de visão do telescópio. O cometa está fazendo sua primeira viagem para o interior do Sistema Solar (à esquerda) e pode ficar visível no céu do nosso planeta em novembro de 2013, segundo a Nasa (Agencia Espacial Norte-Americana). A imagem acima foi feita em luz visível - a falsa cor azul serve, apenas, para evidenciar detalhes da estrutura do Ison Leia mais NASA, ESA, J.-Y. Li (Planetary Science Institute), and the Hubble Comet ISON Imaging Science Team
Sem estrelas cadentes
Mas essa chuva de meteoros incomum dificilmente será vista do nosso planeta. Devido ao tamanho, os pequenos grãos do cometa não conseguirão passar pela atmosfera do nosso planeta.  Mesmo se forem arremessados a uma velocidade de 56 km/s, eles devem parar nas camadas superiores sem explodir nem formar estrelas cadentes.
"Então, em vez de queimar e emitir um flash de luz, as partículas vão cair suavemente em direção à Terra", explica Wiegert. Essa queda será tão lenta - pode levar dias, meses e até anos para que ela assente na superfície terrestre - que vai impedir de ser um fenômeno visível no céu do planeta.
O único sinal detectável do rastro de poeira do Ison provavelmente será uma proliferação de nuvens azuis sobre os polos da Terra. Essas "nuvens brilhantes", dizem os astrônomos, poderiam ser ativadas pela poeira cósmica nas altas camadas da atmosfera do mundo.


Restos do cometa Halley formam chuva de meteoros11 fotos

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Visão da passagem da chuva de meteoros Eta Aquarid sobre a cidade de Targoviste, na Romênia, na madrugada de segunda (6). "Não foram muitos meteoros, mas todos eles tiveram um brilho intenso no final, foi espetacular. Eles foram vistos na parte oeste do céu, perto da estrela Arcturus", explica Valentin Grigore, que fez a imagem Leia maisValentin Grigore
Fonte: Uol

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Oque aconteceria com você pulando num túnel que atravessa a terra diametralmente ?


      Oque aconteceria se você entrasse num buraco que atravessasse a terra ? Não sei se nós estudantes de física fomos, na infância, oque podemos chamar de crianças normais. Eu me lembro de que na minha infância eu tinha uma curiosidade insaciável, a ponto de desmontar os brinquedos para entender como funcionavam e também fazia perguntas capciosas para os meus pais, do tipo "Como o chuveiro elétrico esquenta a água?". Mas como explicar para uma criança de 8 ou 10 anos(Sou péssimo com idades e crianças), o efeito joule ? 
        Mas uma das perguntas que me fiz quando criança, foi ao ler um dos livros de Júlio Verne: Viagem o Centro da Terra. "Oque aconteceria se entrássemos num buraco que, ao invés de levar ao centro da terra através de uma suave caminhada, levasse você através de uma veloz queda livre?

        Oque aconteceria ? Bom podemos idealizar 2 situações possíveis. Nas 2 situações teríamos também que desconsiderar o núcleo em alta temperatura presente no centro do nosso planeta. Desconsideradas essas características vamos aos possíveis acontecimentos que se sucederiam.

I- Neste caso vamos idealizar como se não não existisse qualquer outra força dissipativa, a única força atuando seria a força gravitacional, sendo exercida no seu corpo ao ser  abandonado na entrada do túnel que atravessa o planeta diametralmente. O que aconteceria seria o seguinte: O corpo cairia com velocidade crescente até o centro do planeta e cegaria com uma grande velocidade ou grande energia cinética. Dali em diante seguiria se afastando do centro do planeta, sendo assim desacelerado. 

Chegado então a outra ponta do túnel no outro lado do planeta e cairia novamente em direção ao centro e assim por diante. Assim, você ficaria oscilando dentro desse túnel gigantesco. Esse seu movimento oscilatório dentro do túnel seria um Movimento Harmônico Simples, mas somente se a distribuição de massa no planeta fosse uniforme, oque não é o caso do nosso planeta que possui camadas de maior e menor densidade. 
       Idealizemos também que o planeta Terra tenha massa  distribuída uniformemente por toda sua extensão, sendo assim o corpo alcançaria uma  velocidade de cerca de 8 km/s, aproximadamente 30.000 km/h ao chegar ao centro da Terra! Você poderia viajar de um lado para o outro da Terra em cerca de apenas 42 min. Interessante não ? 



II- Num segundo caso, considerando a ação de forças dissipativas como por exemplo: a força de resistência do ar sobre o corpo, ele cairia e, depois de executar um movimento difícil de prever em detalhes (*Um movimento oscilatório amortecido), depois de suas idas e vindas, perdendo cada vez mais energia cinética, acabaria finalmente parando num ponto onde a intensidade do campo gravitacional fosse nula. Para um planeta esférico, com distribuição uniforme de massa, o ponto terminal dessa oscilação amortecida pela força de resistência do ar dentro do túnel é o centro geométrico do planeta. 






Fonte: Quase   Físico



Cultivo de mandacaru sem espinhos é opção forrageira na estiagem

O cactáceo é de fácil plantio e manejo, além de ser resistente às chuvas irregulares e ao clima da região

Alimentar os animais no período atual tem sido um dos principais problemas da pior estiagem dos últimos 50 anos. Com o quase desaparecimento da palma forrageira, os bichos procuram outro tipo de vegetação para vencer a fome. O mandacaru (Cereus jamacaru) acaba sendo uma grande opção. Para utilizá-lo, entretanto, é preciso retirar os espinhos.

O cactáceo é uma das poucas opções de forragem para os animais do sertão
Foto: Antônio Carlos Alves


A Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE), desenvolveu uma espécie de mandacaru sem espinhos, de fácil manejo, que já foi plantada em propriedades na Paraíba. Aqui no Ceará, a Universidade Federal do Ceará (UFC), por meio do Centro de Zootecnia, desenvolve projetos numa reserva de 246 hectares em Tauá, com o mandacaru tradicional, utilizando também algumas mudas da espécie sem espinhos, além do xiquexique (Polosocerela polygonus) e do facheiro (Pilosocereus pachycladus).

Por estas características de resistência às altas temperaturas e às chuvas irregulares da região, é que o técnico Nilton de Brito Cavalcante, da Embrapa Semiárido, recomenda aos agricultores o cultivo do mandacaru nas suas propriedades, a exemplo do que fazem com a palma, os capins ou o milho. Há dez anos, ele avalia o plantio de mandacaru em uma área experimental do centro de pesquisa. Para ele, os resultados são "animadores", a começar pela produção.

As técnicas simples para o plantio e manejo do mandacaru favorecem a implantação dos cultivos nas propriedades do Semiárido. Segundo Nilton, em 1 hectare de caatinga, no espaçamento de 1 m para 1 m, é possível cultivar cerca de 10 mil plantas e colher aproximadamente 78 t de matéria verde por ano.

Uma novidade no trabalho do pesquisador são os testes em áreas de agricultores com variedades de mandacaru sem espinho no sertão. Estes materiais são originários de zonas próximas ao litoral do Ceará e Rio Grande do Norte. Na área, apresenta altura que varia de 3,5 a 5.5 metros, com copa bastante desenvolvida aos três anos.

Nos plantios instalados nos sertões da Paraíba e Pernambuco, o crescimento verificado é menor, em função da quantidade inferior de chuvas. Todavia, apresenta a vantagem de não ter espinhos, o que facilita o seu manejo e utilização na alimentação dos animais na seca.

Conforme Nilton, ainda no primeiro ano de plantio, com espaçamento de 1m x 1,5 m - o que equivale a mais de 6.660 plantas/ha, o agricultor consegue colher cerca de 30 t/ha com o corte dos brotos que nascem no período. Convertida para massa seca, que é a medida de referência para indicar o impacto sobre o ganho de peso dos animais, essa quantidade equivale a 5,1 toneladas/ha.

No décimo ano do plantio, a produção pode alcançar 285,17 ton/ha de massa verde e 48,47 ton/ha de matéria seca. "Trata-se de volume de alimento muito bom, que fica disponível para ser ofertado aos animais quando a seca alcança o seu pico de maior intensidade na região, garante Nilton de Brito.

Segundo ele, trata-se de planta excelente para o pecuarista formar uma reserva forrageira estratégica na sua propriedade. No Semiárido, de maneira geral, este papel cabe a outra cactácea já muito difundida que é a palma (Opuntia cochenillifera). Porém, o mandacaru tem mais vantagens: possui maior teor de proteína, resiste melhor à falta de chuvas e o primeiro corte acontece no primeiro ano. O plantio em áreas cercadas é uma alternativa de exploração e que aumenta a capacidade de suporte das propriedades. Além disso, é um modo de substituir o extrativismo da espécie durante a estiagem, por um aproveitamento sustentável da espécie.

O intenso corte que costuma acontecer nesses períodos tem levado à diminuição acentuada de pés de mandacarus na Caatinga. Em alguns locais da região, a população de plantas diminuiu tanto que muitos agricultores precisam se deslocar a mais de 50 km da sua comunidade para encontrar a cactácea na vegetação nativa. Em outros locais, como na região do Seridó (RN), o cactáceo praticamente desapareceu em virtude dos processos de degradação do solo e do uso descontrolado por parte dos animais nos períodos de seca.

Para Nilton, a experiência em uma área de quatro hectares, na Embrapa Semiárido, mostrou que o plantio e manejo do mandacaru são simples. Fazer muda, por exemplo, é muito fácil: "basta cortar um pedaço de 20 a 30 centímetros dos cladódios ou galhos, deixar secar durante dois a cinco dias na sombra e pôr em cova com profundidade de 15 a 20 centímetros adubada com esterco de caprinos ou bovinos".

Terreno drenado
Nilton ressalta que o plantio pode ser feito antes das primeiras trovoadas no Semiárido. Contudo, se acontecer durante o período de chuva, o cultivo deve ser em terreno bem drenado.

"É que, se houver encharcamento, a exemplo de outras culturas, é possível a morte de grande quantidade de mudas", alerta. Durante o crescimento o agricultor vai precisar apenas roçar o local do plantio uma única vez durante todo o ano.

Outra informação importante para garantir a sobrevivência do mandacaru é não cortar a planta no tronco principal. De acordo com as avaliações na área experimental, Nilton afirma que isto pode representar a morte da planta. Por outro lado, se são cortados apenas os galhos, a vida útil aumenta e ela fica produtiva por mais tempo.

Alternativa
Para ele, não há dúvida que o mandacaru é uma alternativa forrageira interessante que os criadores do semiárido podem ter nas suas propriedades.

Os criadores de grandes rebanhos que já não têm mais dinheiro para comprar resíduo ou milho ao preço de mais de 45 reais a saca na maior parte do sertão, estão recorrendo ao mandacaru. Aqueles que já acabaram o estoque da planta em suas propriedades, estão comprando nas propriedades que ainda têm.

Por este motivo, muitos criadores já revelam que irão destinar hectares em suas propriedades, exclusivamente para o cultivo da espécie que se adapta ao nosso clima e praticamente não tem custos e nem prejuízos.

FERNANDO MAIAREPÓRTER 

Disponível em: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1264664

sábado, 4 de maio de 2013

Estações do Ano


OS GLOBOS TERRESTRES QUE ESTÃO À VENDA NAS PAPELARIAS não estão inclinados à-toa. De fato, a Terra percorre sua órbita em torno do Sol inclinada cerca de 23° e disso resulta o fenômeno das estações.

É por causa dessa inclinação que, durante um ano, uma dada região da Terra não recebe a mesma quantidade de irradiação solar. Isso interfere sensivelmente no clima do planeta e dá origem as estações.
Início das estações do ano em 2013 (hemisfério Sul)
Outono: 20/Mar às 02:14 (92,75 dias)Inverno: 20/Jun às 20:08 (93,65 dias)
Primavera: 22/Set às 11:48 (89,85 dias)Verão: 21/Dez às 08h11min (88,99 dias)
Dados referentes ao fuso de Brasília (UTC - 3). Acrescente 1 hora durante o horário de verão.
Em Portugal acrescente 3 horas e inverta o nome das estações (outono por primavera, verão por inverno etc).
O início de cada estação é definido por dois fenômenos astronômicos: o solstício(para o verão e o inverno) e o equinócio (para a primavera e o outono). Solstício vem do latim solstitium, e significa parada do Sol. Equinócio vem das palavras latinasaequus, igual, e nox, noite, ou seja, duração do dia igual a noite.
Estações Astronômicas. É a inclinação do eixo da Terra, e não a distância ao Sol (que varia muito pouco) a verdadeira causa do fenômeno. Terra e Sol não estão em escala.
Clique na gravura para ampliar.
Para entender como acontecem as estações imagine que você está no campo, longe da cidade, e todos os dias você observa o Sol se pôr no horizonte. A primeira coisa que percebe é que o Sol não está se pondo exatamente no Oeste, mas um pouco ao lado.

A cada dia você constata que o pôr do Sol se dá num local diferente e decide fazer uma marcação na cerca da propriedade. Você não muda o seu ponto de observação, apenas faz marcas que coincidam com o local em que ocorre o pôr do Sol.
Após um ano, você percebe que o Sol fez um movimento de vai e vem no horizonte e três pontos têm maior interesse em suas marcações na cerca (veja a figura ao lado). Em apenas dois dias do ano o Sol se pôs precisamente no Oeste (e nasceu exatamente no Leste). Você identificou os equinócios.

Há também dois pontos extremos, em que o Sol atinge o seu maior afastamento do Oeste. Foram os dias em que tiveram início o verão e o inverno.

No dia em que começou o verão o Sol estava mais ao Sul, e este foi também o dia mais longo do ano. Quando o inverno começou o Sol estava mais para o Norte e a noite foi a mais longa de todo o ano.

São os solstícios, quando o Sol parece ter parado no horizonte. Se a experiência tivesse sido feita no hemisfério Norte, a única diferença é que com o Sol mais ao Sul seria o solstício do inverno, e não do verão. A mesma inversão ocorreria entre primavera e outono.

A rigor, solstícios assinalam a ocasião em que a declinação solar é máxima e isso corresponde ao “meio” da estação, não o seu início. Raciocínio semelhante também se aplica aos equinócios. Porém, há muito tempo utilizamos esses pontos da trajetória aparente do Sol (que são muito fáceis de identificar) para assinalar o início das estações do ano.

Disponível em:http://www.zenite.nu/

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Relâmpago escuro é evento de maior energia na Terra


Redação do Site Inovação Tecnológica - 02/05/2013

Relâmpago escuro é evento de maior energia na Terra
Quando elétrons relativísticos colidem com as moléculas de ar, eles geram raios gama - o relâmpago escuro - que dispara rumo ao espaço. [Imagem: Studio Gohde]
Explosão de raios gama terrestres
Cientistas acreditam ter finalmente documentado a associação entre uma explosão de radiação de alta energia, chamada "relâmpago escuro", com os relâmpagos comuns que ocorrem durante tempestades.
Os relâmpagos escuros são uma explosão de raios gama gerados durante as tempestades por elétrons em movimento extremamente rápido que colidem com as moléculas de ar.
O relâmpago escuro é a radiação mais energética produzida naturalmente na Terra, sendo poderosa o suficiente para ejetar antimatéria para o espaço.
Os pesquisadores chamam essas explosões, que só foram descobertas em 1991, de flashes de raios gama terrestres - as explosões de raios gama são comumente associadas com eventos cosmológicos.
Embora já se soubesse que os relâmpagos escuros ocorram naturalmente em tempestades, os cientistas ainda não sabem com que frequência essas explosões ocorrem e nem se elas são geradas pelo mesmo evento que gera os raios comuns.
A nova descoberta fornece evidências observacionais de que os dois fenômenos estão conectados, embora a natureza exata da relação entre o raio luminoso comum e a variedade escura ainda esteja mergulhada em nuvens escuras.
"Nossos resultados indicam que os dois fenômenos, relâmpagos brilhante e escuro, são processos intrínsecos na descarga de um raio," afirmou Nikolai Ostgaard, da Universidade de Bergen, na Noruega.
Tempestade na Venezuela
Ostgaard e seus colegas reanalisaram dados obtidos por dois satélites artificiais independentes que coincidentemente sobrevoavam a Venezuela a 300 quilômetros de altitude quando um poderoso raio explodiu dentro de uma nuvem de tempestade.
Um dos satélites estava equipado com uma câmera visível voltada para o solo, e o outro tinha a bordo um detector de raios gama.
Cruzando os dados dos dois, os pesquisadores acreditam já ter dados suficientes para arriscar uma hipótese sobre a origem das explosões de raios gama terrestres.
Segundo eles, o raio cria uma cascata de elétrons que se deslocam próximo da velocidade da luz.
Quando esses elétrons relativísticos colidem com as moléculas de ar, eles geram raios gama - o relâmpago escuro - e elétrons de energia mais baixa, que são os principais transportadores da corrente elétrica que produz o relâmpago visível.
Informações mais detalhadas sobre o evento deverão ser fornecidas por um satélite desenvolvido por estudantes e que será enviado ao espaço pela NASA:
Bibliografia:

Simultaneous observations of optical lightning and terrestrial gamma ray flash from space
N. Ostgaard, T. Gjesteland, B. E. Carlson, A. B. Collier, S. Cummer, G. Lu, H. J. Christian
Geophysical Research Letters
DOI: 10.1002/grl.50466

Fonte: Inovação Tecnológica

sexta-feira, 26 de abril de 2013

CALENDÁRIO 2013



 Programação
Período  
 Inscrição de Escolas
até 09 de maio
 Prova da 1Fase (nas escolas) - Horário 13:00hs
18 de maio  
 Divulgação do gabarito da 1ª fase para escolas e professores
22 de maio  
 Lançamento pelos professores e/ou coordenadores das notas da 1ª Fase no banco de dados da OBF
até 07 de junho
 Divulgação do número mínimo de acertos para admissão à 2ª Fase
10 de junho 
Divulgação das Sedes para a aplicação da prova da 2a fase
14 de junho
 Período de seleção dos locais para a 2a fase pelas escolas
15 a 30 de junho  
 Prova da 2a Fase (nas sub-coordenações estaduais)
10 de agosto  
 Lançamento pelos coordenadores das notas da 2ª fase no banco de dados da OBF
até 30 de agosto  
 Divulgação da nota mínima para admissão à 3ª Fase
01 de setembro  
 Divulgação do gabarito resumido da 2ª fase (na página da OBF)
10 de setembro
 Prova da 3a Fase
28 de setembro  
 Divulgação do Resultado Final
13 de dezembro  
 Divulgação do gabarito resumido da 3ª fase (na página da OBF)
13 de dezembro  
 Divulgação dos gabaritos comentados das 1ª, 2ª e 3ª fases
Março/2014 
 Premiação dos vencedores nacionais nos estados
Março/2014


Disponível em:http://www.sbfisica.org.br/v1/olimpiada/index.php?option=com_content&view=article&id=71&Itemid=177