terça-feira, 16 de abril de 2013

Robô-bombeiro humanoide equilibra-se a bordo de navio


Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/04/2013

Robô-bombeiro humanoide equilibra-se dentro de navio
Além da dificuldade típica de fazer um robô humanoide andar de forma eficiente, os pesquisadores estão tendo que lidar com o balanço do navio. [Imagem: Virginia Tech]
Por paradoxal que possa parecer, incêndios em navios representam uma ameaça quase tão grande quanto o risco de um naufrágio.
Isto porque navios são veículos apertados, o que torna difícil tanto detectar o fogo quanto chegar até ele para um combate eficaz.
Como uma das aplicações fundamentais dos robôs é substituir os humanos em tarefas de risco, engenheiros das universidades da Virgínia e Pensilvânia, nos Estados Unidos, decidiram criar um robô-bombeiro.
Depois de vários estudos eles concluíram que um robô humanoide é o mais adequado para a tarefa porque o "design humano" é o mais adequado para andar pelos labirintos e corredores estreitos dos navios.
Isso implica em que, além da dificuldade típica de fazer um robô humanoide andar de forma eficiente, os pesquisadores estão tendo que lidar com o balanço do navio, o que exige um nível de equilíbrio extra.
O robô-bombeiro - seu nome é Saffir (Shipboard Autonomous Firefighting Robot - robô bombeiro autônomo de bordo, em tradução livre) - está sendo projetado para ser autônomo, movendo-se pelo navio, interagindo com as pessoas e, claro, ficando sempre de olho em qualquer sinal de fumaça ou fogo.
O robô terá em sua memória a localização de todos os equipamentos de combate a incêndio e deverá saber manuseá-los. Outra função automática é a emissão de um alerta para todo o navio no caso da detecção de um foco de incêndio.
Para não perder o rumo no momento do incêndio, o Saffir está sendo dotado de uma tecnologia de sensores multimodal - câmeras estéreo para visão em 3D, sensores de gás e câmera de infravermelho para enxergar através da fumaça.
Sua grande vantagem é que ele poderá chegar muito mais perto do fogo do que um bombeiro humano conseguiria, além de continuar operando normalmente em condições de muita fumaça.
Segundo os pesquisadores, na versão atual, as baterias do robô permitem que ele combata um incêndio durante 30 minutos.

Fonte: Inovação tecnológica

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