domingo, 25 de fevereiro de 2018

25 de fevereiro de 1616...

Arquivo histórico

Arquivo histórico

25 de fevereiro. No ano de 1616, sob ameaça de prisão, Galileu renuncia à afirmação de que a Terra gira em torno do Sol.

Disponível em: Astronomia no Zênite

Abertas inscrições para competições de astronomia e foguetes

Com informações da Agência Brasil -  
OBA
Já estão abertas as inscrições para a 21ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). A competição é aplicada em 13 mil escolas para alunos dos ensinos fundamental e médio. Os participantes da olimpíada concorrem a 40 mil medalhas - em 2017, o evento contou com a participação de 94 mil alunos.
As escolas interessadas em participar da competição podem se inscrever até 18 de março no site oficial da olimpíada (www.oba.org.br). As instituições de ensino que já participaram da edição passada da competição não precisam realizar um novo cadastro.
As provas estão divididas em quatro níveis: três para os alunos do ensino fundamental e um para os do ensino médio. A avaliação tem dez perguntas em cada etapa: três de astronáutica e sete de astronomia. A maioria delas, porém, exige apenas raciocínio lógico. As medalhas são distribuídas de acordo com a classificação em cada um dos níveis.
A competição está marcada para o dia 18 de maio e selecionará os representantes do Brasil na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA) e na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA). No mesmo dia do torneio, ocorrerá a Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG).
Cerca de 60 alunos serão selecionados para participar da Jornada Espacial. Serão pré-selecionados somente alunos do ensino médio, de qualquer ano, com as melhores notas de Astronáutica e que ainda não tenham participado da jornada.
Mostra Brasileira de Foguetes
Também está com inscrições abertas a Mostra Brasileira de Foguetes, uma olimpíada experimental, que consiste em construir e lançar foguetes - ganha quem atingir a maior distância em lançamentos oblíquos. Para participar da mostra, foguetes e bases de lançamentos devem ser construídos por alunos individualmente ou em equipes de até três componentes.
O evento avalia a capacidade dos estudantes de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa PET, de tubo de papel ou de canudo de refrigerante. A mostra também é voltada para alunos dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas e particulares de todas as regiões do país.
Segundo o regulamento, jovens que concluíram o ensino médio podem participar, desde que representando a instituição na qual se formaram, com a concordância da instituição. O desafio acontece dentro da própria escola e tem quatro níveis. A novidade deste ano é que professores também poderão construir e lançar foguetes.
Alunos ou equipes dos ensinos médio ou superior que lançarem seus foguetes a mais de 100 metros de distância serão convidados para participar da Jornada de Foguetes. O evento ocorre na cidade de Barra do Piraí, Rio de Janeiro. A data ainda não está definida, mas segundo a organização, deve ser entre outubro e novembro deste ano.

A olimpíada e a mostra são eventos abertos à participação de escolas públicas ou privadas, urbanas ou rurais, sem exigência de número mínimo ou máximo de alunos. Os eventos são coordenados por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB).

Fonte:Inovação tecnológica

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Entenda a diferença entre 4G, 4.5G, 5G e outras redes de internet móvel

A Claro foi a última grande operadora brasileira a entrar na onda do "melhor que o 4G". Recentemente, a empresa anunciou o plano 4.5G, que promete internet móvel mais rápida que o 4G normal aos clientes da provedora.
No entanto, a Claro não é a única a oferecer um "4G melhorado". A Vivo, por exemplo, oferece um "4G+", que também promete ser uma versão mais rápida da geração mais veloz de internet móvel disponível no Brasil.
Para entender o que o LTE Advanced faz, primeiro precisamos repassar o que são as redes 2G, 3G e 4G que conhecemos. Cada "G" desses termos se refere uma geração de tecnologia de internet móvel, sendo a mais recente, a quarta geração, chamada de 4G.
2G e 3G
Para a internet móvel oferecida pela sua operadora chegar ao seu celular, o sinal é transmitido por ondas de rádio a partir de antenas. As redes de 2G usam um padrão chamado GSM que, no Brasil, ocupa as faixas de 900 Mhz e 1900 Mhz. A velocidade da internet varia de 40 Kbits por segundo até 500 Kbits por segundo.
O 3G, mais famoso no Brasil atualmente, já usa um novo padrão chamado oficialmente de IMT-2000, que foi certificado pela União Internacional de Telecomunicações no começo dos anos 2000. Mas dentro dele, há outras padronizações mais específicas que são escolhidas por cada operadora.
No Brasil, a faixa mais usada para o 3G é a de 1900 e 2100 Mhz, mas há quem utilize as de 900 e 1700 Mhz, anteriormente utilizadas também pelo 2G. Tudo depende da estrutura da operadora, da área de cobertura e da velocidade da internet.
Segundo a União Internacional de Telecomunicações, pode ser considerada 3G uma internet móvel com velocidade superior à de de 200 Kbits por segundo, chegando a alguns Megabits por segundo dependendo da tecnologia usada pela operadora.
4G
Chegamos, finalmente, ao 4G. A quarta geração foi padronizada também pela 3GPP e, no Brasil, tem reservadas as faixas de 2500 Mhz e 1800 Mhz onde não há mais 2G. Mas com o fim da TV analógica em algumas regiões do país, a cobertura tem crescido, incluindo as faixas de 700 Mhz em alguns cantos.

Fonte: Olhar Digital

Estudante vence prêmio de fotografia com foto inédita de um átomo




LUCAS CARVALHO 14/02/2018 18H29 CIÊNCIAFOTOGRAFIA
Átomos são as estruturas conhecidas mais básicas de toda matéria (embora a física quântica questione essa afirmação), e, de tão pequenos, são invisíveis ao olho humano ou mesmo às lentes de uma câmera comum. Ou era o que pensava o senso comum até hoje.
David Nadlinger, estudante do Departamento de Física da Universidade de Oxford, nos EUA, venceu o prêmio máximo do concurso de fotografia científica do Conselho de Pesquisa em Engenharia e Ciências Físicas do Reino Unido (EPSRC, na sigla em inglês) com uma foto inédita de um átomo.
"A ideia de conseguir ver um átomo a olho nu me atingia como sendo uma ponte maravilhosa, direta e visceral entre o minúsculo mundo quântico e a nossa realidade macroscópica", contou Nadlinger ao EPSRC, segundo o National Geographic. A imagem foi registrada graças a uma câmera DSLR, acessórios e muita paciência.
A imagem (que você pode ver completa e em alta resolução aqui) mostra um átomo de estrôncio carregado positivamente iluminado por uma luz azul-violeta sobre um fundo preto. O átomo é segurado, quase sem se mexer, por um campo magnético que emana de dois eletrodos de metal dos lados esquerdo e direito da foto.
É o que os cientistas chamam de "armadilha de íons", uma técnica usada em laboratórios que estudam as propriedades mais básicas da física quântica. A distância entre cada ponta de agulha de metal que se vê no centro da imagem é de apenas 1/8 de uma polegada.
Para capturar a imagem, Nadlinger colocou sua Canon 5D Mk II na janela da câmara de vácuo em que está a armadilha de íons. O cientista usou uma lente de 50 milímetros, duas gelatinas de correção de cor para controlar a intensidade do flash e tubos de extensão, usados para aumentar a distância focal da lente.
Nadlinger também não escolheu o tipo de átomo à toa. Átomos de estrôncio são maiores do que os de hidrogênio ou oxigênio, por exemplo, já que possuem 38 prótons e 215 bilionésimos de um milímetro de comprimento. Mas ainda assim, iluminar o sujeito foi um desafio à parte.
Só podemos ver o átomo na imagem porque ele está absorvendo e repelindo uma luz de laser numa velocidade que só pode ser capturada por uma longa exposição da câmera. Ou seja, o "pálido ponto azul" no centro da foto não é o contorno exato do átomo, mas o reflexo da luz que bate sobre ele. Mas, no fim das contas, toda fotografia não é mais do que o registro da luz que reflete sobre uma superfície, de qualquer maneira.
Até hoje, imagens claras de átomos só podiam ser capturadas por microscópios especializados e muitos truques de química que faziam com que a foto parecesse mais um borrão feito no Paint do que uma fotografia de verdade. O experimento de Nadlinger prova que, com paciência e o equipamento certo, dá para registrar imagens mais próximas da nossa compreensão.


Fonte: Olhar Digital
Disponível em: https://olhardigital.com.br/noticia/estudante-vence-premio-de-fotografia-com-foto-inedita-de-um-atomo/74071