sexta-feira, 11 de abril de 2014

Simulado SPAECE

http://www.anossaescola.com/cr/testes/dulcilene/simulado_do_spaece_portuguesa

A SUA PONTUAÇÃO FOI DE... 100%.
1/40.
  1. (HABILIDADE – Localizar informações explícitas em um texto.)

    Leia o texto abaixo.

    O PULO

    A Onça encontrou com o Gato e pediu:
    – Amigo Gato, você me ensina a pular?
    O Gato ficou muito desconfiado, mas concordou.
    Nas últimas aulas, a Onça pulava com rapidez e agilidade – parecia um Gato gigante.
    – Você é um professor maravilhoso, amigo Gato! – dizia a Onça, agradando.
    Uma tarde, depois da aula, foram beber água no riacho. E a Onça fez uma aposta:
    – Vamos ver quem pula naquela pedra?
    –Vamos lá!
    – Então, você pula primeiro – ordenou a Onça.
    O Gato – zuuum – pulou em cima da pedra. E a Onça – procotó – deu um pulo traiçoeiro em cima do Gato.
    Mas o Gato pulou de lado e escapuliu tão rápido como a ventania.
    A Onça ficou vermelha de raiva:
    – É assim? Esta parte você não ensinou pra mim!
    E o Gato respondeu cantando:
    – O pulo de lado é o segredo do Gato!

    MARQUES, Francisco. O pulo. In: A fl oresta da Brejaúva. Belo Horizonte: Dimensão, 1995.

    Para escapar da onça, o gato

    1.   cantou para a onça dormir
    2.   nadou na água do riacho
    3.   pulou de lado na pedra
    4.   entrou no buraco da árvore
  2. (HABILIDADE – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.)

    Leia o texto abaixo.

    Desejo de genro

    Sogrinha, eu gostaria muito que a senhora fosse uma estrela.
    — Quanta gentileza, genrinho. Mas por que você fala assim?
    — Porque a estrela mais próxima está a milhões e milhões de quilômetros da Terra.

    Calendário 2008 – Ed. Boa Nova Com. Livros Religiosos Ltda. - EPP

    O que dá um tom divertido a esse texto?
    1.   O genro chamar a sua sogra de “sogrinha” e querer que ela fosse uma estrela
    2.   A gentileza do genro com a sua “sogrinha”, coisa rara de acontecer
    3.   O genro comparar a distância das estrelas à distância que quer ter da sogra
    4.   A existência de estrelas a milhões de quilômetros do planeta Terra
  3. (HABILIDADE – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão a partir do contexto.)

    Leia o texto abaixo.

    MORADA DO INVENTOR

    A professora pedia e a gente levava, achando loucura ou monte de lixo:
    latas vazias de bebidas, caixas de fósforo,
    pedaços de papel de embrulho, fi tas,
    brinquedos quebrados, xícaras sem asa,
    recortes e bichos, pessoas, luas e estrelas,
    revistas e jornais lidos, retalhos de tecido,
    rendas, linhas, penas de aves, cascas de ovo,
    pedaços de madeira, de ferro ou de plástico.
    Um dia, a professora deu a partida,
    e transformamos, colamos e colorimos.
    E surgiram bonecos (...),
    bichos (..) e coisas malucas (...)
    E a escola virou morada do inventor.

    Elias José. Nova Escola, junho 2000, n. 133.

    No trecho “Um dia, a professora deu a partida, e transformamos, colamos e colorimos.”, a expressão em destaque significa
    1.   ligou o carro
    2.   quebrou um objeto
    3.   iniciou a atividade.
    4.   saiu do local.
  4. (HABILIDADE – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e outras notações.)

    Leia o texto abaixo.

    figura47.jpg
    http://www.portalturmadamonica.com.br
    No segundo quadrinho, as três estrelinhas indicam que, depois de ter tentado um golpe de caratê, Cebolinha estava

    1.   frustrado.
    2.   sentindo dor.
    3.   mal humorado
    4.   arrependido.
  5. (HABILIDADE – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso.)

    Leia o texto abaixo.

    figura43.jpg

    Nesse texto, a flor expressa um
    1.   abuso.
    2.   elogio.
    3.   palavrão
    4.   enfeite
  6. (HABILIDADE – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto, etc.).

    Leia o texto abaixo

    figura49.jpg

    Para Papa-Capim, o progresso significa
    1.   movimento na mata
    2.   construções modernas
    3.   destruição da natureza
    4.   animais selvagens
  7. (HABILIDADE – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.)

    Leia o texto abaixo.

    Feijoada

    Nasceu nas senzalas que abrigavam os escravos no Rio de Janeiro no final do século XIX. Quando os nobres matavam um porco, os restos indesejados – pés, orelhas, rabo e tripas – eram dados aos escravos. Eles misturavam tudo isso ao feijão durante o cozimento e colocavam farinha assada por cima antes de comer.

    DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos. Companhia das Letras.

    A finalidade desse texto é
    1.   informar sobre a origem da feijoada.
    2.   ensinar a fazer uma feijoada.
    3.   divulgar uma feijoada
    4.   convidar para uma feijoada.
  8. (HABILIDADE – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.)

    Leia o texto abaixo.

    Eu não sei como começou todo esse papo de Lobo Mau, mas está completamente errado.
    Talvez seja por causa de nossa alimentação. Olha, não é culpa minha se os lobos comem bichos engraçadinhos como coelhos e porquinhos. É apenas nosso jeito de ser. Se os cheesburgers fossem uma gracinha, todos iam achar que você é Mau.(...)
    No tempo do Era Uma Vez, eu estava fazendo um bolo de aniversário para minha querida vovozinha.
    Eu estava com um resfriado terrível, espirrando muito.
    Fiquei sem açúcar.
    Então resolvi pedir uma xícara de açúcar emprestada para o meu vizinho.
    Agora, esse vizinho era um porco.
    E não era muito inteligente também.
    Ele tinha construído a sua casa toda de palha.
    Dá para acreditar? Quero dizer, quem tem a cabeça no lugar não constrói uma casa de palha. (...)

    SCIESZKA, Jon. A verdadeira história dos três porquinhos. Editora Companhia das Letrinhas.

    Em qual frase aparece um comentário irônico do narrador sobre a alimentação dos leitores?
    1.   Eu estava fazendo um bolo de aniversário para minha querida vovozinha
    2.   Se os cheesburgers fossem uma gracinha, todos iam achar que você é Mau
    3.   Não é culpa minha se os lobos comem bichos engraçadinhos.
    4.   Talvez seja por causa de nossa alimentação.
  9. (HABILIDADE – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.

    Leia o texto abaixo.

    E como eles desapareceram?


    Os dinossauros viveram sobre a Terra durante 160 milhões de anos. E como desapareceram completamente? Cientistas explicam que há 65 milhões de anos, caiu no planeta um meteoro de aproximadamente 10 quilômetros. O impacto teria sido tão violento que abriu uma cratera com 200 quilômetros. Uma espécie de nuvem de poeira grossa tampou a luz solar durante seis meses. A Terra resfriou, as plantas não podiam fazer fotossíntese, e os animais não tinham o que comer. Resultado: todos os dinossauros morreram.

    Brasil Almanaque de Cultura Popular, n. 121, 2009, p. 26.(P050272A9_SUP)

    A expressão “durante 160 milhões de anos.” Indica
    1.   tempo.
    2.   modo.
    3.   causa.
    4.   lugar.
  10. (HABILIDADE – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato,)

    Leia o texto abaixo.

    O CÁGADO NA FESTA DO CÉU

    Certa vez houve uma grande festa no céu para a qual foram convidados os bichos da floresta. Todos se encaminharam para lá, e o cágado também – mas este era vagaroso demais, de modo que andava, andava, e não chegava nunca.
    A festa era só de três dias e o cágado nada de chegar. Desanimado, pediu a uma garça que o conduzisse às costas. A garça respondeu:
    – Pois não. E o cágado montou.
    A garça foi subindo, subindo, subindo. De vez em quando perguntava ao cágado se estava vendo a terra.
    – Estou, sim, mas lá longe.
    A garça subia mais e mais.
    – E agora?
    – Agora já não vejo o menor sinalzinho de terra.
    A garça, então, que era uma perversa, fez uma reviravolta no ar, desmontando o cágado. Coitado! Começou a cair com velocidade cada vez maior. E enquanto caía, murmurava:
    – Se eu desta escapar, léu, léu, léu, se eu desta escapar, nunca mais ao céu me deixarei levar.
    Nisto avistou lá embaixo a terra. Gritou:
    – Arredai-vos, pedras e paus, senão eu vos esmagarei! As pedras e paus se afastaram e o cágado caiu. Mesmo assim arrebentou-se todo, em cem pedaços.
    Deus, que estava vendo tudo, teve dó do coitado. Afinal de contas aquela desgraça tinha acontecido só porque ele teimou em comparecer à festa no céu. E Deus, juntou outra vez os pedaços.
    É por isso que o cágado tem a casca feita de pedacinhos emendados uns nos outros.

    Monteiro Lobato. Histórias de Tia Nastácia. Obras Completas, v.3.

    O autor dá sua opinião sobre a garça em
    1.   “A garça subia mais e mais.”.
    2.   “A garça foi subindo, subindo, subindo
    3.   “A garça, então, que era uma perversa,”.
    4.   “A garça respondeu: – Pois não.”.
  11. (HABILIDADE – Identificar o propósito comunicativo dos diversos gêneros discursivos.)

    Leia o texto abaixo.

    LIÇÕES EM CASA

    Você já notou que muitos bichos preferem ficar em turma? Vivendo em grupo, os mais velhos protegem os mais novos. E os filhotes aprendem a encarar a vida na mata observando os adultos.
    Com os humanos acontece a mesma coisa. Rodeado pelos familiares, nos sentimos protegidos. Deles recebemos carinho, cuidados e aprendemos uma porção de coisas.

    In: Revista Recreio. Garota Atômica. Ano 05-10/03/05- n° 261

    O texto tem a finalidade de
    1.   divertir o leitor.
    2.   fazer um convite.
    3.   ensinar uma brincadeira.
    4.   informar sobre alguns hábitos.
  12. (HABILIDADE – Estabelecer relação de causa e consequência entre partes de um texto.)

    Leia o texto abaixo.

    A coruja e a águia

    A coruja e a águia, depois de muita briga resolveram fazer as pazes.
    – Basta de guerra – disse a coruja. – O mundo é grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
    –Perfeitamente – respondeu a águia. – Também eu não quero outra coisa.
    – Neste caso combinamos isto: de ora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
    – Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?
    – Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem- feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
    – Está feito! – concluiu a águia.
    Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico aberto.
    – Horríveis bichos! – disse ela. – Vê-se logo que não são os filhos da coruja. E comeu-os.
    Mas eram os fi lhos da coruja. Ao regressar à toca, a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi ajustar contas com a rainha das aves.
    – Quê? – disse esta, admirada. – Eram teus fi lhos aqueles monstrengos?
    Pois, olha, não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste...
    Para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai.
    Lá diz o ditado: quem o feio ama, bonito lhe parece.

    Monteiro Lobato. Ciência hoje das crianças, MEC/FNDE, ano 10, nº 66, p. 08.

    A coruja e a águia, depois de muitas brigas resolveram fazer as pazes porque
    1.   detestavam encontrar ninhos com aves pequenas.
    2.   comiam todos os bichos que encontravam.
    3.   gostavam de comer aves bastante crescidas.
    4.   achavam tolice comer os filhotes uma da outra
  13. (HABILIDADE – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para sua continuidade.)

    Leia o texto abaixo.

    O DESCOBRIDOR DE COISAS

    A gente vinha de mãos dadas, sem pressa de nada pela rua. Totoca vinha me ensinando a vida. E eu estava muito contente porque meu irmão mais velho estava me dando a mão e ensinando as coisas. Mas ensinando as coisas fora de casa. Porque em casa eu aprendia descobrindo sozinho e fazendo sozinho, fazia errado e fazendo errado acabava sempre tomando umas palmadas. Até bem pouco tempo ninguém me batia. Mas depois descobriram as coisas e vivem dizendo que eu era o cão, que eu era capeta, gato ruço de mau pêlo. Não queria saber disso. Se não estivesse na rua, eu começava a cantar. Cantar era bonito. Totoca sabia fazer outra coisa além de cantar, assobiar. Mas eu por mais que imitasse, não saía nada. Ele me animou dizendo que era assim mesmo, que eu ainda não tinha boca de soprador.

    VASCONCELOS, José Mauro de. O descobridor de coisas. In: Meu pé de laranja lima.São Paulo: Melhoramentos, 1999.

    No final do texto, a palavra TOTOCA foi substituída por
    1.   vós
    2.   ele.
    3.   ela.
    4.   nós.
  14. (HABILIDADE – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.

    Leia o texto abaixo.

    O piolho viajante


    Antônio Manuel Policarpo da Silva

    Eu nasci lá para a Ásia. Nasci fora de tempo. Minha mãe esteve em perigo de vida, mas, mesmo assim, nasci, ainda que piolho, bastante grande e largo, tanto que muitas vezes me confundiam com um percevejo. Saí todo à minha mãe, principalmente nos olhos. A minha cor é cinzento-escura.
    A primeira cabeça onde pus o pé e o dente foi a de um teimoso, mas um homem bom, ele tinha a maior vaidade em dizer que tinha piolhos.
    Passados dias, o teimoso decidiu tentar criar cabelo, para isso untava a cabeça com banha. Não é que deu certo o remédio? Porém originou a desgraça de eu ter de passar a outra cabeça.
    Acontece que o teimoso vivia com uma teimosa e foi na cabeça dela que eu fui parar. A mulher, porém, resolveu que precisava ir ao cabeleireiro. Quando acordei me vi preso no pente e me pus na cabeça do amigo cabeleireiro. Também não passei mal na cabeça do amigo cabeleireiro. A cabeça parecia uma moita. Era
    verdadeiramente um mato bravo, cheio de muita bicharia. Aos domingos, ele saía para dançar. Estando numa contradança, esbarrou com uma senhora e deram tão grande cabeçada que caí para a cabeça da Dama. Eu fiz minhas tentativas de saltar ao chão, para voltar à antiga cabeça, mas como estava tudo em desordem, receei ser pisado e fui parar na cabeça da nova senhora (...).

    Revista CHC das crianças, Ano 2, p.12, mai. 2008. Adaptado. (P050139A9_SUP)

    O narrador desse texto é
    1.   um piolho
    2.   um percevejo
    3.   uma criança.
    4.   uma mãe
  15. (HABILIDADE – Estabelecer relação de causa e conseqüência entre partes de um texto.)

    Leia o texto abaixo.

    Covardia

    Passeavam dois amigos numa floresta, quando apareceu um urso feroz e se lançou sobre eles.
    Um deles trepou numa árvore e escondeu-se, enquanto o outro ficava no caminho. Deixando-se cair ao solo, fingiu-se morto.
    O urso aproximou-se e cheirou o homem, mas como este retinha a respiração, julgou-o morto e afastou-se.
    Quando a fera estava longe, o outro desceu da árvore e perguntou, a gracejar, ao companheiro:
    _ Que te disse o urso ao ouvido?
    _ Disse-me que aquele que abandona o seu amigo no perigo é um covarde

    TAHAN, Malba. Lendas do céu e da terra. 23 ed. Rio de Janeiro: Record, 1998.

    O amigo que estava na árvore desceu porque
    1.   observou do alto um lugar melhor para esconder-se
    2.   achou melhor também fingir-se de morto
    3.   queria ajudar o amigo a livrar-se do urso.
    4.   viu que o urso já estava distante
  16. (HABILIDADE – Reconhecer os elementos de uma narrativa.)

    Leia o texto abaixo.

    Conto de todas as cores

    Eu já escrevi um conto azul, vários até. Mas este é um conto de todas as cores. Porque era uma vez um menino azul, uma menina verde, um negrinho dourado e um cachorro com todos os tons e entretons do arco-íris.
    Até que apareceu uma Comissão de Doutores – os quais, por mais que esfregassem os nossos quatro amigos, viram que não adiantava. E perguntaram se aquilo era de nascença ou se...
    — Mas nós não nascemos – interrompeu o cachorro. – Nós fomos inventados!

    QUINTANA, Mário. A vaca e o hipogrifo. 3 ed. Porto Alegre, L&P, 1979.

    Nesse texto, o narrador é um
    1.   menino
    2.   cachorro
    3.   doutor
    4.   escritor
  17. (HABILIDADE – Estabelecer relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto.

    Leia o texto abaixo.

    Desmatamento da Amazônia


    O corte de muitas árvores, feito de maneira irregular ou ilegal, provoca a diminuição das chuvas, diminuindo assim a quantidade de água dos rios, por exemplo. Outro problema do desmatamento é a erosão dos solos e o assoreamento dos rios. Isso significa que, sem as árvores, as margens dos rios ficam desprotegidas. Assim, as águas das chuvas carregam terra para dentro do rio, diminuindo seu leito.

    CARRARO, Fernando. Amigos do Planeta Azul. São Paulo: FTD, 2006. ( P050190A9_SUP)

    De acordo com esse texto, a diminuição das chuvas provoca
    1.   o assoreamento dos rios.
    2.   o aumento do corte de árvores
    3.   a erosão dos solos
    4.   a diminuição da água dos rios
  18. (HABILIDADE – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.)

    Leia o texto abaixo.

    Só serei feliz

    Se tiver grana, roupas legais e puder gastar com o que bem entender.
    A gente não vai aqui repetir o velho ditado dizendo que “dinheiro não traz felicidade”, como se isso fosse um consolo para quem está sem grana. Mas também não dá para bancar a cínica e rebater afirmando que “trazer, não traz, mas compra”. Brincadeiras à parte, a verdade é que a felicidade é um estado que não se compra, mas pode ser encontrada nas coisas mais simples da vida. Você pode experimentar, por exemplo:
    * Tomar um picolé;
    * Levar seus olhos para passear e ver quanta coisa bonita existe na natureza para ser apreciada;
    * Dividir uma pizza com os amigos;
    * Andar de mãos dadas com o namorado;
    * Surpreender seu pai que chegou cansado do trabalho com um beijo carinhoso;
    * Sair para passear com seu cachorrinho;
    * Tomar conta da filhinha da vizinha e brincar de fazer bolinhas de sabão.
    Enfim, dá para resumir em poucas palavras: encontrar a felicidade é bem mais fácil do que você imaginava, não é mesmo?

    (Revista Atrevida. Número 161.janeiro/2008.pág.32.Fragmento adaptado.)

    Esse texto foi escrito para
    1.   namorados
    2.   garotas.
    3.   ) idosos
    4.   pais.
  19. (HABILIDADE – Reconhecer relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que contribuem para sua continuidade (substituições e repetições).)

    Leia o texto abaixo.

    A pipa Pepita

    Zezito era o dono de Pepita, uma pipa verde e rosa, de carinha graciosa.
    Zezito preparou Pepita para concorrer no grande campeonato de pipas. Fitas coloridas saíam de suas pontas.
    O dia amanheceu. O Sol estava forte e o céu azul. De toda parte chegava gente grande, gente pequena, com suas pipas de todos os jeitos. Tinha pipa-estrela, pipa-bicho, pipas de todos os jeitos.
    Um apito deu o sinal e as pipas voaram no céu. Ele ficou colorido, como um dia de carnaval.
    Pepita foi subindo...
    Passou por várias nuvens e deixou as outras pipas para trás. Lá no alto, Pepita gritou:
    - Até um dia, Zezito! Vou fazer um grande vôo.
    Se você olhar para o céu nas noites estreladas, verá Pepita, com seus cabelos de fita...

    GOES, Lúcia Pimentel. A pipa Pepita. São Paulo: Scipione, 1988.

    No trecho “Ele ficou colorido, como um dia de carnaval (...)”, a palavra destacada pode ser substituída por
    1.   dia.
    2.   céu
    3.   sol.
    4.   apito
  20. (HABILIDADE – Localizar informação explícita em um texto.)

    Leia o texto abaixo.

    O Desenhista

    A professora pegou Joãozinho na sala de aula desenhando caricaturas de seus amiguinhos. Tomou seu caderno e disse:
    – Vamos mostrar para a diretora e ver o que ela acha disso!
    Chegando na sala da diretora, após esta olhar com atenção para os desenhos, exclamou:
    – Muito bonito isso, não é, seu Joãozinho?
    Respondeu Joãozinho com a maior naturalidade do mundo:
    – Bonito e bem desenhado. Na verdade, eu sempre soube que era um grande artista, mas a modéstia me impedia de falar sobre o assunto. Mas agora, vindo da senhora, sei que é sincero, por isso fico muito contente!

    sitededicas.uol.com.br, 19 de maio de 2008.

    O que Joãozinho estava desenhando?

    1.   A professora
    2.   Os amiguinhos
    3.   Os artistas.
    4.   A diretora
  21. (HABILIDADE – Identificar o tema de um texto.)

    Leia o texto abaixo.

    O Galo e a Pedra Preciosa

    Esopo

    Um Galo, que procurava no terreiro, alimento para ele e suas galinhas, acaba por encontrar uma pedra preciosa de grande beleza e valor. Mas, depois de observá-la por um instante, comenta desolado:
    — Se ao invés de mim, teu dono tivesse te encontrado, ele decerto não iria se conter diante de tamanha alegria, e é quase certo que iria te colocar em lugar digno de adoração. No entanto, eu te achei e de nada me serves. Antes disso, preferia ter encontrado um simples grão de milho, a que todas as jóias do Mundo!

    Moral da História:
    A necessidade de cada um é o que determina o real valor das coisas.
    www.sitededicas.com.br

    O tema desse texto é
    1.   o alimento preferido de galos e galinhas
    2.   a beleza e o valor da pedra preciosa
    3.   a relação entre valor e necessidade
    4.   o encontro do galo com a pedra.
  22. (HABILIDADE – Identificar o tema central de um texto,)

    Leia o texto abaixo.

    Qual a diferença entre a onça, o tigre e o leopardo?

    Marcelo Garcia, 8 anos
    Sorocaba – SP

    Os três são felinos, carnívoros e ótimos caçadores. Eles possuem presas grandes e garras que se escondem embaixo da pele. Mas são espécies diferentes. A onça vive nas Américas, tem pêlo cheio de manchas com uma pinta preta no meio. Já o leopardo vive na Ásia e na África e também tem manchas, mas sem a pinta preta no meio. O tigre habita na Ásia e não tem manchas, mas listras. O curioso é que o desenho das manchas ou listras é diferente de um animal para outro, como nossas impressões digitais. Assim, não existem dois tigres, onças ou leopardos iguais.

    Revista Recreio, nº252, 2005

    Esse texto trata
    1.   das diferenças e semelhanças entre o tigre, a onça e o leopardo
    2.   das diferenças e semelhanças entre as moradias dos animais.
    3.   dos hábitos dos felinos.
    4.   dos hábitos dos carnívoros.
  23. (HABILIDADE – Identificar a finalidade de textos de gêneros diferentes.)

    Leia o texto abaixo.

    Um Remédio Chamado Carinho

    figura46.jpg

    Você sabia que a desnutrição, às vezes, não é causada apenas pela má alimentação? Falta de carinho também pode dificultar o desenvolvimento de uma criança.
    Hoje, 1% a 5% das crianças brasileiras sofrem de desnutrição.
    Para tentar amenizar o problema, um hospital de São Paulo, o Pérola Byington, está ensinando as mães de crianças com desnutrição a cantar para seus filhos e até brincar de roda. O “tratamento” está dando certo, ou seja, algumas doses extras de carinho não fazem mal a ninguém.
    Um remédio chamado carinho. ZÁ, Coral Ed. n. 30, 1999

    Esse texto foi escrito para
    1.   ensinar brincadeiras para pessoas com desnutrição.
    2.   informar sobre a importância do carinho.
    3.   criticar o carinho exagerado entre pais e fi lhos.
    4.   homenagear os pais de crianças desnutridas.
  24. (HABILIDADE – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.)

    Leia o texto abaixo.

    ENTENDA MELHOR ESSE FENÔMENO


    Primeiro o céu fica bem escuro e começa a chover. Aí vem um clarão bem forte, seguido de um barulho enorme. E a gente toma o maior susto! O nome desse fenômeno, poderoso e às vezes assustador, é raio. O raio nasce em nuvens grandes e escuras, que têm a parte de baixo lisa. Elas são conhecidas como cúmulos-nimbos e ficam bem altas, entre 2 e 18 quilômetros do chão. Quando estão cheias de gotículas de água e pequenos pedaços de gelo, caem grandes tempestades. Com o vento as pedrinhas de gelo batem umas nas outras. Essa agitação cria partículas de eletricidade na nuvem.
    Se uma nuvem com muitas partículas elétricas negativas encontra outra com muitas partículas positivas, elas trocam essas partículas, formando uma corrente elétrica poderosa. Também pode acontecer de se formar uma corrente elétrica entre uma nuvem e o solo. Nos dois casos, o resultado final é o raio.

    (MOIÓLI, Júlia. Revista Recreio n.411. Janeiro/2008)

    A opinião da autora desse texto, a respeito dos raios, é que eles

    1.   são fenômenos poderosos e assustadores
    2.   são formados por corrente elétrica
    3.   nascem em grandes nuvens escuras
    4.   surgem em um clarão seguido de um barulho
  25. (HABILIDADE – Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não-verbal.)

    Leia a tirinha abaixo.

    figura42.jpgwww.turmadamonica.com.br/tirinhas

    No último quadrinho, o que a Mônica não entendeu?
    1.   O que aconteceu com seu pedaço de pizza.
    2.   Onde foi que seu pedaço de pizza caiu
    3.   Porque a Magali come muito e não engorda.
    4.   Como a Magali consegue ser tão magrinha
  26. (HABILIDADE – Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não-verbais

    Leia o texto abaixo.

    figura48.jpg

    Com base na leitura desse texto, pode-se dizer que o homem foi várias vezes resolver o problema, mas
    1.   ele sempre desistia de esperar.
    2.   a atendente sempre se recusava a atender
    3.   a atendente sempre pedia novas informações.
    4.   ele sempre trazia uma coisa nova
  27. (HABILIDADE – Reconhecer gêneros discursivos.)

    Leia o texto abaixo.

    Mãe,

    Hoje chegarei mais tarde. Vou estudar na casa de Márcia.
    Beijos,
    Lia
    P.S.: Já lavei todas as louças.

    (Amélia Albuquerque, Caminhos do Letramento, 1ª a 4ª série, Editora Livro Técnico, 2003.)

    O texto foi escrito em forma de
    1.   bilhete.
    2.   piada
    3.   receita
    4.   jornal
  28. (HABILIDADE – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.

    Leia o texto abaixo.

    Encurtando o caminho


    Tia Maria, quando era criança, um dia se atrasou na saída da escola, e na hora em que foi voltar para casa já começava a escurecer. Viu uma outra menina passando pelo cemitério e resolveu cortar caminho, fazendo o mesmo trajeto que ela.
    Tratou de apressar o passo até alcançá-la e se explicou:
    – Andar sozinha no cemitério me dá um frio na barriga! Será que você se importa se formos juntas?
    – Claro que não. Eu entendo você – respondeu a outra. – Quando eu estava viva, sentia exatamente a mesma coisa.

    LAGO, Ângela. Sete histórias para sacudir o esqueleto. 2. ed. Companhia das Letrinhas, 2008. p. 15-16. (P050130A9_SUP)

    No trecho “Viu uma outra menina passando pelo cemitério (...)”, a expressão destacada dá ideia de
    1.   modo
    2.   lugar.
    3.   causa
    4.   tempo.
  29. (HABILIDADE – Identificar efeitos de sentido decorrentes do uso de pontuação e outras notações.)

    Leia o texto abaixo.

    figura41.jpg

    A palavra “ AHÁÁ!!”, no último quadrinho, está escrita com letras maiores
    1.   para enfatizar a reação de satisfação da mulher.
    2.   porque a palavra é pequena.
    3.   para enfatizar a reação de desespero do homem
    4.   porque a palavra é sem sentido.
  30. (HABILIDADE – Identificar marcas de coloquialidade que evidenciam o locutor e o interlocutor, as quais são indicadas por expressões idiomáticas.)

    Leia o texto abaixo.

    O alho bento

    Mané Frajola não tinha um centavo. Jurou que ia dar jeito na vida. E deu. Catou uma réstia de alho e saiu pro mundo, apregoando:
    – Alho bento! Olha o alho bento!
    Parou uma velha.
    – Alho bento? Serve prá que?
    – Isso aqui tira quebranto, olho gordo, azá de 7 anos. É só mordê, comê metade e passá a outra metade em cima do coração!
    A velha levou um dentinho, a peso de ouro. Depois veio um velho. Repetiu a pergunta, ouviu a mesma resposta. Levou! De crédulo em crédulo, Mané Frajola vendeu a réstia toda, até o final da manhã. Estava com os cobres. Mas aí veio o Conde Drácula, chegado da Transilvânia e não gostou da história. Aquela cidade toda cheirava a alho. Resultado: Mané Frajola foi contratado como copeiro do Conde para ganhar dinheiro e parar de vender alho bento. Milagre só acontece quando a prosa do contador de causo padece!
    http://eptv.globo.com/caipira/

    O modo como falam indica que os personagens dessa história são pessoas que

    1.   falam trocando letras
    2.   falam gírias de jovens
    3.   vivem no campo
    4.   vivem em outro país
  31. (HABILIDADE – Identificar o gênero do texto.)

    Leia o texto abaixo.

    Pipoca
    • 2 xícaras de milho de pipoca
    • 1 colher de manteiga ou óleo
    • Sal a gosto
    Coloque a manteiga ou óleo numa panela grande e leve ao fogo forte. Junte o milho e mexa sem parar. Quando o milho começar a estourar tampe a panela e abaixe o fogo para não queimar.

    OBS.: Se gostar de pipoca doce, faça uma calda de açúcar em ponto de fio e jogue as pipocas que já devem estar prontas. Misture bem, esfrie e sirva.

    REIS, Emanoel de Carvalho. Mesa do Pimpolho. Paraná: Pimpolho, s/d.(Coleção A Turminha do Pimpolho).

    Esse texto é
    1.   um bilhete
    2.   um classificado
    3.   uma receita
    4.   uma notícia.
  32. (HABILIDADE – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso.)

    Leia o texto abaixo.

    figura45.jpg

    No final dessa história,

    Item 04 (HABILIDADE – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso.)

    Leia o texto abaixo
    1.   o menino pescou um sapato que estava no fundo do rio.
    2.   o homem ficou bravo, porque não pescou nenhum sapato
    3.   o menino descobriu que pescou o sapato do homem
    4.   o homem decidiu deixar para pescar em outro dia.
  33. (HABILIDADE - Inferir o sentido de palavra ou expressão.)

    Leia o texto abaixo.

    O HOMEM DO OLHO TORTO

    No sertão nordestino, vivia um velho chamado Alexandre. Meio caçador, meio vaqueiro, era cheio de conversas - falava cuspindo, espumando como um sapocururu. O que mais chamava a atenção era o seu olho torto, que ganhou quando foi caçar a égua pampa, a pedido do pai. Alexandre rodou o sertão, mas não achou a tal égua. Pegou no sono no meio do mato e, quando acordou, montou num animal que pensou ser a égua. Era uma onça. No corre-corre, machucou-se com galhos de árvores e ficou sem um olho. Alexandre até que tentou colocar seu olho de volta no buraco, mas fez errado. Ficou com um olho torto.

    RAMOS, Graciliano. História de Alexandre. Editora Record. In Revista Educação, ano 11, n. 124, p. 14.

    Leia novamente a frase abaixo.

    “Alexandre rodou o sertão, mas não achou a tal égua.”

    Nessa frase, rodou significa

    1.   girou
    2.   percorreu
    3.   rodopiou
    4.   analisou
  34. (HABILIDADE – Inferir uma informação implícita em um texto.)

    Leia o texto abaixo.

    O Feitiço do sapo

    Eva Furnari

    Todo lugar sempre tem um doido. Piririca da Serra tem Zóio. Ele é um sujeito cheio de idéias, fica horas falando e anda pra cima e pra baixo, numa bicicleta pra lá de doida, que só falta voar. O povo da cidade conta mais de mil casos de Zóio, e acha que tudo acontece, coitado, por causa da sua sincera mania de fazer “boas ações”. Outro dia, Zóio estava passando em frente à casa de Carmela, quando a ouviu cantar uma bela e triste canção. Zóio parou e pensou: que pena, uma moça tão bonita, de voz tão doce, ficar assim triste e sem apetite de tanto esperar um príncipe encantado. Isto não era justo. Achou que poderia ajudar Carmela a realizar seu sonho e tinha certeza de que justamente ele era a pessoa certa para isso. Zóio se pôs a imaginar como iria achar um príncipe para Carmela. Pensou muito para encontrar uma solução e finalmente teve uma grande idéia de jerico: foi até a beira do rio, pegou um sapo verde e colocou-o numa caixa bem na porta da casa dela.
    FURNARI, Eva. O feitiço do sapo. São Paulo: Editora Ática, 2006, p. 4 e 5. Fragmento.
    Colocar um sapo na porta da casa de Carmela foi uma idéia de jerico, porque essa idéia é
    1.   maldosa
    2.   perigosa
    3.   absurda.
    4.   secreta.
  35. (HABILIDADE – Reconhecer o conflito gerador do enredo.)

    Leia o texto abaixo.

    O Fazendeiro, seu Filho e o Burro

    Um fazendeiro e seu filho viajavam para o mercado, levando consigo um burro. Na estrada, encontraram umas moças que riram e zombaram deles:
    – Já viram que bobos? Andando a pé, quando deviam montar no burro?
    O fazendeiro, então, ordenou ao filho:
    – Monte no burro, pois não devemos parecer ridículos.
    O filho assim o fez. Daí a pouco, passaram por uma aldeia (...) e uns velhos que comentaram:
    – Ali vai um exemplo da geração moderna: o rapaz, muito bem refestelado no animal, enquanto o velho pai caminha, com suas pernas fatigadas.
    – Talvez eles tenham razão, meu fi lho, disse o pai. Ficaria melhor se eu montasse e você fosse a pé.
    Trocaram então as posições.
    Alguns quilômetros adiante, encontraram camponesas, as quais disseram:
    – A crueldade de alguns pais para com os filhos é tremenda! Aquele preguiçoso, muito bem instalado no burro, enquanto o pobre fi lho gasta as pernas.
    – Suba na garupa, meu filho. Não quero parecer cruel, pediu o pai.
    Assim, ambos montados no burro, entraram no mercado da cidade.
    – Oh!! Gritaram outros fazendeiros que se encontravam lá. Pobre burro, maltratado, carregando uma dupla carga! Não se trata um animal desta maneira. (...) Deviam carregar o burro às costas, em vez de este carregá-los.
    O fazendeiro e o filho saltaram do animal e carregaram-no. Quando atravessavam uma ponte, o burro, que não estava se sentindo confortável, começou a escoicear com tanta energia que os dois caíram na água.

    Fábulas de Esopo. www.clubedobebe.com.br

    O problema que dá origem à essa história é

    1.   o burro estava sendo muito maltratado.
    2.   o fazendeiro e seu filho queriam agradar a todas as pessoas e não conseguiam
    3.   o burro estava muito cansado de caminhar.
    4.   o fazendeiro e seu filho precisavam chegar rapidamente ao Mercado da Cidade.
  36. (HABILIDADE AVALIADA – Identificar o tema de um texto.)

    Leia o texto abaixo.

    Animais têm sentimentos?

    Experiências e observações feitas por especialistas mostram que
    é possível que bichos sintam alegria, tristeza, raiva ou ciúme, como nós. Eles não falam, mas parecem demonstrar sentimentos em certas ações. Há casos de elefantes que emitem sons diante de ossos de parentes mortos, como se estivessem se lamentando, e de búfalos que deslizam no gelo, aparentemente só por diversão. Os cães, que convivem de perto com os humanos, conseguem expressar muitas emoções, como medo e alegria.

    CRISTIANINI, Maria Carolina. Recreio. São Paulo: Abril, ano 9, n. 464, jan. 2009.( P050336A9_SUP)


    Qual o tema desse texto?
    1.   O sentimento dos animais
    2.   Os sons dos elefantes
    3.   As brincadeiras dos búfalos.
    4.   A convivência entre cães e homens
  37. (HABILIDADE – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.)

    Leia o texto abaixo.

    E como eles desapareceram?

    Os dinossauros viveram sobre a Terra durante 160 milhões de anos. E como desapareceram completamente? Cientistas explicam que há 65 milhões de anos, caiu no planeta um meteoro de aproximadamente 10 quilômetros. O impacto teria sido tão violento que abriu uma cratera com 200 quilômetros. Uma espécie de nuvem de poeira grossa tampou a luz solar durante seis meses. A Terra resfriou, as plantas não podiam fazer fotossíntese, e os animais não tinham o que comer. Resultado: todos os dinossauros morreram.
    Brasil Almanaque de Cultura Popular, n. 121, 2009, p. 26.(P050272A9_SUP)

    A expressão “durante 160 milhões de anos.” Indica
    1.   lugar
    2.   causa
    3.   tempo.
    4.   modo
  38. (HABILIDADE – Inferir uma informação implícita.)

    Leia o texto abaixo.

    Urso é condenado por roubo de mel na Macedônia

    O sabor de mel foi tentador demais para um urso na Macedônia, que atacou várias vezes as colméias de um apicultor.
    Agora, o animal tem ficha na polícia. Foi condenado por um tribunal por roubo e danos.
    O caso foi levado à Justiça pelo apicultor irritado depois de um ano de tentar, em vão, proteger suas colméias.
    Durante um período, ele conseguiu afugentar o animal com medidas como comprar um gerador e iluminar melhor a área onde os ataques aconteciam ou tocar músicas folclóricas sérvias. Mas quando o gerador ficava sem energia e a música acabava, o urso voltava e lá se ia o mel novamente.
    “Ele atacou as colméias de novo”, disse o apicultor Zoran Kiseloski.
    Como o animal não tinha dono e é uma espécie protegida, o tribunal ordenou ao Estado pagar uma indenização por prejuízos causados pela destruição de colméias, no valor de US$ 3,5 mil.
    O urso continua à solta em algum lugar da Macedônia.

    O que é um apicultor?
    1.   Morador de Macedônia
    2.   Caçador de urso
    3.   Homem irritado
    4.   Criador de abelhas
  39. (HABILIDADE – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que o texto foi produzido e daquelas em que será recebido.)

    Leia os textos abaixo.

    CELULAR NA ESCOLA

    Permitir ou não o uso desses aparelhos nas dependências do colégio é uma discussão bastante atual. Conheça algumas opiniões

    Quando os primeiros celulares chegaram ao mercado brasileiro, na década de 90, eles eram sonho de consumo para muita gente. Quase vinte anos depois, estão tão popularizados que até crianças vivem a carregar modelos ultramodernos, inclusive na escola, onde esses aparelhos já fazem parte do cotidiano dos alunos. “O celular se justifica pela necessidade dos pais monitorarem seus filhos, mas chegou-se a um exagero de uso”, opina Daniel Lobato Brito, diretor administrativo do Colégio Pio XII, em São Paulo.

    Revista Ensino fundamental, ano 4, nº 46, dezembro 2007, seção Comportamento, p.6,.


    FÓRUM DA COMUNIDADE “PODE CELULAR NA SALA-DE-AULA?”

    Ravi

    Celular na sala de aula atrapalha muito, até porque não é simplesmente o toque do celular, mas tem gente que ATENDE o celular se escondendo do professor (ou tentando...) e fica falando, ou então, quando o dono do celular não fala nada, a turma, ou alguns colegas de classe ficam soltando piadas, enchendo o saco, zoando, etc... atrapalhando a galera e a concentração do professor que pode perder o raciocínio ou ainda expulsar os alunos de sala. E concluindo: o celular, em sala de aula, deve ser banido, e tratado com severidade os que descumprirem as regras.
    http://www.orkut.com (adaptado)

    Com relação aos dois textos podemos afirmar que
    1.   destinam-se ao mesmo público.
    2.   tratam do mesmo assunto
    3.   circulam no mesmo lugar
    4.   utilizam a mesma linguagem
  40. (HABILIDADE – estabelecer relações entre partes de um texto identificando repetições ou substituições que contribuem para sua continuidade.)

    Leia o texto abaixo.

    Mãos à água!

    Elas entram em contato com muitas coisas e podem levar microorganismos nocivos para a boca, os olhos e outras partes do corpo. Por isso, as mãos pedem atenção especial. Devem ser lavadas antes das refeições, depois de ir ao banheiro e sempre que tiverem contato com sujeira. A pele da palma das mãos é diferente do restante do corpo, e pode ser lavada mais vezes.

    Revista CHC 176 :: Janeiro/ Fevereiro de 2007 Adriana Bonomo e José Marcos Cunha

    No trecho “Elas entram em contato com muitas coisas...”, a palavra Elas refere-se a

    1.   bocas.
    2.   refeições.
    3.   mãos.
    4.   águas.

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