quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Água da Terra é mais velha do que o Sol

Água da Terra é mais velha do que o Sol

A água dos oceanos da Terra parece ter uma história bem mais antiga do que se acreditava. [Imagem: Bill Saxton/NSF/AUI/NRAO]
Idade da água
Uma equipe de astrofísicos analisou o gás hidrogênio e seu isótopo deutério, espalhados pelo Sistema Solar e concluiu que a água da Terra é mais antiga do que o próprio Sol.
Isótopos são átomos do mesmo elemento que têm o mesmo número de prótons, mas um número diferente de nêutrons. A diferença de massa entre os isótopos resulta em diferenças sutis em seu comportamento durante as reações químicas.
Como resultado, a razão entre hidrogênio e deutério nas moléculas de água pode mostrar sob quais condições as moléculas de água se formaram.
Por exemplo, a água interestelar tem uma alta relação deutério/hidrogênio por causa das temperaturas muito baixas nas quais se formam, dizem os cientistas.
Até agora, não se sabia o quanto desse enriquecimento de deutério foi removido por processamento químico durante o nascimento do Sol, ou quanto de água rica em deutério o Sistema Solar recém-nascido foi capaz de produzir.
A equipe criou então modelos que simulam um disco protoplanetário nos quais todo o deutério do gelo do espaço já foi eliminado por transformação química, e o sistema tem que começar de novo "do zero" a produzir gelo com deutério em um período de milhões de anos.
Eles fizeram isso para ver se o Sistema Solar poderia produzir água com as proporções de deutério e hidrogênio encontradas em amostras de meteoritos, na água dos oceanos da Terra e nos cometas.
A equipe concluiu que não, que o Sistema Solar não produziria água desse tipo, o que foi interpretado como uma mostra de que pelo menos um pouco da água em nosso Sistema Solar - incluídos aí os oceanos da Terra - tem origem no espaço interestelar anterior ao nascimento do Sol.
A constatação é crucial para a busca de vida fora da Terra porque, se isso aconteceu aqui, deve acontecer em outros sistemas planetários, que podem nascer em ambientes bastante adequados a servir como base de uma futura vida orgânica.
Bibliografia:

The ancient heritage of water ice in the solar system
L. Ilsedore Cleeves, Edwin A. Bergin, Conel M. O D. Alexander, Fujun Du, Dawn Graninger, Karin I. Oberg, Tim J. Harries
Science
Vol.: 345 no. 6204 pp. 1590-1593
DOI: 10.1126/science.1258055

Fonte: Inovação Tecnologica

6 formas como o grafeno poderá mudar o mundo

Pesquisadores da Universidade de Manchester trabalhando com o grafeno (Fonte da imagem:Divulgação/Universidade de Manchester)
Se você acompanha de forma regular tudo o que postamos aqui no Tecmundo, você com certeza já leu algum artigo sobre o grafeno. Não é para menos, pois atualmente esse nanomaterial é a grande vedete dos estudos tecnológicos. E, acredite, toda a empolgação dos cientistas – e também das grandes empresas – sobre a descoberta pode ser facilmente justificável.
A Nokia, por exemplo, anunciou recentemente que investiria mais de um bilhão de dólares em estudos envolvendo o grafeno, dinheiro que é, inclusive, oriundo de um fundo criado para financiar trabalhos desenvolvidos exclusivamente sobre o material.
As propriedades do grafeno são únicas e, ao que tudo indica, podem ser aplicadas em diversos usos diferentes. Ele é ultraleve, é 100 vezes mais rápido que o silício, se mostra 200 vezes mais forte do que o aço e tem diversas características ópticas e térmicas que, pelo menos nos testes básicos, são surpreendentemente favoráveis a diversas aplicações.
Assim, enquanto em alguns casos o material pode baratear custos, em outros ele vem se mostrando capaz de apresentar resultados mais eficientes e confiáveis. Mas, afinal de contas, de quais aplicações estamos falando?

Crucial para o futuro da tecnologia

O grafeno tem sido considerado por algumas companhias como um dos salvadores do futuro da tecnologia. Por quê? Bem, os cientistas vêm se desdobrando para conseguir desenvolver circuitos de silício cada vez menores, um desafio que pode se tornar impossível de ser superado dentro de pouco tempo.
Grafeno sendo extraído (Fonte da imagem: Reprodução/Universidade de Manchester)
Isso acontece devido ao fato de que, quanto menores são os ambientes de trabalho, mais instáveis os elétrons acabam ficando – comportando-se mais ou menos como uma gota de água que cai em cima de uma chapa superquente.
E é aí que o grafeno entra. Muitos pesquisadores acreditam que as propriedades quânticas do material permitirão que os novos circuitos fabricados com ele sejam menores e ainda mais eficientes.

Melhor qualidade de áudio

A criação de fones de ouvido com qualidade nunca antes vista é a prova de que a aplicação do grafeno pode abranger diversos ramos diferentes da tecnologia. A ideia partiu de alguns pesquisadores da Universidade da Califórnia, que desenvolveram o primeiro fone de ouvido de grafeno do planeta.
Fones cheios de qualidade sonora (Fonte da imagem: Reprodução/ExtremeTech)
O que eles fizeram foi recriar a tradicional estrutura de um alto-falante, aproveitando todas as propriedades revolucionárias do material. Trocando em miúdos, sabemos que um alto-falante tradicional trabalha com a vibração de um diafragma de papel; é a sua movimentação que produz as frequências sonoras. O problema é que ele precisa contar com “amortecedores”, além de se desgastar com o tempo e não ter 100% de fidelidade.
O invento dos cientistas traz um diafragma feito de grafeno e que possui apenas 30 nanômetros de espessura. Preso entre dois eletrodos de silício (são eles que permitem a vibração do material para a produção do som), ele se mostrou incrivelmente resistente e fiel, trazendo uma qualidade de áudio próxima à dos principais produtos atualmente no mercado – isso que estamos falando de um protótipo extremamente rústico.

Uma internet bem mais veloz

Entre os estudos realizados com o grafeno existem também alguns trabalhos que visam aplicar o material em uma nova espécie de cabo de transmissão de dados para a internet. Segundo uma pesquisa publicada pela revista Nature Communication, a ideia é aproveitar toda a velocidade alcançada pelos elétrons no grafeno – as células se movem nele centenas de vezes mais rapidamente do que nos cabos atualmente utilizados.
Internet bem mais rápida (Fonte da imagem: Reprodução/iStock)
Valendo-se de uma combinação do grafeno com algumas minúsculas estruturas metálicas conhecidas como nanoestruturas plasmônicas, os cientistas conseguiram fazer com que o material seja capaz de absorver mais luz – algo que era o principal obstáculo na utilização do grafeno nesse tipo de trabalho.
O estudo foi conduzido em 2011 e na equipe estão inclusive os dois cientistas russos que descobriram o grafeno em 2010, Andre Geim e Kostya Novoselov. Assim, novidades nesse sentido deverão surgir nos próximos anos.
Já em outra pesquisa, essa feita pelos cientistas da Universidade de Berkeley, na Califórnia, descobriu-se que talvez o segredo não esteja nos cabos, mas sim nos moduladores de rede – equipamento responsável por gerenciar o envio dos pacotes na internet.
No trabalho, liderado pelo professor de engenharia Xiang Zhang, o grupo de estudo construiu um modulador com capacidade de transmissão muito superior à dos atuais. De acordo com eles, a invenção pode elevar a velocidade da transmissão de dados a taxas que chegam aos 100 terabits.

Pode limpar a água

Além de servir para a evolução dos mais diversos equipamentos eletrônicos, o grafeno também apresenta diversas outras aplicações – como purificar a água, por exemplo, inclusive transformando a água salgada em potável. A ideia é simples e segue os mesmos princípios dos filtros tradicionais.
Reprodução artística de uma folha de grafeno (Fonte da imagem: Reprodução/Universidade de Manchester)
O processo, criado por pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), consiste em fazer com que a água salgada passe por dentro de um filtro extremamente fino e construído com grafeno. Nele, somente as moléculas do líquido podem passar, ou seja, ele é capaz de reter todo o sal presente nele.
Além do sal, o grafeno também tem se mostrado eficiente na hora de eliminar outros elementos da água – inclusive a radioatividade. Um trabalho desenvolvido em conjunto pela Universidade Rice, nos EUA, e pela Universidade Estatal de Moscou, na Rússia, mostrou que o óxido de grafeno pode ser utilizado para eliminar materiais radioativos do líquido.
Limpando a água contaminada (Fonte da imagem: Reprodução/Universidade Rice)
Tudo porque ele seria capaz de fazer com que as toxinas presentes na água acabem se aglomerando, criando grandes flocos de “sujeira”. Isso tornaria bem mais fácil o trabalho de identificar e eliminar esse tipo de poluição. Só é preciso cuidado, pois a água com grafeno também pode se transformar em algo extremamente corrosivo.

Baterias mais eficientes

As baterias são um dos campos de estudo mais abordados pelas universidades do mundo todo quando o assunto é o grafeno. As propriedades do material vêm sendo aplicadas de diversas maneiras – e vários resultados bem positivos já apareceram em testes relativamente simples.

Algumas descobertas vêm acontecendo até mesmo por acaso. Recentemente,um aluno da UCLA, nos Estados Unidos, buscava novas maneiras de fabricar folhas de grafeno. Enquanto realizava as suas experiências, ele acabou, sem querer, descobrindo uma forma de criar um supercapacitor. Basicamente ele criou um disco de grafeno que, com apenas dois segundos de carga, conseguiu manter um LED aceso por cinco minutos.
Já alguns engenheiros da Universidade de Stanford, também nos EUA, pegaram um modelo antigo de bateria de níquel e aço e simplesmente substituíram o carbono, um dos elementos presentes na solução responsável por fazer a condução de energia, por grafeno. Com isso, eles conseguiram fazer com que a bateria tivesse a sua carga totalmente completada em poucos minutos – acelerando a recarga do dispositivo em “apenas” mil vezes.
Baterias flexíveis (Fonte da imagem: Reprodução/RSC)
Ainda em 2011, logo após a “descoberta” do grafeno, pesquisadores do KAIST (Korea Advanced Institute of Science and Technology) já trabalhavam em uma bateria usando o material. Segundo os coreanos, uma bateria flexível poderia apresentar um desempenho muito bom – além de ser útil para os gadgets dobráveis que vêm sendo desenvolvidos pelas grandes companhias de eletrônicos.
E as ideias não param por aí. Cientistas do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos, criaram um nanocomposto de grafeno com estanho que deu forma a alguns eletrodos bem mais potentes do que os usados atualmente.
Novas baterias (Fonte da imagem: Reprodução/Universidade Northwestern)
Enquanto isso, na Universidade Northwestern, também nos EUA, os estudiosos trabalham no desenvolvimento de baterias com um conceito inovador. Elas contariam com várias camadas de grafeno, e o íon de lítio seria inserido entre essas “lâminas”. O resultado, segundo o trabalho, seria algo capaz de fazer esses componentes durarem até dez vezes mais do que as baterias utilizadas atualmente.

Novos semicondutores, circuitos, chips...

Uma das principais indústrias que estão de olho no desenvolvimento das tecnologias do grafeno é a de semicondutores. Isso porque várias das propriedades do material são muito interessantes para a criação desse tipo de produto.
Buscando novas tecnologias (Fonte da imagem: Reprodução/SammyHub)
O grafeno possui 200 vezes mais mobilidade de elétrons do que o silício usado nos componentes atuais, por exemplo. Tal característica, segundo o Advanced Institute of Technology (SAIT), seria capaz de produzir, por exemplo, processadores com até 300 GHz de frequência.
Enquanto isso, os cientistas da Universidade de Wisconsin-Milwaukee, nos EUA, trabalham no desenvolvimento de transistores com base em um submaterial obtido a partir do grafeno: o monóxido de grafeno. A principal vantagem do novo material seria a sua versatilidade, uma vez que ele consegue ser isolante, condutor e semicondutor. Já os pesquisadores na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, descobriram que o grafeno pode ser utilizado para a criação de transistores transparentes.
Nanochips também estão sendo estudados – e algumas pesquisas conduzidas pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology) mostram que o DNA pode trabalhar em conjunto com o grafeno no desenvolvimento de novas e revolucionárias tecnologias.
O DNA e o grafeno. Uma combinação perfeita? (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Falando de forma mais simplificada (se é que isso é possível), os cientistas descobriram que uma simples molécula de DNA pode servir como uma espécie de forma para o grafeno, algo que teoricamente tornaria possível a impressão dos circuitos.

Mais, muito mais

Além dos tópicos apresentados nesse artigo, o grafeno ainda tem um potencial de uso praticamente infinito. A cada dia novas pesquisas envolvendo o material aparecem, incluindo a criação de roupas, novas e melhores telas com sensibilidade a toques ou o desenvolvimento de materiais superleves e resistentes.
Estimativas apontam que produtos utilizando o material podem aparecer antes de 2020, incluindo telas touchscreen e diversos outros equipamentos. Será que essa descoberta se confirmará mesmo revolucionária?
FONTE(S)

terça-feira, 7 de outubro de 2014

FEIRA DE CIÊNCIAS E CULTURA DA 6ª CREDE - 2014

Criado em Quarta, 24 Setembro 2014 18:49




FEIRA DE CIÊNCIAS E CULTURA DA 6ª CREDE - 2014

Tema: UMA VIAGEM AO MUNDO DO CONHECIMENTO
  
A Feira de Ciências e Cultura da 6ª CREDE tem como principal finalidade integrar os alunos e professores do Ensino Médio e do Ensino Fundamental das escolas públicas dos municípios da abrangência da 6ª CREDE na perspectiva de proporcionar uma expansão dos trabalhos científicos desencadeados em nossas escolas.

DIA: 31 de outubro de 2014

LOCAL: EEM Professor Luiz Felipe – SOBRAL – CE

CATEGORIAS:

I - Linguagens
II - Ciências da Natureza e Matemática
III - Ciências Humanas
IV - Ciências Ambientais
V - Robótica Educacional
VI - Iniciação Científica - Ensino Fundamental

PERÍODO DE INSCRIÇÃO: 24 de setembro até 24 de outubro de 2014.








PROGRAMAÇÃO:
prog feira 2013


UFC VIRTUAL REABRE INSCRIÇÕES PARA CURSOS DE INCLUSÃO DIGITAL EM SOBRAL







A Universidade Federal do Ceará, através do Instituto Universidade Virtual (Instituto UFC Virtual),
 em parceria com o Governo Estado do Ceará por meio da Secretaria de Educação (SEDUC),
 através do Centro de Educação a Distância do Ceará (CED), reabrem inscrições para cursos
 na área das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação. As inscrições vão até dia 10 de 
outubro, e a aula inaugural será dia 11 de outubro no Centro de Educação a Distância do Ceará (CED),
 localizado na Rua Iolanda Barreto, s/n, centro (por trás do IFCE-Sobral). O objetivo principal das
 formações é promover qualidade à prática acadêmica, através da inclusão social e democratização
 do ensino de informática, além de propiciar também a comunidade a oportunidade de conhecer estas
 tecnologias. O curso será mediado na modalidade semipresencial através de um Ambiente 
Virtual de Aprendizagem (AVA) e de aulas presenciais. Professores e Comunidade Além de 
professores da rede pública de ensino, os cursos também terão vagas destinadas a comunidade
 em geral. Desta forma, a projeto busca trazer para mais próximo do público em geral,
 conhecimentos e qualificação nas áreas da Tecnologia da Informação e Comunicação.

Realize sua incrição:
FAÇA SUA INSCRIÇÃO CLICANDO AQUI.
HORÁRIOS:
SEGUNDA - 14H ÀS 18H
TERÇA - 18H ÀS 22H
QUARTA - 18H ÀS 22H

FAÇA SUA INSCRIÇÃO CLICANDO AQUI.
HORÁRIOS:
SEGUNDA - 8H ÀS 12H
SEGUNDA - 14H ÀS 18H
SEGUNDA - 18H ÀS 22H

Faça sua inscrição clicando aqui. 

HORÁRIOS:

SEGUNDA E QUARTA - 14H ÀS 18H
SEGUNDA E QUINTA - 18H ÀS 22H


 Coordenação Geral: Prof. Herbert Lima ( herbert@virtual.ufc.br)
Confira nossas fotos clicando aqui.
E-mail da Secretaria dos Cursos da SECADI/MEC/UFC: secadiufc@gmail.com
Fale Conosco: (85) 8972-2206 (Oi) / (85) 9692-6971 (TIM) / (85) 9229-4628 (Claro) / (85) 8141-7682 (Vivo)
Outras informações podem ser obtidas também nos seguintes endereços:

- Notícias da UFC Virtual - http://www2.virtual.ufc.br/portal2/index.php/noticias

- Facebook do CED/SEDUC - www.facebook.com/cedceara

- Twitter do CED/SEDUC - https://twitter.com/cedceara

- Flickr do CED/SEDUC - https://www.flickr.com/photos/cedceara/sets/
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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Jovem de Futuro







Olá,
Iniciam-se hoje, segunda-feira (6), os cursos de Educação a Distância (EaD) do Instituto Unibanco para os professores das escolas participantes do Programa Ensino Médio Inovador/Jovem de Futuro (ProEMI/JF).
Cerca de 30 mil docentes de mais de duas mil escolas parceiras do ProEMI/JF se inscreveram. O objetivo é disseminar e favorecer a implementação das metodologias pedagógicas e de gestão escolar do projeto nas escolas públicas parceiras.
A formação também busca contribuir para o desenvolvimento pessoal e profissional dos professores, constituindo uma importante ferramenta para a construção colaborativa de conhecimentos e o compartilhamento de informações entre grupos.
Os cursos são divididos em quatro módulos: panorama da Metodologia; discussão de temas relacionados ao conteúdo da Metodologia; passo a passo para a implementação da Metodologia na escola; e reflexão sobre a prática realizada. Os cursos têm o acompanhamento de um tutor virtual especializado.
A grade do curso inclui cinco Metodologias Pedagógicas e uma Metodologia de Mobilização e Articulação, sendo elas: Agente Jovem; Entendendo o Meio Ambiente Urbano, Entre Jovens – Língua Portuguesa e Matemática (1º e 3º anos); Introdução ao Mundo do Trabalho; Jovem Cientista; e Valor do Amanhã na Educação. A formação tem duração de quatro semanas e será encerrada no dia 02/11.
Ao terminar o curso, o participante deverá avaliar o conteúdo e registrar seus comentários, críticas e sugestões. Esta avaliação de qualidade estará disponível até o dia 09 de novembro. É muito importante que todos os docentes que participarão da formação respondam a pesquisa para que possamos melhorar os próximos cursos ofertados. Após a finalização, o participante também poderá imprimir o seu termo de conclusão caso tenha cumprido a frequência mínima de 75%, realizado a Avaliação de Qualidade e alcançado nota igual, ou superior a 7  na média das atividades avaliativas.
Então, fique de olho nas datas:

Clique aqui para baixar um guia de estudos que poderá auxiliar nos primeiros momentos dentro do Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Em caso de dúvidas, entre em contato por meio dos telefones abaixo:
Atendimento das 08h às 20h30, de segunda a sexta.
Desejamos a todos uma ótima formação!

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

submissão de trabalhos para a Conferência Nacional de Educação Matemática e Ensino de Ciências.

A Conferência Nacional de Educação Matemática e Ensino de Ciências - CONEMCI é uma iniciativa da Universidade Federal do Ceará (UFC) através do Instituto Universidade Virtual (Instituto UFC Virtual) em parceria com o Governo Estado do Ceará por meio da Secretaria de Educação (SEDUC) através do Centro de Educação a Distância do Ceará (CED). O evento constitui-se de um espaço privilegiado no qual os professores e estudantes da rede pública, bem como o público em geral, têm a oportunidade de discutir sobre o Ensino de Educação Matemática e Ciências, divulgar pesquisas com foco na realidade vivenciada em sala de aula e ter contato com pesquisadores renomados sobre a temática de Educação Matemática e Ciências.
A conferência ocorrerá nos dias 30 e 31 de outubro e no dia 1 de novembro de 2014 no Centro de Educação a Distância do Ceará, em Sobral.
As inscrições são totalmente gratuitas e podem ser realizadas atraves do site: http://encontronacional.virtual.ufc.br/conemci/
Submissão de trabalhos:
Estará aberto para submissão de trabalho no período de 19/09/2014 a 19/10/2014.
Os trabalhos devem referir-se a projetos desenvolvidos nas escolas públicas estaduais ou municipais, nas áreas de Química, Física, Biologia, Matemática e ciências afins.
Os trabalhos serão apresentados na forma de resumo que deverão conter a seguinte formatação:
a) Resumo do Projeto em até 500 palavras.
b) 01 (um) o autor e até 02 (dois) coautores
c) Salvo nos formatos (.doc), (.docx) ou (.pdf)
d) Tamanho do papel: A4 (29,7 x 21cm)
e) Fonte: Times New Roman, tamanho 12 cm
f) Título/subtítulo em negrito, caixa alta, centralizado
g) O nome dos autores e coautores: fonte tamanho 12, recuo à direita, acrescido de nota de rodapé em tamanho 10, contendo nível de formação, área de atuação e local de trabalho, bem como outras informações que o autor considerar relevantes.
Os trabalhos submetidos e aprovados deverão ser apresentados na forma oral, sua apresentação será de acordo com a programação a ser divulgada posteriormente.
Por favor, repassem este e-mail a seus contatos!
Vamos fazer deste evento um espaço de troca de experiências entre os professores de Ciências e Matemática do Ceará!
Caniggia Carneiro
ENCONTRONACIONAL.VIRTUAL.UFC.BR


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Antimatéria no espaço reacende interesse na matéria escura


Redação do Site Inovação Tecnológica - 22/09/2014

Antimatéria no espaço reacende interesse na matéria escura
Apesar de mostrar comportamentos muito diferentes dos pósitrons e elétrons, quando os dados são combinados eles revelam uma linha única suave e crescente, um resultado intrigante, para o qual ainda não há explicações.[Imagem: M. Aguilar et al. - 10.1103/PhysRevLett.113.121102]
Elétrons e antielétrons
A equipe do Espectrômetro Magnético Alfa (AMS-2 -Alpha Magnetic Spectrometer-2), um detector bilionário a bordo da Estação Espacial Internacional, apresentou novos dados confirmando o excesso de antielétrons, ou pósitrons, entre os raios cósmicos.
Os dados confirmam os resultados iniciais,anunciados no início do ano passado, e ampliam a precisão das medições dos elétrons e dos pósitrons vindos do espaço - entre os chamados raios cósmicos.
O fluxo de pósitrons é significativamente diferente do fluxo de elétrons acima dos 30 GeV, o que sugere que pósitrons e elétrons têm uma origem diferente, conforme já vinha sendo sugerido por diversos outros experimentos.
Os espectros de energia mostram comportamentos dos pósitrons e elétrons muito diferentes em diferentes energias.
Contudo, quando são combinados, eles formam uma linha única suave e crescente, um resultado intrigante, para o qual ainda não há explicações.
Partículas de matéria escura
Os modelos astrofísicos mais aceitos sobre as colisões de partículas interestelares preveem que a fração de pósitrons em relação aos elétrons deveria diminuir com o aumento da energia. Mas todos os experimentos feitos até agora documentaram uma elevação, desafiando as teorias vigentes.
Uma possível explicação para esta diferença é que os pósitrons estariam sendo criados em aniquilações entre as hipotéticas partículas que formam a matéria escura - uma das teorias propõe que a matéria escura é formada por uma partícula chamada WIMP (Weakly Interacting Massive Particles, partículas maciças fracamente interativas), que se chocariam umas com as outras formando pares elétrons-pósitrons.
Contudo, a equipe afirma que serão necessários dados com maior energia para definir se essa diferença entre matéria e antimatéria é gerada pela matéria escura ou por outras fontes, como pulsares, por exemplo.
Se forem descartadas outras fontes, os dados seriam compatíveis com partículas de matéria escura com massas da ordem de 1 TeV (tera-elétron Volt) - cerca de 1.000 vezes a massa do próton.
Isto está sendo aclamado como um marco importante pelos astrofísicos, devido aos contínuos fracassos na busca pela matéria escura, o que tem feito alguns deles pensarem em simplificar as teorias em busca de comprovação, enquanto outros propõem explicações baseadas em sabores misturados e evaporação quântica.
O AMS-2 registrou 41 bilhões de eventos, identificando 580.000 pósitrons e 9,2 milhões de elétrons, em faixas de energia que vão aos 500 GeV para os pósitrons e 700 GeV para os elétrons.
Bibliografia:

Electron and Positron Fluxes in Primary Cosmic Rays Measured with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station
M. Aguilar et al. (AMS Collaboration)
Physical Review Letters
Vol.: 113, 121102
DOI: 10.1103/PhysRevLett.113.121102

Fonte: Inovação tecnológica